Luís Fonseca
A Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI) organiza hoje o “Enterro das Engenharias” a cargo da “Agência Funerária Ministério”, anuncia o cartaz da iniciativa. Trata-se de um cortejo de estudantes em protesto contra a decisão do Ministério do Ensino Superior de não transformar os cursos de engenharias daquele estabelecimento de ensino em mestrados integrados. A decisão tem sido contestada também pelo reitor, Manuel Santos Silva, que acusa a tutela de fazer passar a ideia de que há cursos melhores nalgumas universidades que noutras, “quando afinal não há diferenças e a qualidade de ensino da UBI não está em causa”.
Com a uniformização do ensino superior europeu, através do Processo de Bolonha, em Portugal, os cinco anos de estudos foram transformados num primeiro ciclo de três anos de licenciatura e outro de dois anos de mestrado. Em causa está o facto da tutela ter aprovado mestrados integrados nalgumas universidades, “permitindo que os alunos se inscrevam desde o início em cinco anos de curso, enquanto noutras o segundo ciclo é uma opção, como é o caso da UBI”, lamenta Fernando Jesus, presidente da AAUBI.
Apesar do Estado garantir o financiamento do segundo ciclo (dado que os cinco anos são necessários para acreditação na Ordem dos Engenheiros) e de ambas as vias concederem idêntica qualificação, “isto prejudica a imagem da UBI e leva ao afastamento de candidatos às engenharias, uma área já de si carenciada de alunos”, aponta o dirigente académico.
A Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI) organiza hoje o “Enterro das Engenharias” a cargo da “Agência Funerária Ministério”, anuncia o cartaz da iniciativa. Trata-se de um cortejo de estudantes em protesto contra a decisão do Ministério do Ensino Superior de não transformar os cursos de engenharias daquele estabelecimento de ensino em mestrados integrados. A decisão tem sido contestada também pelo reitor, Manuel Santos Silva, que acusa a tutela de fazer passar a ideia de que há cursos melhores nalgumas universidades que noutras, “quando afinal não há diferenças e a qualidade de ensino da UBI não está em causa”.
Com a uniformização do ensino superior europeu, através do Processo de Bolonha, em Portugal, os cinco anos de estudos foram transformados num primeiro ciclo de três anos de licenciatura e outro de dois anos de mestrado. Em causa está o facto da tutela ter aprovado mestrados integrados nalgumas universidades, “permitindo que os alunos se inscrevam desde o início em cinco anos de curso, enquanto noutras o segundo ciclo é uma opção, como é o caso da UBI”, lamenta Fernando Jesus, presidente da AAUBI.
Apesar do Estado garantir o financiamento do segundo ciclo (dado que os cinco anos são necessários para acreditação na Ordem dos Engenheiros) e de ambas as vias concederem idêntica qualificação, “isto prejudica a imagem da UBI e leva ao afastamento de candidatos às engenharias, uma área já de si carenciada de alunos”, aponta o dirigente académico.
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