Carlos Pinto acusa a ADERES de ter feito a denúncia e garante que as suspeitas de recurso indevido a verbas não têm fundamento. “Espreme-se e não tem sumo”, frisa o presidente da autarquia.
Carlos Pinto, na última sexta-feira, 6, informou que este mês a campanha vai voltar a estar nas páginas da imprensa nacional.
Carlos Pinto, na última sexta-feira, 6, informou que este mês a campanha vai voltar a estar nas páginas da imprensa nacional.
“Essa notícia não tem por onde se lhe pegue. É só uma denúncia da ADERES para ver se consegue chatear a RUDE. Só isso”. É desta forma que Carlos Pinto responde às dúvidas levantadas em torno da campanha publicitária “Covilhã, Cidade 5 Estrelas”, associada ao programa comunitário LEADER, vocacionado para o desenvolvimento dos meios rurais.
Segundo o jornal Expresso, o gestor do LEADER estranhou a falta de relação directa entre a campanha “Covilhã, Cidade 5 Estrelas” e os objectivos do programa, pelo que pediu esclarecimentos à autarquia covilhanense, mas ainda não terá obtido resposta. Entretanto, a Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR) garante não pagar a acção de promoção em causa, enquanto não obtiver explicações, por considerar pouco habitual este tipo de investimentos no quadro do LEADER.
“Não há problema nenhum. A Câmara adjudicou uma campanha de publicidade e candidatou à RUDE. Ponto final, parágrafo. Tudo o resto é trica”, frisa Carlos Pinto.
De acordo com o semanário que alertou para a situação, o pedido de explicações da DGADR foi enviado à Câmara da Covilhã a 13 de Setembro último. Ao Expresso o vereador com o pelouro das Finanças, Luís Barreiros, não esclareceu se a campanha foi promovida pela RUDE, presidida pelo também presidente da Câmara da Covilhã, ou pela autarquia.
Luís Barreiros referiu que ao abrigo do programa LEADER “foi aprovada uma candidatura no valor de 40 mil, 112 euros e 92 cêntimos pela Unidade de Gestão em regime de “overbooking”, isto é, sem garantia de qualquer comparticipação comunitária, não tendo o município até à data recebido um euro de comparticipação”.
Rui Batista, responsável nacional do fundo, adianta que deu entrada uma candidatura da RUDE no valor de 800 mil euros, onde constava, entre outras acções na Cova da Beira, a campanha publicitária em causa, que causou estranheza pela sua natureza no âmbito do LEADER.
Sem que o assunto seja escalpelizado, surgem dúvidas sobre “um alegado recurso a verbas do LEADER como um saco azul para publicidade da Câmara”, como realça o Expresso. Suspeitas adensadas pelo facto de o presidente da autarquia covilhanense e da associação em causa ser a mesma pessoa.
A RUDE é uma associação de desenvolvimento local responsável pela execução dos fundos na Cova da Beira. Numa análise às 52 associações financiadas pelo programa comunitário, noticia o Expresso, a estrutura presidida por Carlos Pinto surge em último lugar, com a pior taxa de execução de todas. Um cenário recorrente desde que foi criada. Quando essa avaliação foi apresentada, em Junho, estavam por executar 906 mil euros, “o equivalente a 69 por cento do Vector 1 e a apenas 24 por cento do Vector 2 do Fundo Europeu de Orientação e Garantia Agrícola”, refere o semanário.
Prestes a entrar no próximo quadro comunitário de apoio, os fundos em causa ficariam perdidos se não fossem aplicados até ao final deste ano.
Carlos Pinto acusa a ADERES, a Associação de Desenvolvimento Rural Estrela-Sul, liderada pelo socialista José Armando Serra dos Reis, de estar na origem da denúncia, que garante não ter fundamento. “Espreme-se e não tem sumo. É um limão seco”, compara.
A promoção de uma imagem da “Cidade 5 Estrelas” tornou-se visível nos últimos meses, nomeadamente através da afixação de painéis, cartazes e publicidade em vários órgãos de comunicação social nacionais. Depois de o anúncio ter sido publicado nos jornais e revistas com maior tiragem em Portugal, Carlos Pinto, na última sexta-feira, 6, informou que este mês a campanha vai voltar a estar nas páginas da imprensa nacional.
Segundo o jornal Expresso, o gestor do LEADER estranhou a falta de relação directa entre a campanha “Covilhã, Cidade 5 Estrelas” e os objectivos do programa, pelo que pediu esclarecimentos à autarquia covilhanense, mas ainda não terá obtido resposta. Entretanto, a Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR) garante não pagar a acção de promoção em causa, enquanto não obtiver explicações, por considerar pouco habitual este tipo de investimentos no quadro do LEADER.
“Não há problema nenhum. A Câmara adjudicou uma campanha de publicidade e candidatou à RUDE. Ponto final, parágrafo. Tudo o resto é trica”, frisa Carlos Pinto.
De acordo com o semanário que alertou para a situação, o pedido de explicações da DGADR foi enviado à Câmara da Covilhã a 13 de Setembro último. Ao Expresso o vereador com o pelouro das Finanças, Luís Barreiros, não esclareceu se a campanha foi promovida pela RUDE, presidida pelo também presidente da Câmara da Covilhã, ou pela autarquia.
Luís Barreiros referiu que ao abrigo do programa LEADER “foi aprovada uma candidatura no valor de 40 mil, 112 euros e 92 cêntimos pela Unidade de Gestão em regime de “overbooking”, isto é, sem garantia de qualquer comparticipação comunitária, não tendo o município até à data recebido um euro de comparticipação”.
Rui Batista, responsável nacional do fundo, adianta que deu entrada uma candidatura da RUDE no valor de 800 mil euros, onde constava, entre outras acções na Cova da Beira, a campanha publicitária em causa, que causou estranheza pela sua natureza no âmbito do LEADER.
Para Pinto suspeitas são “um limão seco”
Sem que o assunto seja escalpelizado, surgem dúvidas sobre “um alegado recurso a verbas do LEADER como um saco azul para publicidade da Câmara”, como realça o Expresso. Suspeitas adensadas pelo facto de o presidente da autarquia covilhanense e da associação em causa ser a mesma pessoa.
A RUDE é uma associação de desenvolvimento local responsável pela execução dos fundos na Cova da Beira. Numa análise às 52 associações financiadas pelo programa comunitário, noticia o Expresso, a estrutura presidida por Carlos Pinto surge em último lugar, com a pior taxa de execução de todas. Um cenário recorrente desde que foi criada. Quando essa avaliação foi apresentada, em Junho, estavam por executar 906 mil euros, “o equivalente a 69 por cento do Vector 1 e a apenas 24 por cento do Vector 2 do Fundo Europeu de Orientação e Garantia Agrícola”, refere o semanário.
Prestes a entrar no próximo quadro comunitário de apoio, os fundos em causa ficariam perdidos se não fossem aplicados até ao final deste ano.
Carlos Pinto acusa a ADERES, a Associação de Desenvolvimento Rural Estrela-Sul, liderada pelo socialista José Armando Serra dos Reis, de estar na origem da denúncia, que garante não ter fundamento. “Espreme-se e não tem sumo. É um limão seco”, compara.
A promoção de uma imagem da “Cidade 5 Estrelas” tornou-se visível nos últimos meses, nomeadamente através da afixação de painéis, cartazes e publicidade em vários órgãos de comunicação social nacionais. Depois de o anúncio ter sido publicado nos jornais e revistas com maior tiragem em Portugal, Carlos Pinto, na última sexta-feira, 6, informou que este mês a campanha vai voltar a estar nas páginas da imprensa nacional.
17 comentários:
"A Câmara adjudicou uma campanha de publicidade e candidatou à RUDE. Ponto final, parágrafo. Tudo o resto é trica”, pois sim senhor presidente. Porém falta explicar muita coisa:
1) Quando é que o município adjudicou a campanha e a quem?
2) Quanto custou ou custa, dado que parece não se rum trabalho acabado?
3) O ministério da Agricultura e o Leader autorizaram o uso do logotipo para a campanha objecto de uma candidatura à RUDE não aprovada?
4) Adjudicou a Câmara da Covilhã outras campanhas a outras empresas que não a BUS Consulting que anunciou ter desenvolvido esta campanha para a autarquia?
Seria bom clarificar senhor presidente. Tudo o que se esconde gera suspeição. A transparência evita suspeições.
A quem se aplica?
"... este senhor gesticula freneticamente, faz uso de uma verbosidade de feira, continua a ser o que a demissão cívica de uma cidade o deixou ser durante demasiado tempo. Ou seja, convive mal com a crítica, com a pluralidade, com uma opinião pública esclarecida e independente, com tudo aquilo que extravase a rede clientelar do amiguismo e da vacuidade ideológica e política. O que inclui a modernidade, a transparência, uma actividade cultural regular e seus agentes, e um jornalismo independente. Para tiranetes de província do género, o paternalismo e o apagamento da cidadania no seu entorno são o garante da sobrevivência e protagonismo na res publica. (...) chega a ameaçar os críticos, os bloggers que publicamente denunciaram a irresponsabilidade (...) político jubilado, a quem tudo é permitido, pois está em tudo e já não está em nada. O que só em parte é verdade, pois parte da rede clientelar que criou acabou por lhe sobreviver (...) o bom povo ainda o idolatra, ou pelo menos, está certo da sua eterna gratidão. (...) Os melhoramentos e benefícios onde interveio foram actos próprios de um benemérito? Obviamente que não. Um político que exerça cargos públicos é eleito precisamente para cumprir o programa que foi sufragado, tomar decisões sobre o bem comum na circunscrição respectiva. (...) remete menos para a vida pública do que para a virulência de uma ferida narcísica ainda por sarar."
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A quem se poderia aplicar tão eloquente descrição, retirada do Boca de Incêndio, que caracteriza uma atávica e abundante estirpe de políticos do nosso contentamento?
Aplica-se a muitos dos que estão no activo, oh se aplica! Mas a sociedade portuguesa procura dons sebastiões. Não acredito que algo mude na Covilhã. A um ano das eleições só se fala de pessoas, nunca de ideias. O PSD é unipessoal e clientelar, e com o fim dos empréstimos emagrecerá, o PS um clube de magustos, o PCP vive da memória e o BE é invisível. Parece que andam à procura de líderes à medida da sociedade covilhanense, infantilizada e medrosa. Até o PSD já percebeu o perigo que representa a Blogoesfera para a abertura das mentalidades, só que ainda não conseguiu arranjar gente educada que saiba escrever nos blogs. Os jornais da cidade, mesmo os universitários, são pouco ou nada plurais. No fundo, este fenómeno espelha um concelho onde o grosso da população é civicamente inexistente e receosa da crítica. As pessoas têm medo de se ver ao espelho. Convenceram-se que a Covilhã é a maior e não suportam que lhe digam o contrário. Escolhem os líderes à sua imagem, que os embalem na boçalidade que ostentam.
"Duas Rudes, dois irmãos - Fraude fiscal detectada na venda de terrenos à Rude pelo irmão do presidente da Câmara. Foi criada ainda uma segunda Rude. O caso envolve duas entidades, ambas com o nome Rude, e dois irmãos: Carlos Pinto, presidente da Câmara da Covilhã, e João Manuel Pinto. E remonta a 1995, altura em que João Manuel Pinto comprou por 24 mil contos (€120 mil em moeda actual) o direito de uso, durante 20 anos, de terrenos na Covilhã, que vendeu pouco depois por 70 mil contos (€350 mil) à Rude, associação presidida pelo seu irmão, Carlos Pinto. Este processo culminou num crime de fraude fiscal e no pagamento de coimas por parte de João Pinto. “Foram fabricados documentos com conteúdo falso, com o único objectivo de lhe permitirem a fuga ao imposto devido”, pode ler-se no relatório do Ministério Público, concluído em Setembro de 2004, na sequência do processo-crime instaurado em torno do caso. Mas o Ministério Público não conseguiu reunir provas de que “houve conluio entre o arguido João Manuel Pinto e algum ou alguns dos arguidos ligados à Rude no sentido de este adquirir os bens imóveis para depois os revender por um valor equivalente a cerca de três vezes o de custo” - apesar de a Polícia Judiciária da Guarda ter concluído pela existência de um tal conluio. O relatório do Ministério Público refere que, “a ter havido esse conluio, estaríamos em face de um crime de burla qualificada”. Para contornar o entrave legal de a associação Rude estar impedida, pelas regras comunitárias, de comprar imóveis foi constituída em Novembro de 1995 uma sociedade anónima chamada Rude SA, cujos sócios são os mesmos da associação Rude que funciona com fundos do programa LEADER: Carlos Pinto, Luís Barreiros, Francisco Ferreira Pimentel, Arménio Marques Matias e Bernardino Gata Silva. A Rude SA, cujo capital é quase a 100% assegurado pela associação Rude, acabou por adquirir por 1500 contos (€7500) os ditos terrenos na Covilhã, cujas escrituras foram celebradas em Dezembro de 1995 e Março de 1999. “Caso esta associação comprasse tais imóveis, fá-lo-ia com a maior parte de dinheiros provenientes de fundos comunitários”, explicita o relatório. (...)”. C.A./ Expresso (29/11/2008)
Alegado recurso a verbas LEADER como saco azul para publicidade da câmara... "Dúvidas, muitas dúvidas - é o estigma que pesa sobre a nova campanha ‘Covilhã, Cidade 5 Estrelas’. - A polémica estalou na região por esta publicidade surgir ‘colada’ ao LEADER, programa comunitário destinado ao desenvolvimento dos meios rurais. E também pelo facto de o presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto, presidir à Rude, associação responsável pela execução dos fundos LEADER na Cova da Beira. O autarca da Covilhã candidatou esta campanha para financiamento do programa comunitário, mas o gestor do LEADER já lhe pediu esclarecimentos, não tendo ainda obtido resposta. - A campanha ‘Covilhã, Cidade 5 Estrelas’ está a ser massivamente divulgada através de cartazes por toda a cidade, anúncios no estádio municipal e em publicações como o ‘Público’, ‘Visão’, ‘Caras’, ‘Lux’, ou mesmo a revista de bordo da TAP. Todos os anúncios ostentam o logótipo do LEADER e da Rude, sendo pouco claro se se trata ou não de publicidade camarária. - Presidida pelo autarca da Covilhã, a Rude é uma das 52 associações criadas em Portugal no âmbito do LEADER, que contam com fundos comunitários para acções de valorização do mundo rural (€4 milhões a €5 milhões foi a verba atribuída a cada associação no último Quadro Comunitário de Apoio). - Estranhando a falta de relação directa entre a campanha da Covilhã e os objectivos do programa comunitário, o gestor do LEADER já solicitou esclarecimentos a Carlos Pinto. - “Não pagamos essa campanha” - Enviada a 13 de Setembro, a carta do director-geral da Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (organismo que superintende as associações LEADER em Portugal) não teve ainda qualquer resposta por parte do presidente da Rude e da Câmara da Covilhã. - “Não pagamos essa campanha. Aguardamos esclarecimentos por parte da Rude”, garante Rui Baptista, chefe do LEADER a nível nacional, adiantando ter sido recebida uma candidatura da Rude no valor total de €800 mil, incluindo a campanha da Covilhã e várias acções na Cova da Beira. “O nosso sistema alertou-nos para a situação e bloqueámos o pagamento. É pouco habitual este tipo de despesas e não faremos transferência financeira enquanto não tivermos resposta ao nosso pedido de esclarecimento”, salienta o responsável do programa, frisando que “nenhum pagamento foi feito para esta campanha”. - No pacote de €800 mil da candidatura da Rude, a campanha da Covilhã foi a que “saltou à vista pelo tipo de acção”. São consideradas elegíveis para financiamento pelo LEADER as despesas da Feira de São Tiago, na Covilhã, que incluiu concertos de Luís Represas, João Gil, António Pinto Basto e João Braga, e apesar de não ter nenhum «stand» agrícola. “Mas as feiras funcionam muitas vezes como actividades de dinamização das zonas rurais”, faz notar Rui Baptista. - Numa avaliação das 52 associações de desenvolvimento rural financiadas pelo LEADER, a Rude figura em último lugar, com a pior taxa de execução de todas. “Tem sido sempre assim, desde o início”, refere o chefe do programa em Portugal. Em Junho, quando esta avaliação foi apresentada, a Rude tinha por executar €906 mil, o equivalente a 69% do Vector 1 e a apenas 24% do Vector 2 do Fundo Europeu de Orientação e Garantia Agrícola (FEOGA). Avizinhando-se um novo quadro comunitário, estes fundos ficariam ‘perdidos’ se não fossem aplicados até ao final de 2008. Foi depois desta apresentação pública, em Junho, que foi lançada a publicidade ‘Covilhã, Cidade 5 Estrelas’. A campanha está a ser fortemente contestada na blogosfera, onde lhe chamam “O (rude) desenvolvimento rural 5 estrelas” e inclusivamente acusam a associação Rude de funcionar como “um BPN pequenino”. - Quanto custou a campanha? - É um mistério, ao qual a Câmara da Covilhã não dá resposta. Sobre a nova campanha da cidade, o EXPRESSO tentou contactar Carlos Pinto, presidente da associação Rude e da Câmara da Covilhã, cujo gabinete informou que este se encontrava ausente toda a semana, mas que delegava o assunto no vereador Luís Barreiros. O vereador só quis responder ao EXPRESSO por correio electrónico e, questionado sobre os custos e a origem da campanha (se foi lançada pela Câmara ou pela Rude), apenas referiu que no âmbito do programa LEADER “foi aprovada uma [De qual entidade?] candidatura no valor de €40.112,92 pela Unidade de Gestão em regime de ‘overbooking’, isto é, sem garantia de qualquer comparticipação comunitária, não tendo o município até à data recebido um euro de comparticipação”. Conceição Antunes,
A propósito das suspeitas sobre a campanha Covilhã cidade 5 estrelas:
Carlos Pinto diz que “é só uma denuncia da ADERES liderada pelo socialista José Armando Serra dos Reis para ver se consegue chatear a RUDE. Só isso.
Espreme-se e não tem sumo.
É um limão seco."
Como se não bastasse a arenga da suspensão da democracia por 6meses, agora os deputados do PSD, dão em desaparecer do parlamento às sextas de manhã. Por causa da debandada, o Rangel entrou em penitência profunda, mas a Manela quer saber por onde é que eles andaram na passeata.
Bom, a nós ninguém nos perguntou nada, mas já nos garantiram, que por causa do mau tempo na serra, uns foram vistos a visitar o centro histórico da cidade 5 estrelas, e outros estiveram no Serra Shopping a ver a Leopoldina. Venham sempre.
Em declarações ao Jornal O Interior, o informático vereador Luís Barreiros, disse a propósito da campanha 5 estrelas:
“Nós não estamos em Lisboa, não se trata de publicitar o Marquês de Pombal, mas antes a Covilhã, que é um território 80 por cento rural”
“A execução, mesmo nos programas anteriores, foi sempre de 100 por cento. A RUDE gastou sempre todo o dinheiro que lhe foi concedido e o importante é mesmo isso, conseguir absorver todos os fundos”.
Esta campanha, adianta o vereador “está integralmente paga”. E quanto ao que falta financiar: “se o dinheiro vier tanto melhor, mas se não vier está tudo bem na mesma”.
Pois claro, a piolhada paga essas ninharias. É uma inteligência este Barreiros.
“O caso remonta a 1995, altura em que João Manuel Pinto comprou por 24 mil contos (120 mil euros em moeda actual) o direito de uso durante 20 anos, de terrenos na Covilhã que vendeu pouco depois por 70 mil contos (350 mil euros) à RUDE, associação presidida pelo seu irmão Carlos Pinto”
“Foram fabricados documentos com conteúdo falso, com o único objectivo de lhe permitirem a fuga ao imposto devido.“
O relatório das autoridades judiciais foi concluído em 2004. A imprensa regional ignorou o caso. Dizem que há um clima de medo instaurado no condomínio 5estrelas.
Até quando ?
"Duas RUDES Dois Irmãos"
" Fraude fiscal detectada na venda de terrenos à RUDE pelo irmão do presidente da câmara.
Foi criada ainda uma segunda RUDE"
"Para contornar o entrave legal de a associação RUDE estar impedida pelas regras comunitárias de comprar imóveis foi constituída em Novembro de 1995 uma sociedade anónima chamada RUDE SA, cujo capital é quase assegurado pela associação RUDE "
O esplendor da ruralidade na campanha 5Estrelas:
“No pacote de 800 mil Euros da candidatura da RUDE, a campanha da Covilhã foi a que saltou à vista pelo tipo de acção. São consideradas elegíveis para financiamento pelo LEADER as despesas da Feira de S. Tiago, na Covilhã que inclui concertos de Luís Represas, João Gil, António Pinto Basto e João Braga, e apesar de não ter nenhum Stand agrícola”
"Alegado recurso a verbas LEADER como saco azul para publicidade da câmara ainda está por esclarecer."
O sô presidente da autarquia covilhanense anunciou, perante a complacência dos vereadores da oposição, mais uma série de obras para o ano que se avizinha, sem no entanto ter começado ou concluído as que prometeu em anos anteriores. É o costume. Mas disse mais, a propósito dos sobreiros e outras tretas:
“ponham-se à tabela, porque não há impunidade para quem provoca uma espécie de alarme social sem uma fundamentação séria”.
Ameaçando levar o caso aos tribunais.
(In Diario XXI)
O sotô enfermeiro Tourais, homem por quem temos elevada consideração e estima, já alumiou a sua freguesia com lâmpadas ecológicas e prepara-se agora para pavimentar um caminho com uma via ciclável.
Ora, o sô pinto também tinha prometido o mesmo para o condomínio 5 estrelas: uma ciclovia com uma rede de bicicletas partilhadas. Mas ainda falta um ano pró arraial; por certo, o Homem vai ter tempo de cumprir a promessa. Vai sim senhor.
Tão certo como o senhor Engenheiro vir inaugurar a Goldra em Novembro.
Hoje vim aqui dizer-vos na qualidade de D.Sebastião do condomínio, mais o meu Dog Barretes, quão Longe vão os tempos das tiradas torpes, que vislumbravam no nevoeiro uma grande quantidade de matéria húmida.Os tempos hoje são outros; longe pastam os desabridos momentos que mergulharam os condóminos no desalento, e quase-quase nas bordinhas do precipício. Pois ficai sabendo que o inominável epíteto de condomínio fantasma ficou enterrado em Alcácer Quibir mais as dívidas da Administração. Faltava, no entanto, cumprir-se a Covilhã.
Não foram avatares temporais que tiraram a urbe da indigência. Qual Quê! FUI EU, qual herói de pacotilha, que a ERGUI a pulso e a TORNEI hoje Fantástica, com jogos florais, Jardins de pedra e chá&biscoitos, que fazem a delícia da plebe.
Não vos esquecei também que FUI EU que ELEVEI a cherovia, esse reles tubérculo, à categoria de alimento Gourmet.
Atentai, pois, devotos basbaques, na proficiência de tamanha empreitada histórica que, à pala de logros imaginários, arroz à valenciana e marketing barato, lá fui enleando uma horda de cromos em promessas vãs; seduzidos pelos RUDES encantos do MEU património municipal.
“O Homem quer a obra nasce”:
Fui EU que FIZ o centro de artes, o jardim botânico, a periférica, o aeroporto, as barragens, o hospital e a universidade…; e assim farei todas as obras que hão-de nascer à MINHA sombra, que é como quem diz, à sombra do MITO; muito para além das coordenadas do tempo, que hão-de transformar a Covilhã no “nada que é tudo”. EU SOU o verdadeiro construtor, não o da urbe real, mas da cidade Fantástica; uma OBRA que assumirá no futuro uma dimensão simbólica, transportada em teleféricos de fantasia, por MIM, o inefável D. Sebastião do condomínio.
É certo que qualquer monarca ostenta um modelo de virtudes imaculadas, mas EU atraí a MIM, uma espécie de idolatria obscena: CONSEGUI o grande golpe de cidadania que foi durante todos estes anos, entreter o rebanho de condóminos, na divina comédia dos azulejos de São Martinho, e no convencimento alarve de que a urbe vivia o seu grande momento de glória. AH!AH!AH!AH!AH!AH!AH!
In nomine Dei
Amen
Anónimo disse...
Ainda vocês não sabem metade das vigarices que esses gajos aqui fazem como é voz corrente nas Cortes.
8 de Dezembro de 2008 4:46
Anónimo disse...
E é Só o Zé?
Quem fala não fez já tb?
E todos os outros? Os do Ps, os do PSD?
Candidaturas? Que vigarices não são feitas por este concelho? Elas são na Câmara, elas são no Turismo, elas são nas Empresas
8 de Dezembro de 2008 17:17
cortense disse...
Oh zé estás bem arranjado, nem o xico louças te salva...
A aderes já foi...
9 de Dezembro de 2008 2:15
Anónimo disse...
e em são jorge da beira com o antigo presidente.
perguntem pela obra do ringue!
9 de Dezembro de 2008 13:23
Concordo com a Fernanda!!!
Vergonha das vergonhas! Até quando vamos ter que aturar estas falcatruas? Proponho um movimento de cidadãos para a mudança na Covilhã, contem comigo - estou farto de tanta confusão...
"Proponho um movimento de cidadãos para a mudança na Covilhã"
Oh luís não te esqueças de levar a gaja que te muda as fraldas, o cão e o gato...ou então candidata-te e logo vês a enrabadela que levas...
Em alternativa tenta perceber o contexto das notícias, meu atraso de vida...
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