Investigadores nipónicos afirmam ter conseguido reconstituir as vozes da Gioconda e de Leonardo da Vinci, por ocasião da promoção publicitária no Japão do filme «Código Da Vinci» que hoje tem estreia mundial.
Partindo dos retratos da Mona Lisa e do seu autor, investigadores de um laboratório especializado em acústica reconstituíram-lhes as vozes com base na sua morfologia facial, através de métodos utilizados nos inquéritos criminais.
Os resultados da experiência estão disponíveis no site japonês da Microsoft http://promotion.msn.co.jp/davinci/voice.htm.
«Pensamos ter conseguido reconstituir as vozes mais próximas possíveis, ou até talvez exactamente as mesmas», afirma no site o responsável pelo laboratório, Mastumi Suzuki.
A partir do célebre retrato da Mona Lisa, Suzuki, um antigo engenheiro da polícia científica, estimou que ela tinha 1,68 metros de altura e um timbre de voz relativamente baixo para uma mulher.
«Não podemos saber ao certo que tamanho teria, mas medimos o comprimento do seu indicador direito, comparando-o com a altura média das italianas», explicou.
Mona Lisa teria também uma voz um pouco nasalada, tendo em conta o tamanho do nariz, ainda segundo o engenheiro japonês.
A voz de Leonardo da Vinci foi reconstituída a partir do célebre auto-retrato do pintor italiano que o representa com uma longa barba branca e cerca de 60 anos.
«Como a barba encobre boa parte da cara nesse retrato, não conseguimos estabelecer precisamente a morfologia do rosto. Pensamos que tinha um grande queixo quadrado, correspondente a um timbre de voz doce e baixo», precisou Suzuki.
Entrevistado frequentemente pelos média japoneses, este engenheiro já foi convidado a analisar gravações de vídeo atribuídas ao chefe da rede terrorista Al Qaeda, Osama bin Laden.
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