A Câmara da Covilhã (PSD) diz estar a ser alvo de uma campanha da secretaria de Estado da Administração Local e do PS por não ter a mesma “cor partidária do Governo”, refere um comunicado da autarquia. O município está a ser investigado pelo Ministério Público, por alegada violação de leis urbanísticas e instrumentos de ordenamento do território, na sequência de averiguações da Inspecção-Geral de Administração Território (IGAT). O gabinete do secretário de Estado Adjunto e da Administração Local (SEAAL) confirmou na última semana à Agência Lusa o envio para o Ministério Público, a 4 de Maio passado, “de elementos processuais passíveis de intervenção”.
Agora, em comunicado, a autarquia acusa o gabinete do SEAAL de “fazer chegar às televisões notícias falsas e de puro delírio criativo face ao que se denuncia”, que diz serem assuntos “triviais”, enquanto um deputado do PS requeria “esclarecimentos na Assembleia da República sobre o mesmo tema, em manobra conjugada com a SEAAL”.
Os quatro deputados do PS eleitos por Castelo Branco, perguntaram ao Governo “se existe algum processo administrativo pendente na IGAT referente à Câmara Municipal da Covilhã”. À Agência Lusa, Vítor Pereira, que para além de deputado é também vereador da oposição na Câmara da Covilhã, disse apenas “querer esclarecer o assunto e esperar serenamente pela resposta”.
“OBJECTIVOS DÚBIOS”
Segundo o comunicado da Câmara, a campanha pretendia “retirar brilho” à visita de Cavaco Silva à Covilhã, na última sexta-feira, onde inaugurou uma nova unidade industrial, “quando por todo o País as notícias são de encerramentos”. O documento, subscrito pelo Gabinete de Comunicação e Relações Públicas da autarquia, refere ainda que “a actuação do Governo, neste domínio, de mera gestão dos objectivo partidários, destroça a imagem do Estado e constitui motivo para protesto público”.
“Embora factos anteriores com esta secretaria de Estado o façam admitir, não queremos acreditar que a SEEAL, ao praticar tais actos, esteja apenas a prosseguir objectivos dúbios de natureza politico-partidária, atacando um município que não coincide com a cor partidária do Governo”, acrescenta.
O gabinete do SEAAL recusou-se, para já, a comentar o comunicado da Câmara da Covilhã.
Agora, em comunicado, a autarquia acusa o gabinete do SEAAL de “fazer chegar às televisões notícias falsas e de puro delírio criativo face ao que se denuncia”, que diz serem assuntos “triviais”, enquanto um deputado do PS requeria “esclarecimentos na Assembleia da República sobre o mesmo tema, em manobra conjugada com a SEAAL”.
Os quatro deputados do PS eleitos por Castelo Branco, perguntaram ao Governo “se existe algum processo administrativo pendente na IGAT referente à Câmara Municipal da Covilhã”. À Agência Lusa, Vítor Pereira, que para além de deputado é também vereador da oposição na Câmara da Covilhã, disse apenas “querer esclarecer o assunto e esperar serenamente pela resposta”.
“OBJECTIVOS DÚBIOS”
Segundo o comunicado da Câmara, a campanha pretendia “retirar brilho” à visita de Cavaco Silva à Covilhã, na última sexta-feira, onde inaugurou uma nova unidade industrial, “quando por todo o País as notícias são de encerramentos”. O documento, subscrito pelo Gabinete de Comunicação e Relações Públicas da autarquia, refere ainda que “a actuação do Governo, neste domínio, de mera gestão dos objectivo partidários, destroça a imagem do Estado e constitui motivo para protesto público”.
“Embora factos anteriores com esta secretaria de Estado o façam admitir, não queremos acreditar que a SEEAL, ao praticar tais actos, esteja apenas a prosseguir objectivos dúbios de natureza politico-partidária, atacando um município que não coincide com a cor partidária do Governo”, acrescenta.
O gabinete do SEAAL recusou-se, para já, a comentar o comunicado da Câmara da Covilhã.
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