Localizadas no Distrito de Sandouping, Município de Yichang, Província de Hubei, na
República Popular da China, as obras do Aproveitamento de Recursos Hídricos de Three Gorges estão sendo construídas a uma distância de
de Gezhouba.
A construção da polémica barragem das Três Gargantas, a maior estrutura do género no mundo, vai ser hoje concluída na bacia do rio Yangtzé, na China, nove meses antes da data prevista.
A barragem só estará totalmente operacional a partir de 2009, já que há ainda uma série de geradores que terão que ser ali instalados, mas os trabalhos de construção propriamente ditos chegam hoje ao fim, o que será devidamente assinalado com uma cerimónia oficial no local.
Para trás, ficam 13 anos de trabalhos de construção -a barragem arrancou em 1993 -, muita polémica e algumas pressões internacionais, devido aos estragos ambientais e ao impacto humano da megabarragem denunciados ao longo da última década e meia por inúmeras organizações ambientais e por múltiplos observadores (ver texto em baixo).
Para a frente, esperam as autoridades chinesas, está um passo de gigante no caminho da independência energética do país.
A barragem das Três Gargantas, que o governo chinês espera que venha a gerar anualmente algo como 84,7 mil milhões de kwh (kilowatts) e que regularize as cheias, beneficiando a navegação no Yangtzé, foi, no entanto, responsável pela deslocação das cerca de 1,3 milhões de pessoas que viviam nas zonas que já estão desde há três anos a ser inundadas pela gigantesca albufeira.
Uma longa polémica
É tudo em grande, o que diz respeito a esta barragem. O rio é o maior do mundo (são pavorosas as suas cheias cíclicas), é a mais ampla de sempre, a parede da barragem (2,3 quilómetros ) e o número de deslocados excede todos os anteriores.
Iniciada em1993, a controversa barragem começou a funcionar em Junho de 2003, o que obrigou ao deslocamento, por essa altura, de cerca de 700 mil pessoas no perímetro da albufeira. De então para cá, esse número subiu quase para o dobro.
Mas, para as autoridades chinesas, as vantagens no futuro superam largamente estes duros custos humanos, já que se espera que este empreendimento gigantesco venha a produzir um décimo do total das necessidades energéticas do país.
Quanto aos impactos ambientais, as autoridades desvalorizam os aspectos negativos na conservação de espécies e poluição, nomeadamente, e em vez disso põem a tónica no controlo que a barragem vai permitir sobre as cíclicas e devastadoras cheias causadas pelo regime de chuvas na bacia do maior rio do mundo.
Se vai ser assim, ou não, só o tempo dirá. Os que se opõem desde o início à construção da megabarragem - sonho de longa data dos dirigentes chineses, que remonta a 1919 e ao tempo de Sun Yat Sen, mas que teve que ser adiado por falta de tecnologia adequada - não acreditam nessa anunciada capacidade controladora das cheias por parte da barragem. Mas uma coisa é certa: ela aí está, concluída a partir de hoje e, e se tudo correr como esperado, a trabalhar em pleno daqui a três anos.
A barragem só estará totalmente operacional a partir de 2009, já que há ainda uma série de geradores que terão que ser ali instalados, mas os trabalhos de construção propriamente ditos chegam hoje ao fim, o que será devidamente assinalado com uma cerimónia oficial no local.
Para trás, ficam 13 anos de trabalhos de construção -a barragem arrancou em 1993 -, muita polémica e algumas pressões internacionais, devido aos estragos ambientais e ao impacto humano da megabarragem denunciados ao longo da última década e meia por inúmeras organizações ambientais e por múltiplos observadores (ver texto em baixo).
Para a frente, esperam as autoridades chinesas, está um passo de gigante no caminho da independência energética do país.
A barragem das Três Gargantas, que o governo chinês espera que venha a gerar anualmente algo como 84,7 mil milhões de kwh (kilowatts) e que regularize as cheias, beneficiando a navegação no Yangtzé, foi, no entanto, responsável pela deslocação das cerca de 1,3 milhões de pessoas que viviam nas zonas que já estão desde há três anos a ser inundadas pela gigantesca albufeira.
Uma longa polémica
É tudo em grande, o que diz respeito a esta barragem. O rio é o maior do mundo (são pavorosas as suas cheias cíclicas), é a mais ampla de sempre, a parede da barragem (
Iniciada em
Mas, para as autoridades chinesas, as vantagens no futuro superam largamente estes duros custos humanos, já que se espera que este empreendimento gigantesco venha a produzir um décimo do total das necessidades energéticas do país.
Quanto aos impactos ambientais, as autoridades desvalorizam os aspectos negativos na conservação de espécies e poluição, nomeadamente, e em vez disso põem a tónica no controlo que a barragem vai permitir sobre as cíclicas e devastadoras cheias causadas pelo regime de chuvas na bacia do maior rio do mundo.
Se vai ser assim, ou não, só o tempo dirá. Os que se opõem desde o início à construção da megabarragem - sonho de longa data dos dirigentes chineses, que remonta a 1919 e ao tempo de Sun Yat Sen, mas que teve que ser adiado por falta de tecnologia adequada - não acreditam nessa anunciada capacidade controladora das cheias por parte da barragem. Mas uma coisa é certa: ela aí está, concluída a partir de hoje e, e se tudo correr como esperado, a trabalhar em pleno daqui a três anos.
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