O futuro passa pelos automóveis eléctricos equipados com sistemas de navegação. Quatro alunos da UBI desenvolveram agora um sistema, já adaptado às novas potencialidades, que permite fazer a gestão das viagens nestes veículos, o seu reabastecimento e as possíveis poupanças de tempo para o utilizador. Um sistema que conseguiu o segundo lugar no concurso Imagine Cup, promovido pela Microsoft.
Até 2011 Portugal irá ter uma rede de 1300 postos de carregamento de carros eléctricos. Segundo as projecções estatais nesta matéria, a comercialização de veículos eléctricos de preços acessíveis, será também uma das apostas pioneiras a curto prazo.
Foi a pensar num conjunto de novas utilizações que quatro estudantes de Engenharia Informática da UBI desenvolveram um programa de gestão e interligação para os novos veículos eléctricos. Uma investigação que concorreu com algumas centenas de projectos ao Imagine Cup, um desafio lançado pela Microsoft, e conseguiu o segundo lugar nacional.
Luis Matos, um dos estudantes e autores deste projecto começa por explicar que o trabalho “está baseado na tecnologia do carro eléctrico. Um dos objectivos deste desafio passa por proporcionar novas experiências através deste meio de transporte, de forma a torná-lo mais atractivo”. Para tal, os quatro alunos Pedro Querido, Luis Matos, Micael Adaixo e Mário Pereira, desenvolveram uma aplicação informática que é instalada quer no computador de bordo do automóvel, quer no computador pessoal do condutor e no telemóvel. Todos estes aparelhos estão interligados e permitem ao utilizador o planeamento de rotas e a execução das diferentes operações do automóvel.
“Imagine-se que estamos na nossa casa, na Covilhã e necessitamos de viajar no nosso carro eléctrico, até Lisboa. Este automóvel tem uma determinada autonomia que muito provavelmente irá ser esgotada ao longo do trajecto, o que levanta algumas questões, como onde recarregar as baterias do carro, quais as alternativas, o que fazer durante o tempo em que o automóvel está a carregar, entre outras coisas”, adianta Luís Matos.
Tudo isto está já pensado pelo “Volt”, o software desenvolvido na UBI. Um programa que trabalha em função da nova rede de postos de carregamento deste tipo de veículos, “Mobi.e”.
O utilizador está em sua casa e planeia a sua rota, um trajecto que é maior que a autonomia do veículo. “Aquilo que o sistema vai fazer é programar o tempo total de viagem, a melhor rota e também calcular quando e onde parar”, explica Pedro Querido. Um sistema que funciona de uma “forma bastante futurista e eficaz”, que tem sempre por base as necessidades do seu utilizador. Esta ferramenta não funciona apenas para trajectos de viagens longas, mas também para a utilização quotidiana, uma vez que, “com a informação que tem quer dos postos de abastecimento, quer de um vasto leque de serviços, o condutor pode descobrir rapidamente um restaurante, uma farmácia, um outro serviço que está perto da sua localização. Enquanto o seu automóvel está a carregar as baterias, o proprietário pode estar a tratar de diversos assuntos ou a ocupar o seu tempo em diversas actividades”, adiantam.
Nesse sentido, o modelo está ainda programado para atribuir um valor acrescentado ao utilizador. “Imagine-se que um posto de energia fica próximo de uma superfície comercial. O sistema pode ter protocolos com os vários comerciantes e os seus utilizadores, por estarem a carregar as suas baterias junto àquela superfície têm direito a descontos em lojas, ou a um desconto em restaurantes, etc.”, diz Luis Matos.
Já Mário Pereira prefere destacar o facto dos utilizadores do automóvel poderem ter acesso constante à Internet “e a uma espécie de loja virtual onde podem ser adquiridos serviços como filmes, informações sobre produtos, cidades e todo um conjunto de diversas informações”.
Um dos grandes propósitos deste sistema integrado, para além da interligação entre o automobilista e um conjunto diverso de serviços passa também por incentivar as pessoas a utilizarem carros eléctricos, “que pensamos nós, serem o futuro dos transportes”, acrescentam os jovens estudantes.
Foi a pensar num conjunto de novas utilizações que quatro estudantes de Engenharia Informática da UBI desenvolveram um programa de gestão e interligação para os novos veículos eléctricos. Uma investigação que concorreu com algumas centenas de projectos ao Imagine Cup, um desafio lançado pela Microsoft, e conseguiu o segundo lugar nacional.
Luis Matos, um dos estudantes e autores deste projecto começa por explicar que o trabalho “está baseado na tecnologia do carro eléctrico. Um dos objectivos deste desafio passa por proporcionar novas experiências através deste meio de transporte, de forma a torná-lo mais atractivo”. Para tal, os quatro alunos Pedro Querido, Luis Matos, Micael Adaixo e Mário Pereira, desenvolveram uma aplicação informática que é instalada quer no computador de bordo do automóvel, quer no computador pessoal do condutor e no telemóvel. Todos estes aparelhos estão interligados e permitem ao utilizador o planeamento de rotas e a execução das diferentes operações do automóvel.
“Imagine-se que estamos na nossa casa, na Covilhã e necessitamos de viajar no nosso carro eléctrico, até Lisboa. Este automóvel tem uma determinada autonomia que muito provavelmente irá ser esgotada ao longo do trajecto, o que levanta algumas questões, como onde recarregar as baterias do carro, quais as alternativas, o que fazer durante o tempo em que o automóvel está a carregar, entre outras coisas”, adianta Luís Matos.
Tudo isto está já pensado pelo “Volt”, o software desenvolvido na UBI. Um programa que trabalha em função da nova rede de postos de carregamento deste tipo de veículos, “Mobi.e”.
O utilizador está em sua casa e planeia a sua rota, um trajecto que é maior que a autonomia do veículo. “Aquilo que o sistema vai fazer é programar o tempo total de viagem, a melhor rota e também calcular quando e onde parar”, explica Pedro Querido. Um sistema que funciona de uma “forma bastante futurista e eficaz”, que tem sempre por base as necessidades do seu utilizador. Esta ferramenta não funciona apenas para trajectos de viagens longas, mas também para a utilização quotidiana, uma vez que, “com a informação que tem quer dos postos de abastecimento, quer de um vasto leque de serviços, o condutor pode descobrir rapidamente um restaurante, uma farmácia, um outro serviço que está perto da sua localização. Enquanto o seu automóvel está a carregar as baterias, o proprietário pode estar a tratar de diversos assuntos ou a ocupar o seu tempo em diversas actividades”, adiantam.
Nesse sentido, o modelo está ainda programado para atribuir um valor acrescentado ao utilizador. “Imagine-se que um posto de energia fica próximo de uma superfície comercial. O sistema pode ter protocolos com os vários comerciantes e os seus utilizadores, por estarem a carregar as suas baterias junto àquela superfície têm direito a descontos em lojas, ou a um desconto em restaurantes, etc.”, diz Luis Matos.
Já Mário Pereira prefere destacar o facto dos utilizadores do automóvel poderem ter acesso constante à Internet “e a uma espécie de loja virtual onde podem ser adquiridos serviços como filmes, informações sobre produtos, cidades e todo um conjunto de diversas informações”.
Um dos grandes propósitos deste sistema integrado, para além da interligação entre o automobilista e um conjunto diverso de serviços passa também por incentivar as pessoas a utilizarem carros eléctricos, “que pensamos nós, serem o futuro dos transportes”, acrescentam os jovens estudantes.
Por: Eduardo Alves
urbi.ubi.pt
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