e Fundão do Ano Novo
A Covilhã faz 140 anos de cidade em 2010. Um grupo de trabalho vai programar as comemorações e traçar as linhas do futuro para o concelho. Autarquia promete mais obras de relevo. Em Castelo Branco a aposta vai para o aeródromo e o lago artificial. Na Guarda, o novo hospital vai sair do papel e no Fundão avança a regeneração da zona antiga.
OS INDICADORES disponíveis dão a entender que o ano novo poderá trazer bons ares para a Covilhã, apesar da tão propalada crise que prometer durar pelo menos mais doze meses. Ao que tudo indica, 2010 poderá assinalar a concretização de projectos multidisciplinares relevantes que podem dar um grande contributo para a estimulação da economia local. No limiar da segunda década do século XXI, abrem-se, de facto, legítimas expectativas numa perspectiva de um desenvolvimento cada vez maior da cidade e do concelho.
Em Castelo Branco aguarda-se a abertura da zona de lazer, apetrechada com um largo artificial e percurso pedonal. O espaço está concluído, junto às piscinas e completa todo um projecto dedicado ao desporto e lazer. A lagoa artificial com cerca de 30 mil metros quadrados, dividida por uma passagem pedonal, e uma profundidade de 70 centímetros vai receber pequenas embarcações de recreio e lazer. O projecto é da autoria do arquitecto paisagista Jorge Cancela.
Na zona industrial, no Centro Agro Alimentar falta só a instalação do equipamento para que a estrutura possa começar a funcionar. Até Fevereiro entram em funcionamento os escritórios que concentram em Castelo Branco os serviços de contabilidade dos SUCH – Serviço Comum dos Hospitais de toda a Região Centro e que dá emprego a uma centena de pessoas.
Na Guarda 2010 é o ano que deve marcar o fim da lista de espera em que se encontravam alguns dos projectos mais emblemáticos e ansiados da cidade. O primeiro é, como não podia deixar de ser, a concretização da obra referente à ampliação e remodelação do Hospital Distrital da Guarda.
A regeneração urbana da chamada zona antiga do Fundão é, provavelmente, um dos maiores desafios que se colocarão à cidade em 2010. Em nome da qualificação do espaço público e do ambiente urbano anunciam-se mudanças significativas para o coração da cidade. O reforço do perfil pedonal nalgumas ruas, bem como a revitalização da zona antiga são linhas estratégicas de uma intervenção financiada pelo Polis XXI e que implicará um investimento global de 10 milhões de euros, parte dos quais da responsabilidade de promotores privados.
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