Estão a aparecer os nomes… as reuniões; os anúncios; as estatísticas; os outdoors; as eleições avizinham-se e a população começa agora a levar uma injecção política (aquela que devia ter sido dada nos 4 anos)
…Parece que agora os partidos deixaram as suas sedes e seus democráticos “tachos” e começam a andar na rua, encarando as pessoas. Mas o que procuram eles?! Ouvir, ou vender?... Espantemo-nos pois: durante as próximas semanas e meses vamo-nos realmente aperceber de que a actividade política e democrática existe na Covilhã…e melhor: vamos aperceber-nos qual finalidade dos órgãos eleitos pelos partidos na cidade… ou pelo menos de parte deles.
…Parece que agora os partidos deixaram as suas sedes e seus democráticos “tachos” e começam a andar na rua, encarando as pessoas. Mas o que procuram eles?! Ouvir, ou vender?... Espantemo-nos pois: durante as próximas semanas e meses vamo-nos realmente aperceber de que a actividade política e democrática existe na Covilhã…e melhor: vamos aperceber-nos qual finalidade dos órgãos eleitos pelos partidos na cidade… ou pelo menos de parte deles.
Os políticos de assembleias que ficaram 4 anos escondidos atrás de sedes e acomodados aos que os Covilhanenses pensam das políticas que afectam a sua vida, vão recomeçar a andar por ai, a olhar o povo, que, espantado os olha pelos quatro anos de ausência nas ruas da cidade…
Na verdade a actividade política nestes quatro anos não foi muito além da típica sexta-feira do mês em que a elite política se desloca ao edifício da ADC para em cómodas cadeiras se sentar e ir mandando uns “bitaites” daquilo que se oponente vai dizendo no púlpito. De todo, não considero as Assembleias Municipais algo errado, muito pelo contrário, acho é que elas devem ser um alicerce à verdadeira política democrática, à política de rua: ouvir as pessoas, perceber o que elas pensam, os seus problemas concretos locais e depois sim reflectir em propostas políticas concretas que lhes respondam… na verdade a política institucional não se pode sobrepor à política de proximidade: deve estabelecer-se sim, uma relação complementaridade.
Já se apresentaram alguns nomes para a cidade: Victor Pereira do PS - deputado na Assembleia da Republica que não compareceu a N sessões de câmara por ser deputado na AR- : depois da derrota de há 4 anos e desta sobreposição das questões nacionais às questões locais, que pensarão os Covilhanenses desta candidatura?
Mais à esquerda Jorge Fael e Victor Reis, bem conhecidos comunistas nas Assembleias Municipais que se foram realizando… são os mesmos, já sabemos o que pensão e a postura que terão nos próximos 4, mas lá estão para no mínimo continuar o trabalho.
Ainda não foi anunciado o “social democrata” que encabeçará as listas, mas parece-nos obvio não?
Na verdade os anúncios são meros reflexos de há 4 anos, e sabendo nós que o povo anda farto disto da política, não seria interessante lançar pessoas novas, com visões diferentes e outras abordagens? Mas lá estarão para daqui a uns meses todos disputarem os lugares e por mais 4 anos se sentarem às sextas no edifício da ADC… Passados novos quatro anos voltaram todos à rua, a ver as pessoas que caladas, se vão distanciado cada vez mais daquilo é delas: a democracia.
O processo ainda vai ao início, ainda há muitas linhas para se escreverem pela cidade… até agora três constatações: os mesmos nomes, as mesmas visões, as mesmas estratégias.
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