sexta-feira, setembro 30, 2005

Programa ecléctico coloca Fundão no mapa do cinema e da música

Fazer o mais importante IMAGO de sempre em termos de público e continuar a servir de montra para artistas com futuro na área cinematográfica, são as premissas da edição 2005 do Festival Internacional de Cinema Jovem que arranca amanhã no Fundão. No que toca ao cartaz, a organização acredita que se trata do mais forte até agora e, por isso, a meta é ultrapassar os 10 mil espectadores registadas no último ano. Nomes como o do realizador espanhol Jess Franco, o holandês Rosto, ou Terry Gilliam, têm também uma palavra a dizer, nesta aspiração.
Tendo ainda como epicentro o Pavilhão Multiusos, em pleno centro do Fundão, o festival promete oito dias de grande animação cultural. O cinema é o principal prato, mas a ele juntam-se outros aperitivos que vivem na mesma industria e que não podiam faltar. É o caso da música, que nos últimos anos tem presença assídua com secções específicas, que se repetem novamente nesta edição.
É nessa vertente que vai ser possível ver pela primeira vez no País, no formato acústico, Erlend Oye, da banda Kings of Convenience, que vai actuar no Casino Fundanense. É ao norueguês que cabe umas das aberturas do certame, cuja cerimónia reforça o casamento entre música e os filmes: numa colaboração também inédita, o guardense Kubik junta-se à Orquestra de Percussão da Associação Cultural da Beira Interior e Coro Misto da Covilhã, dirigidos pelo maestro Luís Cipriano, para musicarem o filme “Entre’acte”. Um trabalho que vai centrar atenções, na data que, coincidentemente, se comemora o Dia Mundial da Música. No encerramento, sábado, 8, é a vez de ver e ouvir o canadiano Kid Koala, que a vem a Portugal, pela primeira vez.[Diário XXI]

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