António José Morais é acusado de ter favorecido a HLC já que, para lá de ter preparado o concurso em matéria de programa e caderno de encargos, fez estudos de impacte ambiental e meteu a sua empresa, representada pela ex-mulher, a avaliar as propostas.
O contrato viria a ser assinado em 1997 na presença do então secretário de Estado do Ambiente José Sócrates. Tanto o programa como o caderno de encargos e a avaliação técnica das propostas foram da responsabilidade da ASM, uma empresa de projectos criada pelo professor universitário ora acusado, que esteve, por si ou interposta pessoa, nas várias fases do processo.
O Ministério Público acusou também por corrupção activa e branqueamento o empresário Horácio Luís de Carvalho. Neste processo é ainda arguida acusada a ex-mulher de Morais, Ana Simões, que o representou no concurso da Cova da Beira já que o professor se encontrava à frente do Gabinete de Estudos, Planeamento e Instalações (GEPI), da Administração Interna. O Ministério Público arquivou o caso em relação ao ex-presidente da Câmara da Covilhã, Jorge Pombo, e Silvino Rui Alves.
(...)
Face à necessidade de evitar a prescrição do processo e confrontado com a impossibilidade de recolher mais indícios que pudessem envolver responsáveis governamentais, o Ministério Público optou por acusar com base nas provas que tinha conseguido reunir até então.
Nos últimos meses o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP), liderado por Maria José Morgado e, em particular, a 9.ª secção, agora dirigida pela magistrada Teresa Almeida e que tem a competência de investigar os crimes de corrupção, acelerou o processo, finalizando a acusação que agora é conhecida contra António Morais, a sua ex-mulher e o empresário da HLC, empresa que foi favorecida no concurso de 1998.
EX-AUTARCA DA COVILHÃ ILIBADO
O Ministério Público arquivou o processo que abriu contra o ex-presidente da Câmara da Covilhã Jorge Pombo no decorrer do inquérito à construção da central de compostagem de lixo da Cova da Beira, disse o próprio à Lusa. O nome do ex-autarca (1993-1997) figura no grupo de cinco arguidos no âmbito do inquérito, onde se inclui António José Morais, ex-professor de José Sócrates na Universidade Independente. De acordo com Jorge Pombo, a sua ligação à obra deve-se ao facto de, na altura, ter presidido à Associação de Municípios da Cova da Beira.
“Tenho-me como uma pessoa honesta e assim vou continuar”, concluiu.
(...)
Correio da Manhã
O contrato viria a ser assinado em 1997 na presença do então secretário de Estado do Ambiente José Sócrates. Tanto o programa como o caderno de encargos e a avaliação técnica das propostas foram da responsabilidade da ASM, uma empresa de projectos criada pelo professor universitário ora acusado, que esteve, por si ou interposta pessoa, nas várias fases do processo.
O Ministério Público acusou também por corrupção activa e branqueamento o empresário Horácio Luís de Carvalho. Neste processo é ainda arguida acusada a ex-mulher de Morais, Ana Simões, que o representou no concurso da Cova da Beira já que o professor se encontrava à frente do Gabinete de Estudos, Planeamento e Instalações (GEPI), da Administração Interna. O Ministério Público arquivou o caso em relação ao ex-presidente da Câmara da Covilhã, Jorge Pombo, e Silvino Rui Alves.
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Face à necessidade de evitar a prescrição do processo e confrontado com a impossibilidade de recolher mais indícios que pudessem envolver responsáveis governamentais, o Ministério Público optou por acusar com base nas provas que tinha conseguido reunir até então.
Nos últimos meses o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP), liderado por Maria José Morgado e, em particular, a 9.ª secção, agora dirigida pela magistrada Teresa Almeida e que tem a competência de investigar os crimes de corrupção, acelerou o processo, finalizando a acusação que agora é conhecida contra António Morais, a sua ex-mulher e o empresário da HLC, empresa que foi favorecida no concurso de 1998.
EX-AUTARCA DA COVILHÃ ILIBADO
O Ministério Público arquivou o processo que abriu contra o ex-presidente da Câmara da Covilhã Jorge Pombo no decorrer do inquérito à construção da central de compostagem de lixo da Cova da Beira, disse o próprio à Lusa. O nome do ex-autarca (1993-1997) figura no grupo de cinco arguidos no âmbito do inquérito, onde se inclui António José Morais, ex-professor de José Sócrates na Universidade Independente. De acordo com Jorge Pombo, a sua ligação à obra deve-se ao facto de, na altura, ter presidido à Associação de Municípios da Cova da Beira.
“Tenho-me como uma pessoa honesta e assim vou continuar”, concluiu.
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Correio da Manhã
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