quarta-feira, janeiro 11, 2006

Criança em situação de risco na Covilhã

O caso envolve uma menina de 19 meses e a mãe. Ambas deram entrada no Hospital Pêro da Covilhã, no final de Novembro, “com evidentes sinais de maus tratos” por parte do companheiro da mãe - que não é o pai da criança - disse ao Diário XXI uma fonte da CPCJ. Na altura, os serviços de assistência social do Hospital Pêro da Covilhã apresentaram o caso ao Ministério Público e à CPCJ, tendo também sido desencadeado um processo autónomo por parte da GNR.
Ouvido pelo Ministério Público, o indivíduo foi proibido de contactar com a menor (entregue à mãe) e obrigado a abandonar o lar, numa freguesia rural do concelho. No entanto, as assistentes sociais da Câmara da Covilhã e dos serviços regionais da Segurança Social constataram, no local, que a ordem judicial estava a ser desrespeitada. “O indivíduo estava em contacto com a criança, mas a menina não evidenciava maus tratos”, acrescentou a mesma fonte. Em face da constatação, o procurador do Tribunal da Covilhã solicitou uma “intervenção urgente” para afastar o homem da criança.
Com poderes para retirar a menina à mãe, colocando-a numa instituição de acolhimento, os técnicos da CPCJ optaram por deixar a criança à guarda dos avós, cuja a habitação dista pouco mais de 100 metros da casa do alegado agressor. “Desde o dia 16 de Dezembro que os avós se responsabilizaram pela guarda da criança”, informou a mesma fonte da CPCJ.[Diário XXI]

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