segunda-feira, dezembro 29, 2008

«Cronologia d’uma fachada»

Cronologia d’uma fachada

Há poucos meses atrás, a CMC propôs a elevação do condomínio da Covilhã à categoria de capital da cultura patrimonial; foi uma tirada de mestre que ofuscou a inteligência da canalha e pos em marcha um plano para o recolhimento dos basbaques. O indígena já começou a habituar-se às arengas, e fica parvo frente à quixotesca apologia do património da cidade neve.
Ora, este espantoso desvario festivo, fica bem evidente, e torna a coisa mais edificante, no conjunto de elementos estéticos redentores deste prédio no pelourinho:


No princípio foi um simulacro de incêndio negligente, realizado num dia de festa, em que o sô presidente esteve ausente.

Depois cobriu-se a miseria com a bandeira do Vaticano.(vá lá saber-se porquê).

Agora, pintaram se as janelas de branco. Antes assim.

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