Entre 4 e 12 de Outubro, o Fundão torna-se capital das curtas-metragens. Este ano, o tema do evento é “Documentário e Música”. Sérgio Felizardo, director do Imago, conta como estão a correr os preparativos
Daniel Sousa e Silva
- Como estão os preparativos para o Imago?
- Neste momento, acabou a selecção de concorrentes à competição. Deverá ser conhecida publicamente brevemente. O que se pode dizer para já é que houve 1.719 inscrições, com origem em mais de 60 países. Destes, foram escolhidos 51 filmes para as duas competições oficiais do Festival.
Foi decidido fazer-se um maior número de exibição de curtas-metragens, pois muito do programa deste ano tem a ver com a vertente de documentário. Para isso optou-se por incluir a secção Docs in Shorts na Secção Internacional. Assim sendo, a Secção Internacional – a principal – vai ter 30 filmes a concurso, enquanto a Under25 vai contar com 21 películas. Nesta última categoria, é o maior número de filmes em disputa da história do Imago.
Uma das novidades que pode ser avançada é a confirmação da presença de Julien Temple no Imago. É muito bom, porque é uma figura a que já íamos dar destaque. Entretanto, isto obriga-nos a alguma reestruturação da programação, sendo que esta será feita em conjunto com o realizador.
- E a nível musical?
- Também aí temos novidades. Joakim, o músico que teve honras de fecho do Benicassim Festival, em Espanha, vai fazer a abertura do Imago. Ele trabalha na electrónica mais pop e vai tocar ao vivo com outros elementos da sua editora, a Tiger Sushi. Aliás, esta é a editora que este ano vai estar em destaque no Imago. Da mesmo editora, vai haver um concerto muito especial no auditório para um número muito reduzido de público, com projecções tridimensionais. A banda chama-se Principles of Geometry.
- Quais as acções de promoção agendadas?
- Estivémos no Benicassim [Festival] que terminou no último domingo. Depois, segue-se o Festival Paredes de Coura, entre os dias 31 de Julho e 3 de Agosto. No Centro Cultural vão ser projectados vários documentários sobre música, a partir da secção “Stop Making Sense” deste ano no Imago. É uma antecipação de título que voltarão a ser exibidos no Fundão.
Em Agosto, há também uma acção de promoção no Open St. Petersburg Festival, na Rússia. Fomos convidados para fazer parte do júri, mas não vai ser possível participar. O que fizemos foi programar 600 minutos de curtas-metragens nacionais. É um olhar sobre a cultura portuguesa nos últimos 12 anos, sendo que muito delas já passaram pelas várias edições do Imago.
Para além disso, iremos ter um stand no Festival Chocalhos [em Alpedrinha, Fundão, em Setembro].
- As condições logísticas para a realização do Festival já estão asseguradas?
- Sim. A Moagem está a funcionar ao seu ritmo normal e isso facilita-nos um pouco esse trabalho. A nossa equipa vai crescer durante a altura do Festival, mas vamos ter uma colaboração estreita com a equipa da Moagem. Todo o Festival vai decorrer na Moagem, ou seja, não haverá descentralizações como ocorreu no passado.
DiárioXXI
Daniel Sousa e Silva
- Como estão os preparativos para o Imago?
- Neste momento, acabou a selecção de concorrentes à competição. Deverá ser conhecida publicamente brevemente. O que se pode dizer para já é que houve 1.719 inscrições, com origem em mais de 60 países. Destes, foram escolhidos 51 filmes para as duas competições oficiais do Festival.
Foi decidido fazer-se um maior número de exibição de curtas-metragens, pois muito do programa deste ano tem a ver com a vertente de documentário. Para isso optou-se por incluir a secção Docs in Shorts na Secção Internacional. Assim sendo, a Secção Internacional – a principal – vai ter 30 filmes a concurso, enquanto a Under25 vai contar com 21 películas. Nesta última categoria, é o maior número de filmes em disputa da história do Imago.
Uma das novidades que pode ser avançada é a confirmação da presença de Julien Temple no Imago. É muito bom, porque é uma figura a que já íamos dar destaque. Entretanto, isto obriga-nos a alguma reestruturação da programação, sendo que esta será feita em conjunto com o realizador.
- E a nível musical?
- Também aí temos novidades. Joakim, o músico que teve honras de fecho do Benicassim Festival, em Espanha, vai fazer a abertura do Imago. Ele trabalha na electrónica mais pop e vai tocar ao vivo com outros elementos da sua editora, a Tiger Sushi. Aliás, esta é a editora que este ano vai estar em destaque no Imago. Da mesmo editora, vai haver um concerto muito especial no auditório para um número muito reduzido de público, com projecções tridimensionais. A banda chama-se Principles of Geometry.
- Quais as acções de promoção agendadas?
- Estivémos no Benicassim [Festival] que terminou no último domingo. Depois, segue-se o Festival Paredes de Coura, entre os dias 31 de Julho e 3 de Agosto. No Centro Cultural vão ser projectados vários documentários sobre música, a partir da secção “Stop Making Sense” deste ano no Imago. É uma antecipação de título que voltarão a ser exibidos no Fundão.
Em Agosto, há também uma acção de promoção no Open St. Petersburg Festival, na Rússia. Fomos convidados para fazer parte do júri, mas não vai ser possível participar. O que fizemos foi programar 600 minutos de curtas-metragens nacionais. É um olhar sobre a cultura portuguesa nos últimos 12 anos, sendo que muito delas já passaram pelas várias edições do Imago.
Para além disso, iremos ter um stand no Festival Chocalhos [em Alpedrinha, Fundão, em Setembro].
- As condições logísticas para a realização do Festival já estão asseguradas?
- Sim. A Moagem está a funcionar ao seu ritmo normal e isso facilita-nos um pouco esse trabalho. A nossa equipa vai crescer durante a altura do Festival, mas vamos ter uma colaboração estreita com a equipa da Moagem. Todo o Festival vai decorrer na Moagem, ou seja, não haverá descentralizações como ocorreu no passado.
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