No oitavo congresso da juventude socialista a concelhia do Fundão apresentou uma moção de protesto pelo trabalho realizado pela distrital ao longo dos últimos 2 anos e garante que, durante o novo mandato do secretário coordenador, não vai participar em nenhuma acção dinamizada pela distrital.
Bruno Ramos, presidente da concelhia do Fundão, diz que o órgão não se revê na moção global de estratégia que Artur Patuleia apresentou a este congresso e garante que nos próximos dois anos vai ficar à margem das actividades da federação "trata-se de uma situaçao que aqui denunciámos; ao longo do último mandato a nossa ligação à estrutura federativa praticamente não existiu e nós hoje mostrámos aqui o nosso protesto perante essa situação e deixámos claro que não vamos participar em nenhuma acção que seja desenvolvida durante o novo mandato".
Uma moção de protesto que, acrescenta Bruno Ramos, "também abrangeu alterações introduzidas ao regulamento do congresso e que inviabilizaram o aparecimento de outra candidatura".
Artur Patuleia rejeita estas críticas. O secretário coordenador da distrital da JS refere que "existiu medo na apresentação de uma candidatura alternativa porque já se sabia que a derrota era certa". Quanto às alterações ao regulamento da convenção, Artur Patuleia garante que "a única modificação que foi introduzida diz respeito à obrigatoriedade de todos os potenciais candidatos apresentaram ao congresso uma moção global de estratégia pos não fazia sentido aparecerem candidatos que não tivessem qualquer plano para o futuro".
Quanto ao facto de a concelhia do Fundão ter anunciado que nos próximos 2 anos não vai estar envolvida nas actividades da federação, Artur Patuleia diz reconhecer que "se trata de uma concelhia dinâmica mas já no anterior mandato essa situação se verificou. Pela minha parte eu conto com todas as concelhias; se alguma decidir não se envolver na vida da federação será por auto-exclusão e não por marginalização da nossa parte".
RCB
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