Santos Silva fez o alerta em dia de aniversário. Devido ao aumento de 11 por cento nos descontos para a Caixa Geral de Aposentações (que serão pagos pela primeira vez este ano) e pelos aumentos salariais de 2,1 por cento, a Universidade da Beira Interior (UBI) pode não ter dinheiro para pagar os salários. “Se a UBI não for reembolsada, o pagamento dos salários no final do ano estará em risco”, disse Manuel Santos Silva durante o discurso comemorativo do 22º aniversário da instituição.
Perante o director-geral do Ensino Superior, António Dias, o reitor da UBI aproveitou o dia de festa para fazer duras críticas ao Governo, acusando o Executivo de José Sócrates de estar a “ultrapassar todos os limites”. “Compreendemos e devemos ser solidários com os problemas financeiros do País, mas julgo que se estão a ultrapassar todos os limites e que deveria imperar o bom senso”, acusando o Governo de falta de atenção para com o Ensino Superior.
“DISCRIMINAÇÃO DO INTERIOR PELA NEGATIVA E NÃO PELA POSITIVA”
Manuel Santos Silva lembrou que o financiamento, por aluno, transferido pelo Governo para a UBI situa-se nos três mil 393 euros por aluno, o mais baixo de todas as universidades portuguesas e é “muito inferior” ao dispendido com um aluno do ensino secundário, originando, assim, “uma discriminação do Interior pela negativa e não pela positiva”, disse o reitor.
O quadro sombrio prosseguiu ao referir que as regras impostas pelo Ministério da Ciência e do ensino Superior para atribuição de vagas financiadas, em áreas estratégicas de Ciência e Tecnologia, “poderá conduzir à extinção dessas formações no Interior do País”, tal como acontece já hoje, por exemplo, no curso de Matemática que a UBI mantém, mesmo sem financiamento do Governo, por ser considerado estratégico e não existir em nenhuma universidade do Interior do País.
António Dias, director-geral do Ensino Superior limitou-se a dizer que tomou “boa nota” das preocupações, que transmitirá à tutela, manifestando apreço e reconhecimento pelo trabalho desenvolvido pela UBI onde as 32 licenciaturas já funcionam de acordo com o Processo de Bolonha.
Perante o director-geral do Ensino Superior, António Dias, o reitor da UBI aproveitou o dia de festa para fazer duras críticas ao Governo, acusando o Executivo de José Sócrates de estar a “ultrapassar todos os limites”. “Compreendemos e devemos ser solidários com os problemas financeiros do País, mas julgo que se estão a ultrapassar todos os limites e que deveria imperar o bom senso”, acusando o Governo de falta de atenção para com o Ensino Superior.
“DISCRIMINAÇÃO DO INTERIOR PELA NEGATIVA E NÃO PELA POSITIVA”
Manuel Santos Silva lembrou que o financiamento, por aluno, transferido pelo Governo para a UBI situa-se nos três mil 393 euros por aluno, o mais baixo de todas as universidades portuguesas e é “muito inferior” ao dispendido com um aluno do ensino secundário, originando, assim, “uma discriminação do Interior pela negativa e não pela positiva”, disse o reitor.
O quadro sombrio prosseguiu ao referir que as regras impostas pelo Ministério da Ciência e do ensino Superior para atribuição de vagas financiadas, em áreas estratégicas de Ciência e Tecnologia, “poderá conduzir à extinção dessas formações no Interior do País”, tal como acontece já hoje, por exemplo, no curso de Matemática que a UBI mantém, mesmo sem financiamento do Governo, por ser considerado estratégico e não existir em nenhuma universidade do Interior do País.
António Dias, director-geral do Ensino Superior limitou-se a dizer que tomou “boa nota” das preocupações, que transmitirá à tutela, manifestando apreço e reconhecimento pelo trabalho desenvolvido pela UBI onde as 32 licenciaturas já funcionam de acordo com o Processo de Bolonha.
Diário XXI
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