"O Estado devia submeter-se à dura lei a q se submetem as empresas privadas; e os trabalhadores do Estado aos receios com que vivem os outros. No dia em que isso acontecesse, a situação económica do país começaria a mudar..." - Júdice, no Público
é este o paradigma!!! está claro o que se pretende fazer... o trabalhador tem de ter os mesmos receios! sem o medo a economia não funciona! e que lei dura é essa??? será o Código de Trabalho?
Há que defender os interesses instalados. A este Judice respondo-lhe que a economia do país começa a funcionar quando romper com a lógica, pura e dura, do lucro. que a economia começa a funcionar quando tiver subjacente a satisfação das necessidades do todo. que a economia não é um fim, é um mero instrumento. a economia, vista desta forma dogmática só serve para servir uns poucos, aos outros a precariedade e o receio.
Que a economia do país começa a funcionar, por exemplo, qd se inverter a estrutura de receitas, via impostos, do Estado. Saberá Judice (eu sei que ele sabe!) que os impostos indirectos (injustos pq pagam todos por igual, desde o Belmiro ao Santo Óvia) representam mais que os directos. que no que concerne aos impostos directos o IRS representa é 1,5 do IRC.
que o IRS 87,5% são pagos por assalariados e apenas 12,5% pelos trabalhadores com profissões liberais, os patrões ...
A política ao serviço de um punhado de privilegiados, da classe dominante, tem nestes judices os fieis defensores da injustiça! e tenta-se, mentido muitas vezes, que a mentira se torne verdade!
O Serviço Público é uma conquista do povo português! Há quem nunca se tenha revisto nestas aquisições, que estando à frente de governos nomeia para as empresas /institutos /serviços pessoas que não querem o serviço público. a culpa do estado da FP é desses senhores, que em alternância vão rodando pelas administrações dos SP's!
Em relação isto, o senhor jucice não refere uma palavra...para ele o problema está na falta de receio do trabalhadores!!! A promoção da insegurança laboral, bem como o discurso do "vivemos a cima das possibilidades" é sempre feita por pessoas que não sabem o que é viver com menos de 500 contos de salário! Dá que pensar...
A estes senhores têm respondido os trabalhadores. Hoje serão mais uns milhares, na defesa do Serviço Público, contra a sua destruição. Porque esta é uma luta pela democracia, pelo direito ao trabalho com direitos. E não faz sentido uma economia fora destes parâmetros que a efectivar-se, como defendem os judices, seria sempre um retrocesso!
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