O Reitor diz que o que o tribunal estabelece é o que está a ser feito. E acrescenta que houve confusão na interpretação dos documentos. Alunos insistem na contestação dos critérios de avaliação e promoveram referendo sobre o assunto
A Universidade da Beira Interior (UBI) vai recorrer da sentença do Tribunal Administrativo de Castelo Branco, que na semana passada deu razão à Associação Académica na contestação aos critérios de avaliação adoptados por alguns professores.
A Universidade da Beira Interior (UBI) vai recorrer da sentença do Tribunal Administrativo de Castelo Branco, que na semana passada deu razão à Associação Académica na contestação aos critérios de avaliação adoptados por alguns professores.
Por outro lado, a AAUBI pretende reforçar a sua posição e promoveu ontem um referendo na academia, onde consultou os alunos se querem continuar com os critérios de avaliação fixados por cada docente ou não.
A Associação Académica interpôs em Novembro uma providência cautelar por entender que alguns professores estão a aplicar critérios de avaliação que já haviam sido suspensos. Por isso os dirigentes estudantis querem que apenas seja tido em conta o estipulado no despacho do Reitor de 23 de Setembro de 2005, onde alegam que Santos Silva suspendeu as medidas, no âmbito do Processo de Bolonha, que se queriam já começar a implementar. Segundo o Reitor, é isso que acontece.
Santos Silva diz que a sentença do tribunal é uma continuidade às regras da Universidade, que continuam em vigor. E frisa que lhe parece que o documento confunde as regras gerais de avaliação mencionadas no despacho de Setembro com os critérios de avaliação, que competem aos docentes. Para este responsável, as interpretações feitas dos documentos, nomeadamente ao nível da nomenclatura dos critérios de avaliação, que começam a estar em consonância com Bolonha, podem ter gerado confusão.
AAUBI diz que professores arriscam cinco anos de cadeia
Sem comentários:
Enviar um comentário