Teatro das Beiras (Covilhã) integra grupo de reflexão
Seis companhias de fora dos grandes centros, onde se inclui o Teatro das Beiras, lamentam que as alterações ao regulamento de apoio à criação artística decorram "em ambiente preocupantemente semi-secreto".
Seis companhias de fora dos grandes centros, onde se inclui o Teatro das Beiras, lamentam que as alterações ao regulamento de apoio à criação artística decorram "em ambiente preocupantemente semi-secreto".
Um grupo de seis companhias, em que se inclui o Teatro das Beiras, da Covilhã, solicitou ao Ministério da Cultura "a ampla divulgação e justificação pública das alterações [ao regulamento de apoio à criação artística] que pretende ver aprovadas, bem como dos prazos em que pretende fazê-lo". Numa carta saída de uma reunião realizada terça-feira, em Braga, as seis companhias, que trabalham fora de Porto ou Lisboa, lamentam que a discussão sobre as alterações ao regulamento de apoio à criação artística decorra "em ambiente preocupantemente semi-secreto".
No documento, diz-se que o debate está "confinado a pessoas e instituições, na aparência representativas da classe teatral, mas que, na realidade, não têm qualquer mandato para o efeito", e pede-se que se garanta "o normal funcionamento das estruturas de criação financiadas pelo Estado".
ATRASOS E INCERTEZAS
"Parece-nos inaceitável, à luz do princípio da transparência democrática que deve reger um processo legislativo desta importância, que as alterações estejam a ser preparadas sem consulta às estruturas abrangidas", afirmam, lamentando, ainda, "os atrasos e as incertezas que o processo introduz na preparação da actividade das estruturas de criação artística para os próximos anos".
As companhias recordam que a 7 de Maio, na sequência de um encontro realizado em Braga, solicitaram uma audiência ao ministro Pinto Ribeiro, "para falar da situação da actividade teatral no país, a partir das realidades concretas das estruturas de criação teatral descentralizadas". "Foi-nos respondido a 17 de Junho que essa reunião seria agendada para data oportuna", assinalam, frisando que tal ainda não aconteceu.
O grupo
O grupo informal integra a CTB - Companhia de Teatro de Braga, o Teatro Regional da Serra do Montemuro, o Teatro das Beiras (Covilhã), Escola da Noite - Grupo de Teatro de Coimbra, o CENDREV - Centro Dramático de Évora e a ACTA - A Companhia de Teatro do Algarve.
DiárioXXI
No documento, diz-se que o debate está "confinado a pessoas e instituições, na aparência representativas da classe teatral, mas que, na realidade, não têm qualquer mandato para o efeito", e pede-se que se garanta "o normal funcionamento das estruturas de criação financiadas pelo Estado".
ATRASOS E INCERTEZAS
"Parece-nos inaceitável, à luz do princípio da transparência democrática que deve reger um processo legislativo desta importância, que as alterações estejam a ser preparadas sem consulta às estruturas abrangidas", afirmam, lamentando, ainda, "os atrasos e as incertezas que o processo introduz na preparação da actividade das estruturas de criação artística para os próximos anos".
As companhias recordam que a 7 de Maio, na sequência de um encontro realizado em Braga, solicitaram uma audiência ao ministro Pinto Ribeiro, "para falar da situação da actividade teatral no país, a partir das realidades concretas das estruturas de criação teatral descentralizadas". "Foi-nos respondido a 17 de Junho que essa reunião seria agendada para data oportuna", assinalam, frisando que tal ainda não aconteceu.
O grupo
O grupo informal integra a CTB - Companhia de Teatro de Braga, o Teatro Regional da Serra do Montemuro, o Teatro das Beiras (Covilhã), Escola da Noite - Grupo de Teatro de Coimbra, o CENDREV - Centro Dramático de Évora e a ACTA - A Companhia de Teatro do Algarve.
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