sexta-feira, junho 22, 2007

EXTERNATO CAPITÃO SANTIAGO DE CARVALHO


Despedimento de professora natural da Covilhã gera polémica em Alpedrinha.

"A professora foi despedida, com justa causa, em Janeiro deste ano e o caso está agora em Tribunal.
Laura Freire, professora de francês no Externato Capitão Santiago de Carvalho, em Alpedrinha, acusa a Direcção deste a ter despedido "sem justa causa, apenas por ter feito numa aula uma auto e hetero-avaliação, que é o que qualquer professor faz".
A professora recorda que tudo teve início no ano lectivo 2005/2006, mais concretamente a 22 de Março, no segundo período, quando teve lugar a referida aula.

Laura Freire relembra também que em Maio "tive um acidente de carro e fiquei de baixa dois meses", acrescentando que "em Junho recebi uma carta com o aviso do processo disciplinar. Em finais de Setembro chegou a suspensão e a seguir a suspensão com remuneração até Dezembro", concluindo que "em Janeiro de 2007 sou despedida com justa causa".

Quanto à aula em que foi feita a auto e hetero-avaliação, recorda também que "posteriormente fui acusada de aí ter avançado o que tinha sido dito na reunião de Conselho de Turma", argumentando que tal "não é possível, porque o Conselho de Turma foi a 27 de Março".
O Sindicato dos Professores da Zona Centro (SPZ Centro), num texto enviado à Comunicação Social, denuncia também o "injusto despedimento" de Laura Freire.

Defendendo que o "Colégio de Alpedrinha despede injustamente professora", pode ler-se que o "Externato Capitão Santiago de Carvalho sustenta a acção com base em falsas declarações, datas não coincidentes com os factos ocorridos, reuniões de pais e alunos, modificando e denegrindo o comportamento e actuação da trabalhadora, falseando perante todos a veracidade dos acontecimentos".
As acusações vão mais longe, quando é adiantado que "o medo sob ameaça de despedimento leva os docentes e não docentes da Escola a ter que fazer horas extra em actividades não curriculares".

No documento enviado pelo Sindicato, pode também ler-se que "a docente em causa, cita-se «de violação por forma grave, os deveres prescritos legal e contratualmente impostos ao trabalhador», exarados na declaração do Externato, em 9 de Fevereiro de 2007".
Perante isto é questionado se "será fora da Lei, antes das reuniões de avaliação de final de período, fazer-se nas aulas com os alunos uma avaliação do seu desempenho, das avaliações dos testes, do percurso ao longo do trimestre para que o aluno seja avaliado conscientemente e tenha consciência do trabalho que desenvolveu e das aprendizagens conseguidas, de modo a que os mesmos consigam ter capacidade de saber a nota que merecem?".

Tudo, para mais à frente ser afirmado que "no Externato Capitão Santiago de Carvalho a professora é despedida com justa causa por ter feito a auto e hetero-avaliação numa turma", pelo que é questionado se "será que este procedimento demonstra uma gestão correcta e normal desta instituição?"

1 comentário:

Anónimo disse...

è triste este colegio esta cada vez pior my god