O primeiro grande centro comercial da Guarda, que está a ser construído pelo grupo FDO Imobiliária, abre as portas no Outono deste ano, criando cerca de mil postos de trabalho directos e indirectos, anunciaram hoje os promotores.
O centro comercial "Vivaci Guarda" está em construção no centro da cidade, na Avenida dos Bombeiros Voluntários Egitanienses, próximo do centro histórico, representando um investimento global de 33,2 milhões de euros.
Segundo Manuel Ferreira Dias, presidente do grupo FDO, o equipamento terá cerca de 90 lojas, um supermercado de grande dimensão, três salas de cinema e doze restaurantes, servindo uma população estimada de 105 mil habitantes.
Durante a apresentação pública do projecto, o responsável disse que o novo espaço irá proporcionar uma oferta comercial moderna e adaptada às necessidades dos habitantes da Guarda e da região.
Adiantou que o grupo que lidera estabeleceu uma parceria com a Associação Comercial da Guarda (ACG) para que os seus associados possam ter condições vantajosas no acesso ao novo equipamento "sem fecharem as suas lojas de rua".
A parceria com a ACG "faz com que os comerciantes locais, em condições vantajosas, tenham possibilidade de aderir ao projecto que estamos a desenvolver, tirando partido dessa nova área de fazer negócio", disse Manuel Ferreira Dias.
O empresário admitiu que o centro comercial, apesar de fazer concorrência ao comércio existente, terá "à volta de 30 por cento de lojistas locais", sendo que alguns deles já manifestaram interesse em se instalar ali.
O presidente da autarquia, Joaquim Valente, presente na sessão de apresentação do "Vivaci Guarda", realizada hoje no Teatro Municipal local, disse que o projecto "é importantíssimo para a Guarda".
O autarca salientou que, além da criação de novos postos de trabalho, "é uma oportunidade para introduzir pessoas no centro histórico, que vão alimentar as actividades e a economia" locais.
Joaquim Valente considerou o equipamento como um bom exemplo em termos de requalificação e valorização de uma zona da cidade que estava abandonada.
Acrescentou que o protocolo entre a empresa promotora do projecto e a Associação Comercial da cidade é "inteligente", porque "este equipamento será importante para criar atractividade" e dinamizar o sector comercial.
O Vivaci Guarda é o segundo de dez centros comerciais em desenvolvimento pela FDO Imobiliária até 2010, num investimento global de 400 milhões de euros.
Manuel Dias Ferreira, presidente do grupo, indicou que os projectos da Guarda e de Caldas da Rainha abrirão as portas em Outubro deste ano. As cidades de Maia, Setúbal, Évora, Felgueiras, Braga, Beja, Gaia e Covilhã receberão os restantes investimentos do grupo.
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Esperemos que o futuro Vivaci Covilhã seja pensado e concebido como foi o da Guarda e que seja implantado na "zona esquecida" da cidade, no centro, no verdadeiro centro! Já chega de tanta especulação na zona periférica da cidade, na zona nova (como alguns lhe chamam)...
Sugestões Mafiosas para essa futura implantação? Porque não a zona do Campo das Festas? Os terrenos até pertencem ao município ou não? Vejam-se os vazios da cidade "velha", quer vazios físicos na malha urbana, quer vazios físicos de edifícios abandonados... Talvez esta seja uma boa oportunidade para a CMC demonstrar que está preocupada com o que se está a passar no centro da cidade (o verdadeiro... não me refiro ao pseudo-centro da zona pseudo-nova) e incentive os promotores a instalarem-se nesta zona da cidade, que num futuro próximo será a que ainda terá algum interesse e identidade... "lá p'ra baixo, só parece a reboleira"...
Enquanto isso, continuemos a ver as cidades limítrofes (castelo branco e guarda) a passarem-nos à frente com bons exemplos de revitalização e requalificação urbana! Para já não falar na quantidade de postos de trabalho (reais) que estão a ser criados... Enfim. Triste fado o nosso, que "nos" tornamos tão autistas e fora da realidade ao ponto de não "percebermos" o ridículo em que "nos" estamos a transformar...
Covilhã capital da Beira Interior? Atrevo-me a dizer (e gostaria de saber a vossa opinião) estamos cada vez mais longe... Porquê? Sobretudo, devido ao conformismo e amorfismo em que a cidade se encontra...
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