A UBI é a instituição da região com o maior número de vagas disponíveis. São 1.260, referentes a 28 cursos. Em relação ao ano anterior, há um aumento de 20 lugares, nos cursos de Medicina e Arquitectura (10 em cada). Arranca também um novo curso, de Biotecnologia, com 35 vagas. No entanto, e devido às condicionantes impostas pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), o número de ingressos teve de ser reduzido em cursos como Bioquímica (menos cinco vagas) e Tecnologias e Sistemas de Informação (menos 20). É que a legislação determina que nenhuma instituição pode ter um número de cursos e vagas superior aos valores do ano passado. A excepção foram novamente áreas como a Medicina. Outra das alterações aconteceu com o curso de Português-Espanhol, que mudou de designação para Estudos Portugueses e Espanhóis. «Procurámos seguir as linhas orientadoras do MCTES», refere Santos Silva. Por isso, apenas Medicina tem mais vagas, até porque o objectivo é «transformar a UBI num importante "cluster" do ensino da saúde», adianta o reitor.
Quanto ao aumento do número de vagas ser pouco significativo, Santos Silva considera que o que interessa «é que vagas actuais sejam preenchidas por bons alunos, não defendemos o aumento indiscriminado de lugares». Já, pela negativa, destaca o facto de deixar de haver vagas no curso de Matemática, que, nos últimos três anos, funcionou sem financiamento e com poucos alunos. Apesar disso, o reitor confessa que estava disposto a dar continuidade à licenciatura, mesmo nessas condições, «por se tratar de uma área de ensino estratégica e que agora deixa de existir no interior». Em horário pós-laboral, a UBI vai ainda leccionar Engenharia Têxtil.
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