Candidatura para a requalificação da estrada que liga Cortes do Meio às Penhas da Saúde foi apresentada há um ano ao Proder, mas até à data sem qualquer resposta.
Uma situação lamentada por Paulo Rodrigues, em entrevista ao programa "Radiografias" da RCB o autarca fez o ponto de situação do projecto "os capitais próprios da junta e da câmara da Covilhã já foram investidos nesta obra, mas continuamos a aguardar a aprovação de uma candidatura apresentada pela câmara da Covilhã no dia 28 de Janeiro de 2010, há precisamente um ano, no valor de um milhão 823 mil euros, ao programa Proder, mas até à data sem qualquer resposta".
Segundo o autarca, a estrada, reivindicada há anos, é uma alavanca para o turismo e a mais importante obra para a freguesia "haverá outras importantes mas esta obra é necessária para Cortes do Meio como pão para a boca".
In RCB
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ocantarozangado.blogspot.com
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Quanto às urgentes necessidades (tão urgentes, e tão necessárias, "como pão para a boca") a que esta estrada virá dar resposta, volto a repetir a pergunta que a este propósito faço há perto de quatro anos: que desenvolvimento ocorreu em Loriga e Valezim em resultado da abertura da estrada de S. Bento entre a Portela de Arão e a Lagoa Comprida? Sim, sim, toda a gente dizia (mais: toda a gente sabia) que esse desenvolvimento iria, sem dúvida, ocorrer. Mas ocorreu? Já começou a ocorrer, ao menos? Ainda há esperança de que venha algum dia a começar a ocorrer?
Faço esta pergunta aos Loriguenses e peço aos das Cortes do Meio que a façam também. Estudemos soluções que já experimentámos, avaliemos os resultados que se obtiveram, antes de afirmarmos que o que é preciso é mais estradas. Para desenvolver o turismo é preciso mais do que meramente estar no caminho para a Torre (e as Cortes do Meio, tal como Loriga, nunca estarão no caminho natural para a Torre, por mais estradas que rasguem serra acima). Direi mesmo mais: hoje em dia, é preciso *não* estar no caminho para a Torre (com todo o lixo, ruído e desordenamento que caracteriza as áreas dos trajectos já existentes) para que se possa desenvolver um turismo equilibrado e verdadeiramente lucrativo, como o que se pratica nas outras montanhas da Europa.
(*) Na verdade, isto não é bem uma notícia, é mais o eco de um estado de espírito do presidente da Junta de Freguesia das Cortes do Meio, que apresenta os seus desesperos particulares (sejam eles verdadeiros ou meras jogadas tácticas, não é essa a questão agora) como desesperos da freguesia a que preside. É também mais um exemplo de como muitos jornalistas locais entendem que não é função deles fazerem mais do que servir de correio para estes estados de espírito.
Faço esta pergunta aos Loriguenses e peço aos das Cortes do Meio que a façam também. Estudemos soluções que já experimentámos, avaliemos os resultados que se obtiveram, antes de afirmarmos que o que é preciso é mais estradas. Para desenvolver o turismo é preciso mais do que meramente estar no caminho para a Torre (e as Cortes do Meio, tal como Loriga, nunca estarão no caminho natural para a Torre, por mais estradas que rasguem serra acima). Direi mesmo mais: hoje em dia, é preciso *não* estar no caminho para a Torre (com todo o lixo, ruído e desordenamento que caracteriza as áreas dos trajectos já existentes) para que se possa desenvolver um turismo equilibrado e verdadeiramente lucrativo, como o que se pratica nas outras montanhas da Europa.
(*) Na verdade, isto não é bem uma notícia, é mais o eco de um estado de espírito do presidente da Junta de Freguesia das Cortes do Meio, que apresenta os seus desesperos particulares (sejam eles verdadeiros ou meras jogadas tácticas, não é essa a questão agora) como desesperos da freguesia a que preside. É também mais um exemplo de como muitos jornalistas locais entendem que não é função deles fazerem mais do que servir de correio para estes estados de espírito.
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