Algumas dezenas de pessoas protestaram hoje à porta da assembleia municipal da Covilhã contra a decisão de vender 49 por cento da empresa municipal de águas.
Os protestos foram desvalorizados pelo presidente da Câmara, Carlos Pinto (PSD), que responsabilizou a CDU pela mobilização."Se é esta a mobilização, estão muito em baixo. A Covilhã deu-vos uma lição", referiu.
O protesto foi convocado pelo grupo de cidadãos "A água é de todos" que criticou o facto de o acesso à sala da assembleia ser controlado nas cancelas do edifício.
"O acesso foi limitado a 35 pessoas com a justificação de que essa é a lotação da sala", disse à Agência Lusa, Mariana Morais, porta-voz do grupo.
A responsável defendeu a remarcação da assembleia para outra data, num local onde toda a população pudesse entrar.
À porta ficaram cerca de 20 pessoas que gritaram palavras de ordem enquanto decorriam os trabalhos.
"A lotação é limitada, por isso, tivemos que nos precaver", referiu Vítor Rebordão, presidente da assembleia (PSD) para justificar as limitações de acesso.
O autarca recusou a proposta da CDU para remarcação dos trabalhos, dizendo não encontrar justificação para tal.
A assembleia municipal aprovou hoje por maioria a venda de 49 por cento da Águas da Covilhã ao agrupamento Ags/Hidurbe do grupo Somague.
PS e CDU consideraram a venda ilegítima por não ter feito parte do programa eleitoral da maioria PSD e receiam que os interesses privados passem a pesar na factura dos consumidores.
"Depois do noivado, a Câmara quer casar com a Somague e o copo de água vai ser bem caro de pagar pelos covilhanenses", referiu Jorge Fael, da CDU que, tal como o Bloco de Esquerda, anunciou remeter o processo de venda para os tribunais.
Apesar de o número de participantes no protesto não ultrapassar as poucas dezenas e de a venda ter sido aprovada, Mariana Morais refere que o grupo vai preparar novas acções.
RTP
Os protestos foram desvalorizados pelo presidente da Câmara, Carlos Pinto (PSD), que responsabilizou a CDU pela mobilização."Se é esta a mobilização, estão muito em baixo. A Covilhã deu-vos uma lição", referiu.
O protesto foi convocado pelo grupo de cidadãos "A água é de todos" que criticou o facto de o acesso à sala da assembleia ser controlado nas cancelas do edifício.
"O acesso foi limitado a 35 pessoas com a justificação de que essa é a lotação da sala", disse à Agência Lusa, Mariana Morais, porta-voz do grupo.
A responsável defendeu a remarcação da assembleia para outra data, num local onde toda a população pudesse entrar.
À porta ficaram cerca de 20 pessoas que gritaram palavras de ordem enquanto decorriam os trabalhos.
"A lotação é limitada, por isso, tivemos que nos precaver", referiu Vítor Rebordão, presidente da assembleia (PSD) para justificar as limitações de acesso.
O autarca recusou a proposta da CDU para remarcação dos trabalhos, dizendo não encontrar justificação para tal.
A assembleia municipal aprovou hoje por maioria a venda de 49 por cento da Águas da Covilhã ao agrupamento Ags/Hidurbe do grupo Somague.
PS e CDU consideraram a venda ilegítima por não ter feito parte do programa eleitoral da maioria PSD e receiam que os interesses privados passem a pesar na factura dos consumidores.
"Depois do noivado, a Câmara quer casar com a Somague e o copo de água vai ser bem caro de pagar pelos covilhanenses", referiu Jorge Fael, da CDU que, tal como o Bloco de Esquerda, anunciou remeter o processo de venda para os tribunais.
Apesar de o número de participantes no protesto não ultrapassar as poucas dezenas e de a venda ter sido aprovada, Mariana Morais refere que o grupo vai preparar novas acções.
RTP
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