O pintor Raul da Costa Camelo, 84 anos, faleceu hoje em Paris, disse à Lusa a sua mulher.
O pintor, natural da Covilhã, vivia em Paris desde 1950, e encontrava-se hospitalizado desde Março.
"É de lamentar a perda de um dos mais significativos artistas portugueses em França, um pintor histórico de Paris", disse à Lusa, João Pedro Garcia, director da Fundação Calouste Gulbenkian em Paris.
Costa Camelo planeava uma grande exposição em Janeiro na Amadora, disse à Lusa, a sua mulher, Claude Costa Camelo.
O pintor, que frequentou a Faculdade de Letras de Lisboa, e a Academia Real de Belas Artes de Antuérpia, expôs com frequência em França e Portugal, estando representado em várias colecções particulares.
Em 1984, o Governo português condecorou-o com o grau de Oficial da Ordem do Infante D. Henrique e, em 1987, foi a vez do Governo de Paris o distinguir com o grau de Cavaleiro das Artes e das Letras.Os críticos de arte qualificam a sua obra abstracta como de uma "modernidade intemporal". O jornal bilingue Luso, que se publica em Paris, quando o distinguiu este ano com o Prémio Talento, escreveu que Costa Camelo "não conhece limites e as suas obras levantam problemas de interpretação do que não é interpretável. É assim, uma pesquisa profunda da cor aplicada na tela com a força de quem quer deixar o traço do pincel, marcado no tempo dos tempos".
Costa Camelo foi também jornalista, tendo chefiado a redacção portuguesa da Rádio France International (RFI), na década de 50.
O pintor, natural da Covilhã, vivia em Paris desde 1950, e encontrava-se hospitalizado desde Março.
"É de lamentar a perda de um dos mais significativos artistas portugueses em França, um pintor histórico de Paris", disse à Lusa, João Pedro Garcia, director da Fundação Calouste Gulbenkian em Paris.
Costa Camelo planeava uma grande exposição em Janeiro na Amadora, disse à Lusa, a sua mulher, Claude Costa Camelo.
O pintor, que frequentou a Faculdade de Letras de Lisboa, e a Academia Real de Belas Artes de Antuérpia, expôs com frequência em França e Portugal, estando representado em várias colecções particulares.
Em 1984, o Governo português condecorou-o com o grau de Oficial da Ordem do Infante D. Henrique e, em 1987, foi a vez do Governo de Paris o distinguir com o grau de Cavaleiro das Artes e das Letras.Os críticos de arte qualificam a sua obra abstracta como de uma "modernidade intemporal". O jornal bilingue Luso, que se publica em Paris, quando o distinguiu este ano com o Prémio Talento, escreveu que Costa Camelo "não conhece limites e as suas obras levantam problemas de interpretação do que não é interpretável. É assim, uma pesquisa profunda da cor aplicada na tela com a força de quem quer deixar o traço do pincel, marcado no tempo dos tempos".
Costa Camelo foi também jornalista, tendo chefiado a redacção portuguesa da Rádio France International (RFI), na década de 50.
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