Castelo Branco, Idanha-a-Nova e Gonçalo recebem "A Arca dos Sonhos" Depois de dois meses em digressão pelo país, o Teatro das Beiras traz de novo à Beira Interior a peça "A Arca dos Sonhos", a 30 de Maio em Castelo Branco, no Cine Teatro Avenida, dia 1 de Junho em Idanha-a-Nova, no Centro Cultural Raiano e dia 2 de Junho em Gonçalo, no Centro Cultural de Gonçalo.
"A Arca dos Sonhos" é uma história que procura falar do desajuste da sociedade actual, do grande desenvolvimento tecnicista, que acaba por tornar o homem vítima da teia que ele próprio tece: o progresso! A autora e encenadora Isabel Bilou tentou transmiti-la de uma forma directa e modesta, sem pretensões intelectuais rebuscadas. Trata-se de uma história simples, como o são as crianças no seu estado mais puro, cujo imaginário tem horizontes que não conhece fronteiras, nem as suas limitações. É a história de um menino chamado Daniel, criança sensível, atenta e sonhadora, filho de uma família tão comum, como tantas outras. Um dia, ao regressar da escola, Daniel é surpreendido pelo desagradável ambiente que reina em sua casa. Os pais discutem, o clima é tenso. Sente-se triste pois detesta ver os pais zangados. Resolve então refugiar-se num sítio mais escondido e isolado: o sótão de sua casa. E aí, nessa arrecadação fria e solitária, Daniel tenta distanciar-se da desagradável situação familiar, transformando este espaço num universo onde a realidade e o imaginário se confrontam e confundem, tendo como elo, uma enorme arca que se encontra no sótão, esquecida no tempo. Assim, a imaginação de Daniel cria vida, ao fazer surgir de dentro desta arca velha e adormecida, um desfile de personagens que o levam a compreender e a esclarecer o que de injusto e desigual o mundo dos adultos encerra. Apercebe-se que a tristeza de seu pai e os conflitos familiares se devem ao facto deste estar desempregado, pois na empresa onde trabalhava começaram a utilizar computadores e como tal, deixaram de precisar de alguns empregados. O seu pai tinha sido um deles. E é na cumplicidade que só a amizade consegue conservar que Daniel partilha com Sara, a sua mais íntima amiga, o seu mais sincero parecer, "...acho que as pessoas não deviam perder os empregos por causa do progresso"! A história podia acabar assim... mas continua!... Tem muito para contar.
A peça conta com interpretação de: João Nuno Costa, Filipa Teixeira, Sara Silva, Teresa Baguinho; encenação: Isabel Bilou; cenografia: António Canelas; música: Gil Nave; Figurinos: Dina Nunes; desenho de luz: Fernando Sena; guarda-roupa: Vicência Moreira; fotos: Paulo Nuno Silva; operação de Luz: Rafael Freire.
"A Arca dos Sonhos" é uma história que procura falar do desajuste da sociedade actual, do grande desenvolvimento tecnicista, que acaba por tornar o homem vítima da teia que ele próprio tece: o progresso! A autora e encenadora Isabel Bilou tentou transmiti-la de uma forma directa e modesta, sem pretensões intelectuais rebuscadas. Trata-se de uma história simples, como o são as crianças no seu estado mais puro, cujo imaginário tem horizontes que não conhece fronteiras, nem as suas limitações. É a história de um menino chamado Daniel, criança sensível, atenta e sonhadora, filho de uma família tão comum, como tantas outras. Um dia, ao regressar da escola, Daniel é surpreendido pelo desagradável ambiente que reina em sua casa. Os pais discutem, o clima é tenso. Sente-se triste pois detesta ver os pais zangados. Resolve então refugiar-se num sítio mais escondido e isolado: o sótão de sua casa. E aí, nessa arrecadação fria e solitária, Daniel tenta distanciar-se da desagradável situação familiar, transformando este espaço num universo onde a realidade e o imaginário se confrontam e confundem, tendo como elo, uma enorme arca que se encontra no sótão, esquecida no tempo. Assim, a imaginação de Daniel cria vida, ao fazer surgir de dentro desta arca velha e adormecida, um desfile de personagens que o levam a compreender e a esclarecer o que de injusto e desigual o mundo dos adultos encerra. Apercebe-se que a tristeza de seu pai e os conflitos familiares se devem ao facto deste estar desempregado, pois na empresa onde trabalhava começaram a utilizar computadores e como tal, deixaram de precisar de alguns empregados. O seu pai tinha sido um deles. E é na cumplicidade que só a amizade consegue conservar que Daniel partilha com Sara, a sua mais íntima amiga, o seu mais sincero parecer, "...acho que as pessoas não deviam perder os empregos por causa do progresso"! A história podia acabar assim... mas continua!... Tem muito para contar.
A peça conta com interpretação de: João Nuno Costa, Filipa Teixeira, Sara Silva, Teresa Baguinho; encenação: Isabel Bilou; cenografia: António Canelas; música: Gil Nave; Figurinos: Dina Nunes; desenho de luz: Fernando Sena; guarda-roupa: Vicência Moreira; fotos: Paulo Nuno Silva; operação de Luz: Rafael Freire.
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