Ter-se trabalhado nos lanifícios é garantia de apoio quando se vai à farmácia, mas nem assim as contas estão em dia. Ajuda da autarquia não chega a todos
“Verdadeiros dramas humanos” e “casos de solidão”entram diariamente pelas portas das farmácias. Em tempo de contenção nos gastos os genéricos ainda não ganharam a total confiança dos utentes
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Poucos foram os estudantes que mostraram saber quem é o novo reitor da UBI. Uns apenas sabiam o nome, outros nem tinham conhecimento que a Universidade já tinha novo reitor
Jornais e blogues não conseguiram fazer chegar a informação aos jovens universitários. O “passa palavra” parece ainda ser o método mais eficaz
As eleições para a reitoria da UBI mas também o próprio RJIES, que foi aprovado no Verão de 2007, fizeram correr muita tinta nos jornais regionais, nacionais e estrangeiros. O assunto também mereceu devido destaque na blogosfera regional e até no micro-blogue, Twitter. No entanto, os estudantes ubianos parecem ter ficado alheios a todo o processo.
Ângela Saraiva está inscrita no terceiro ano de Ciências do Desporto, apenas soube que a Universidade onde estuda tem um novo reitor quando foi inquirida pelo NC, também assim ficou a saber como se chamava o reitor cessante. “Não segui o processo de escolha. Sei que havia um candidato de Medicina, um das Ciências Sociais e o anterior reitor”, afirma. A estudante refere-se a João Queiroz, António Fidalgo e Santos Silva, respectivamente, mas esqueceu-se, ou não sabia, de Jorge Barata. As eleições de Novembro passaram despercebidas. “Nem sabia, nem sei o que é o Conselho Geral”, confessa.
Também Daniela Pais, estudante do segundo ano de Optometria, não sabe o que é ou qual é a função do Conselho Geral. “Nem nunca ouvi falar”, acrescenta. Votou nas eleições para escolher os representantes dos alunos, mas confessa que “não sabia no que estava a votar”. Dos candidatos só não referiu Jorge Barata, dos outros sabia o nome pelas conversas com os amigos. Do novo reitor sabe que o apelido é Queiroz, do seu programa para a UBI não conhece nada, mas tem a esperança “que baixe as propinas”.
“Falta nos estudantes uma cultura
interventiva generalizada”
interventiva generalizada”
Não são apenas as estudantes a alhearem-se do assunto. Pedro Ferro, estudante de Aeronáutica, está na Covilhã há quatro anos. Garante que ouviu “falar de qualquer coisa”, mas não sabe quem é o novo reitor. Na verdade, “nem sabia que os alunos também tinham voto na escolha”. Conselho Geral é um termo que desconhece. Mais breve é Tiago Santos, também ele há quatro anos a estudar na UBI. “Sei que ganhou um professor de bioquímica e que o professor Fidalgo se candidatou”, refere o futuro cineasta.(...)
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Derrota no último suspiro algarvio
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Derrota no último suspiro algarvio
O Sporting da Covilhã perdeu, no último minuto, frente ao Portimonense, num jogo em que foi demasiado cauteloso e em que, durante mais de 30 minutos, jogou reduzido a dez unidades
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“Deviam ter avisado. Agora, o que é que a gente faz com isto? Isto está muito bom, para andar assim a perder dinheiro”. Esta foi uma das inúmeras queixas que o NC teve oportunidade de ouvir na passada quinta-feira, 30 de Abril, no Pelourinho, junto de um quiosque no qual se vendiam os títulos de transporte para os autocarros da Covibus, a nova empresa responsável pelos transportes colectivos da cidade. A sua actividade começou na sexta-feira, 1 de Maio, mas na véspera, a confusão e as reclamações eram mais que muitas. Reclamações que se prolongaram para além do fim-de-semana.
Desde logo com o facto de ter que se estar em longas filas de espera para adquirir os novos módulos de transporte, que só estavam disponíveis na Central de Camionagem e no Quiosque Hermínio, junto ao Pelourinho. O NC esteve algum tempo junto deste local e viu a azáfama de pessoas que ali se dirigiam para adquirir o passe. Tanto assim que, por volta da uma hora e 30, já não havia. Podia ler-se o aviso “Passes esgotados” na vitrina da porta. Mas as pessoas continuavam a chegar. “Já há senhas” perguntavam, com a funcionária a responder negativamente e a encaminhar as pessoas para a Central. Mas havia mais gente descontente, mas por outro motivo. Tinham módulos antigos, da anterior transportadora, e que agora já não serviam. “Não aceitam trocá-los. Ficamos sem o dinheiro” queixavam-se, reclamando uma informação mais atempada à população. “Deviam ter avisado mais cedo. Só eu tenho 10 módulos aqui” ouvia-se da boca do senhor João, que viera de propósito ao quiosque ver se era possível fazer a troca.
Reclamações no arranque da actividade da Covibus- Transportes Urbanos da Covilhã SA, que desde a passada sexta-feira assegura os transportes colectivos urbanos da Grande Covilhã. Empresa que assegura em regime de exclusividade a Grande Covilhã, servindo as freguesias da Conceição, Santa Maria, São Martinho, São Pedro, Canhoso, Teixoso, Cantar-Galo, Vila do Carvalho, Boidobra e Tortosendo.
Em comunicado, a autarquia serrana avisa que numa primeira fase a empresa dará continuidade aos percursos e horários actuais, com pequenos ajustes, nomeadamente na linha 7, que prolonga ao Hospital Pêro da Covilhã, na 9, que prolonga até ao Pouso e nas 11 e 12, que se unificam. Um novo percurso, denominado L12 entra em funcionamento, com origem no Tortosendo passando pela Zona Industrial do Tortosendo, Belozêzere, Boidobra, Bairro da Alâmpada em direcção ao Hospital Pêro da Covilhã, Central de Camionagem, Garagem de São João e UBI, ida e volta.
“Durante os próximos meses a empresa irá proceder à introdução de novas viaturas e circuitos, nomeadamente na zona intra-muralhas e tendo em conta as necessidades dos cidadãos e o crescimento da própria cidade” explica a Câmara da Covilhã, em comunicado.
Em declarações à Lusa, Maria Pires também se queixa que o autocarro que na sexta-feira a deveria ter levado para Vila do Carvalho “não apareceu”. Beatriz Morgadinho, outra das lesadas, diz que parece que “foi feito tudo à pressa”. Ao lado, há quem aconselhe calma.
João Queirós Lima, responsável da Covibus, também em declarações à Lusa, reconhece que houve alguns problemas mas que esta é “uma fase de transição”. E afirma: “Gostávamos de ter tido mais tempo para preparar as coisas”. Da Câmara, o vereador Vítor Marques diz à Lusa que as queixas estão a ser recebidas “por um gabinete específico e vão ser analisadas”. João Queirós Lima diz, porém, que esta ainda não é “a nossa rede, nem o que propusemos fazer”, que passa por ter novos autocarros, horários, e “até alguma redução de preços”. E assegura que a implementação de tudo o que está previsto será feito o quanto antes. Quanto aos utentes, poderão fazer chegar os seus problemas pelo 919920770 ou mail covibus@gmail.com.
Desde logo com o facto de ter que se estar em longas filas de espera para adquirir os novos módulos de transporte, que só estavam disponíveis na Central de Camionagem e no Quiosque Hermínio, junto ao Pelourinho. O NC esteve algum tempo junto deste local e viu a azáfama de pessoas que ali se dirigiam para adquirir o passe. Tanto assim que, por volta da uma hora e 30, já não havia. Podia ler-se o aviso “Passes esgotados” na vitrina da porta. Mas as pessoas continuavam a chegar. “Já há senhas” perguntavam, com a funcionária a responder negativamente e a encaminhar as pessoas para a Central. Mas havia mais gente descontente, mas por outro motivo. Tinham módulos antigos, da anterior transportadora, e que agora já não serviam. “Não aceitam trocá-los. Ficamos sem o dinheiro” queixavam-se, reclamando uma informação mais atempada à população. “Deviam ter avisado mais cedo. Só eu tenho 10 módulos aqui” ouvia-se da boca do senhor João, que viera de propósito ao quiosque ver se era possível fazer a troca.
Reclamações no arranque da actividade da Covibus- Transportes Urbanos da Covilhã SA, que desde a passada sexta-feira assegura os transportes colectivos urbanos da Grande Covilhã. Empresa que assegura em regime de exclusividade a Grande Covilhã, servindo as freguesias da Conceição, Santa Maria, São Martinho, São Pedro, Canhoso, Teixoso, Cantar-Galo, Vila do Carvalho, Boidobra e Tortosendo.
Em comunicado, a autarquia serrana avisa que numa primeira fase a empresa dará continuidade aos percursos e horários actuais, com pequenos ajustes, nomeadamente na linha 7, que prolonga ao Hospital Pêro da Covilhã, na 9, que prolonga até ao Pouso e nas 11 e 12, que se unificam. Um novo percurso, denominado L12 entra em funcionamento, com origem no Tortosendo passando pela Zona Industrial do Tortosendo, Belozêzere, Boidobra, Bairro da Alâmpada em direcção ao Hospital Pêro da Covilhã, Central de Camionagem, Garagem de São João e UBI, ida e volta.
“Durante os próximos meses a empresa irá proceder à introdução de novas viaturas e circuitos, nomeadamente na zona intra-muralhas e tendo em conta as necessidades dos cidadãos e o crescimento da própria cidade” explica a Câmara da Covilhã, em comunicado.
Autocarros atrasados também chateiam
A esposa de Casimiro Nogueira, 63 anos, trabalha no Hospital. E diz que este fim-de-semana teve que apanhar duas vezes um táxi porque o autocarro que a deveria ter levado para o serviço não apareceu. “Não cumprem o horário. Isto admite-se” pergunta Casimiro.Em declarações à Lusa, Maria Pires também se queixa que o autocarro que na sexta-feira a deveria ter levado para Vila do Carvalho “não apareceu”. Beatriz Morgadinho, outra das lesadas, diz que parece que “foi feito tudo à pressa”. Ao lado, há quem aconselhe calma.
João Queirós Lima, responsável da Covibus, também em declarações à Lusa, reconhece que houve alguns problemas mas que esta é “uma fase de transição”. E afirma: “Gostávamos de ter tido mais tempo para preparar as coisas”. Da Câmara, o vereador Vítor Marques diz à Lusa que as queixas estão a ser recebidas “por um gabinete específico e vão ser analisadas”. João Queirós Lima diz, porém, que esta ainda não é “a nossa rede, nem o que propusemos fazer”, que passa por ter novos autocarros, horários, e “até alguma redução de preços”. E assegura que a implementação de tudo o que está previsto será feito o quanto antes. Quanto aos utentes, poderão fazer chegar os seus problemas pelo 919920770 ou mail covibus@gmail.com.
1 comentário:
Escolheram a dedo os alunos. Realmente devem viver em marte para nao se aperceberem de tudo o que se passou na ubi nos ultimos tempos.
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