Serra da Estrela passa a Pólo de Desenvolvimento Turístico, integrado na Área Regional de Turismo do Centro,
gerida a partir de Coimbra
EVOLUÇÃO ou REGRESSÃO ?
A Região de Turismo da Serra da Estrela (RTSE) teve o seu fim. Foi no dia 10 de Abril (deste ano), na sequência da publicação apresentada no Diário da República que veio alterar o regime jurídico das áreas regionais do turismo.
Foi com a chegada da nova legislação, que as Áreas Regionais passaram a ser só cinco, coincidentes com as NUTS II - Norte, Centro (gerida a partir de Coimbra), Lisboa, Alentejo e Algarve.
A principal novidade a acrescentar a este nova tematica prende-se com a criação de seis novos Pólos de Desenvolvimento Turístico, integrados nas Áreas Regionais. A estes organismos vai competir, segundo a tutela, a valorização turística e o aproveitamento sustentado dos recursos turísticos das respectivas áreas.
Ao que parece, o governo tenta justificar esta nova medida alegando a necessidade de "dotar os organismos públicos, na área do turismo, das competências indispensáveis à afirmação de Portugal enquanto um dos principais destinos turísticos europeus".
O Pólo de Desenvolvimento Turístico da Serra da Estrela
Com a entrada em vigor da nova legislação, o Pólo de Desenvolvimento Turístico da Serra da Estrela passa a integrar os municípios de Fornos de Algodres, Gouveia e Seia (Serra da Estrela), Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Guarda, Manteigas, Mêda, Pinhel, Sabugal e Trancoso (Beira Interior Norte) e Belmonte, Covilhã e Fundão (Cova da Beira).
Já agora, vale a pena pensar nisto ...
.........................................
Foi criada uma comissão instaladora para dar andamento ao processo de organização e eleição dos órgão. Integram esta comissão, o actual presidente da RTSE, o presidente da comissão vitivinícula da Beira Interior, a Turistrela, um município indicado pela respectiva associação nacional e um representante do secretário de estado do turismo. Para Jorge Patrão a criação da entidade regional da Serra da Estrela é uma batalha ganha. Uma luta que de acordo com este responsável não contou “ nem com os governos civis, nem com partidos da região, tendo havido demissões nas concelhias devido a este facto. E que não ganhou, não se vai juntar à festa porque enquanto aqui estiver não permito.”
Uma das principais consequências da nova organização jurídica é “o reforço da promoção desta região. Neste decreto a Serra da Estrela é um polo de entidade regional.”
Radiocovadabeira
Serra da Estrela passa a Pólo de Desenvolvimento Turístico, integrado na Área Regional de Turismo do Centro, gerida a partir de Coimbra. Região de Turismo da Serra da Estrela foi extinta.
(...)Com a chegada da nova legislação, passam a existir apenas cinco Áreas Regionais, coincidentes com as Nomenclaturas das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos de Nível II (NUTS II) - Norte, Centro (gerida a partir de Coimbra), Lisboa, Alentejo e Algarve. A novidade é a criação de seis Pólos de Desenvolvimento Turístico, integrados nas áreas regionais. A Serra da Estrela, a par do Douro, Leiria-Fátima, Oeste, Litoral Alentejano e Alqueva são as zonas que receberam a nova designação. A estes organismos vai competir, segundo a tutela, a valorização turística e o aproveitamento sustentado dos recursos turísticos das respectivas áreas.(...)
Sem comentários:
Enviar um comentário