segunda-feira, junho 18, 2007

Correio do Leitor - Ainda a agressão na via pública, na Covilhã

«Publicou o DiárioXXI na edição de 3 de Maio de 2007 com chamada de primeira pagina uma matéria intitulada de “ Agressão motiva queixa no Ministério Publico” noticia esta que mereceu a minha atenção e a minha revolta. Assim, ao abrigo das disposições legais (Lei da Imprensa) e do direito constitucionalmente consagrado do direito ao contraditório e a defesa do bom nome, venho exercer o meu direito à resposta em meu nome pessoal por me sentir violentamente afectado na minha esfera jurídica. Mas mais porque os factos alegados são inteiramente falsos e a notícia em causa induz voluntariamente os leitores num erro grosseiro, construindo numa mensagem informativa basicamente falsa e seguramente inventada. È para mim estranho que este diário esteja a dar guarida a um jornalismo sem rigor, sem objectividade e baseado não em factos, como mandam as regras elementares do jornalismo, mas sim em invenções delirantes ( de origem duvidosa) e mentiras deliberadas ( sem averiguação objectiva adequada) que visam apenas denegrir o meu bom nome. Mais passarei a relatar os factos como realmente aconteceram, sendo certo que, apenas sumariamente porque em sede e nas instâncias competentes esses factos serão averiguados, nomeadamente a verificação do crime que estou a ser alvo.

Foi com profunda indignação que recebi ao início da tarde do dia 3 de Maio telefonicamente através de um amigo a noticia de que tinha sido constituído arguido num processo de uma alegada tentativa de homicídio, e que tinha sido publicada num jornal da região. Ao início pensei tratar-se de uma brincadeira, mas minutos mais tarde constatei que o jornal em causa, pelo qual tinha até um certo respeito e nunca colocaria em causa a ética e deontológica jornalística, publicara uma noticia acerca do ocorrido na madrugada do dia 20 de Abril.

A primeira coisa a que me choca é o facto de saber que o Sr. Luís Alçada que sempre considerei boa pessoa e sem maldade ter tido a coragem de me acusar de cumplicidade com o Sr. Pedro Figueiredo, com o qual mantenho desde há alguns anos uma relação que pode ser considerada no mínimo má, já que era até a data personna non grata no seu estabelecimento comercial.

Voltando à madrugada do dia 20 de Abril os facto ocorridos, dos quais fui Infelizmente testemunha, só poderiam como cidadão repugnar tais atitudes e nessa medida agi de boa fé para que não houvesse mais danos e para salvaguardar a justiça. De Facto assisti a uma agressão indiscutivelmente violenta que quis acudir e ajudar a suster tal agressão indo em defesa do lesado e nunca o contrario.

Toda esta situação levou a que seja neste momento vitima de desconfiança por parte de populares, conhecidos e amigos que me acusam inclusivamente de ter posto fim a uma situação macabra, a qual deveria ter sido resolvida por estes “Homens” da forma mais animalesca.

Enfim apenas fica aqui a descrita toda a minha revolta porque tenho a minha dignidade e porque devemos sempre saber e preservar que a honra que é um aspecto da personalidade de cada indivíduo que lhe pertence sendo de todo irrenunciável e cuja inviolabilidade até a Lei Fundamental lhe reconhece.

Esta violação à minha dignidade pessoal foi perpetrada de modo directo e também perante terceiros com o nítido objectivo de instrumentalizar perante estes juízos desonrosos inequívocos para conseguir os seus intentos. Mais: sem se importarem em saber da minha versão dos factos! Ora, tal noticia não tem outro sentido que não seja o de lançar sobre a mim juízos ofensivos da minha honra, do meu prestígio, da minha idoneidade, do meu bom nome, da minha reputação e da minha sua consideração social.

Aliás constituem graves e chocantes e gratuitas imputações que me causaram gravíssimos prejuízos e preocupações em virtude da minha integridade moral ter ficado profundamente afectada, sendo certo que nunca em nada contribui para tal comportamento não tendo em momento algum dado motivo para tal procedimento e conduta. Sou uma pessoa séria, culta, bem conhecida e estimada no meio onde vivo e trabalho pautando a minha conduta pelos mais elevados valores da sociedade. Assim, enquanto estudante do Curso de Cinema da Universidade da Beira Interior já vi situações de violência mas em filmes e nunca na vida real.

Por fim, a atendendo a tudo o que escrevi e de todas as provocações que estou a ser alvo, o clima de insegurança e mal estar criado pelas condutas e atitudes da de todos os envolvidos arrasaram-me por completo os nervos e debitaram a minha saúde.»

O leitor Nuno Roque

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