A publicação consecutiva de sondagens, que colocam Cavaco ora a vencer na primeira volta ou necessitar de uma segunda, com que somos bombardeados há mais de um ano são, mais que uma recolha de opinião, a tentativa de construção de uma inevitabilidade!
Apoiado pela generalidade dos órgãos de comunicação social, o Professor usa a táctica do Engenheiro, foge ao debate, sabendo que do esclarecimento, do confronto de ideias e projectos, só poderá resultar a perda de votos… é mais ou menos como aquelas pessoas bonitas que qd abrem a boca estragam tudo, com a diferença substancial de estarmos a falar de um candidato à presidência da república que sabe o que quer e para onde vai e tem como estratégia divulgar o mínimo possível em relação a isso…
Se mandassem as sondagens há muito que tinham desaparecido algumas forças políticas que sempre, como agora, têm resultados bem acima das previsões! Vejamos o exemplo das autárquicas aplicado à Coligação Democrática Unitária… seriam, aproximadamente, menos 50% das maiorias nas autarquias!
Com isto, caros máfias, quero recordar exemplos em que a derrota parecia uma inevitabilidade mas que o poder que um de nós tem de, através do nosso voto e de outros que se consigam angariar, alterar as coisas.
Quando “as coisas” exigem rupturas, alterações de fundo, outra forma de as fazer e encarar e qd “as coisas” de que falamos se relacionam com política, então o caminho a seguir é o de estar esclarecido, esclarecer, para depois concretizar as tão necessárias rupturas.
Nestas eleições, no cenário da 1ª volta, o candidato que, na minha opinião, melhor incorpora estes desígnios é Jerónimo de Sousa, com ele nem “as coisas” andam para trás, nem ficam na mesma!
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