«Numa urbe que não se evidencia pela regularidade da programação cultural, a organização de um ciclo de teatro ou de cinema é uma dádiva dos Deuses para uma fauna de calimeros que reclama maior diversidade destes eventos
A verdade é que, se tivermos em conta a programação de qualidade do último ciclo de cinema promovido pelo INATEL é no mínimo curioso, ou talvez não, que as salas estivessem praticamente às moscas
Não adianta tentar uma interpretação da realidade cultural da Covilhã, até porque haverá, seguramente, muitas razões para o afastamento do publico de alguns eventos culturais, umas vezes pelos parcos investimentos que as administrações locais fazem, de uma maneira geral, no sector cultural, outras com já referimos, pela ausência de uma programação constante, participativa e não-selectiva, de modo a atingir níveis de adesão de qualidade superior e mais igualitários
Sendo certo que uma fraca actividade cultural, promove quase sempre o afastamento dos vários públicos, blá, blá, blá, blá...
Contudo, falamos de uma urbe com uma população universitária, que não tem, propriamente, as dificuldades económicas de uma boa parte dos indígenas, ou a sua incapacidade de aceder a bens culturais
Sem comentários:
Enviar um comentário