"Câmara da Covilhã aprova abertura pela segunda vez (...) [de concurso] para a construção do edifício que vai albergar a junta de freguesia, centro de dia e espaço polivalente do Canhoso, nas suas principais valências. A obra já tinha estado a concurso, mas um erro [!] levou à rejeição do visto do Tribunal de Contas, segundo explicou o presidente da autarquia". DXXI
Um erro? - A verdade é que o Concurso público para a empreitada de construção do centro de dia, junta de freguesia, posto médico, equipamento desportivo e de lazer na zona confinante à Ribeira da Varzea, Canhoso foi anunciado em Setembro/07. Em Maio, veio o Tribunal de Contas recusar o visto ao subsequente contrato de empreitada celebrado com a “Sociedade de Construções José Coutinho, SA” [a mesma da Piscina-Praia] , pelo valor de 749.604,14 €, porque, segundo o Acórdão do TC, "não há dúvida de que o vício verificado é susceptível de restringir o universo concorrencial e, por consequência, susceptível de alterar o resultado financeiro do contrato" (p.8). Talvez daí resulte a obrigação de lançar pela segunda vez o concurso...
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A Câmara e o Futebol
A Câmara e o Futebol
"O Sporting da Covilhã vai contar com 230 mil euros de apoio municipal (...) O autarca, acredita que o sucesso dos “leões da Serra” na Liga de Honra “dará visibilidade também às potencialidades que a região tem” (...) Carlos Pinto [PSD] negou ainda que outras colectividades do concelho se sintam injustiçadas pelo montante entregue ao clube leonino. “Elas é que sabem. Não sou eu que tenho que dizer que se sentem ou não” (...) Miguel Nascimento [PS] é da mesma opinião." DXXI
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Não há maneira de separar a política do futebol. Por estas e por outras se prova o subdesenvolvimento do país. Fica também claro o poder discricionário na atribuição de subsídios. O subtexto é "as colectividades que reclamem, nós cá estaremos para ver..." O que tem esta promiscuidade a ver com as "potencialidades da região"?
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Não há maneira de separar a política do futebol. Por estas e por outras se prova o subdesenvolvimento do país. Fica também claro o poder discricionário na atribuição de subsídios. O subtexto é "as colectividades que reclamem, nós cá estaremos para ver..." O que tem esta promiscuidade a ver com as "potencialidades da região"?
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Câmara da Covilhã repete inaugurações
Findos os arraiais da Covilhã em Festa, da Covifeira e da Feira de S. Tiago, a Covilhã continua em festa! Escreve o "jornalista" Romão Vieira no Jornal do Fundão (jornal que se diz com pergaminhos, talvez medievais) que a "Câmara inaugura um conjunto de obras". Ora, entre o rol, figuram obras já inauguradas há mais de dois anos, como o Edifício Arte e Cultura e a Tinturaria. Será lapso, ou é frete do prestigiado JF?
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