quinta-feira, dezembro 18, 2008

UNIDOS DO TORTOSENDO DESISTEM

A equipa sénior feminina do Unidos do Tortosendo desistiu do campeonato nacional da segunda divisão de basquetebol. Na base desta decisão, está a falta de apoio humano e financeiro que a secção de basquetebol sente.

Como a RCB avançou ontem a equipa feminina do Unidos do Tortosendo desistiu do campeonato sénior da modalidade por falta de apoio financeiro. Um dos principais patrocinadores suspendeu o apoio a equipa, porque segundo o mesmo, o clube lhe deve dinheiro.Uma situação que apanhou de surpresa o presidente Carlos Oliveira que disse à Rádio Cova da Beira “desconhecer esta decisão” e negou ainda “que o clube tenha qualquer dívida aos patrocinadores”.

Declarações do presidente que apanharam de surpresa o coordenador da secção de basquetebol do Unidos Pedro Farinha: “ele diz que não? Então eu trago a pessoa a quem devem dinheiro e não é tão pouco quanto isso. Mas estamos a falar nisso, mas não é apenas isso. É a falta de apoio humano e financeiro que sentimos. Não podem ser sempre os mesmos a tratar de tudo.”O coordenador anuncia “com tristeza a desistência da equipa, mas às vezes é preciso atirar a toalha ao chão. Não dava para continuar.”Perante o estado de coisas, Pedro Farinha revela que toda a secção está desmotivada porque “quem é que se sente com este estados de coisas?

Com o buraco financeiro que o clube está, falta dinheiro para a luz vêm-se buscar à secção de basquetebol que é uma parte do clube. Isto é quase surreal. Mas também digo que se em Janeiro ou Fevereiro ninguém pegar no clube não vai ser a secção de basquetebol a faze-lo. Uma situação que já levou à saída de alguns elementos da secção como João Paulo Repolho e que pode mesmo acabar com o basquetebol no Unidos do Tortosendo.

Como a RCB avançou ontem a equipa feminina do Unidos do Tortosendo desistiu do campeonato sénior da modalidade por falta de apoio financeiro. Um dos principais patrocinadores suspendeu o apoio a equipa, porque segundo o mesmo, o clube lhe deve dinheiro.Uma situação que apanhou de surpresa o presidente Carlos Oliveira que disse à Rádio Cova da Beira “desconhecer esta decisão” e negou ainda “que o clube tenha qualquer dívida aos patrocinadores”.

Declarações do presidente que apanharam de surpresa o coordenador da secção de basquetebol do Unidos Pedro Farinha: “ele diz que não? Então eu trago a pessoa a quem devem dinheiro e não é tão pouco quanto isso. Mas estamos a falar nisso, mas não é apenas isso. É a falta de apoio humano e financeiro que sentimos. Não podem ser sempre os mesmos a tratar de tudo.”O coordenador anuncia “com tristeza a desistência da equipa, mas às vezes é preciso atirar a toalha ao chão. Não dava para continuar.”Perante o estado de coisas, Pedro Farinha revela que toda a secção está desmotivada porque “quem é que se sente com este estados de coisas?

Com o buraco financeiro que o clube está, falta dinheiro para a luz vêm-se buscar à secção de basquetebol que é uma parte do clube. Isto é quase surreal. Mas também digo que se em Janeiro ou Fevereiro ninguém pegar no clube não vai ser a secção de basquetebol a faze-lo. Uma situação que já levou à saída de alguns elementos da secção como João Paulo Repolho e que pode mesmo acabar com o basquetebol no Unidos do Tortosendo.

7 comentários:

Anónimo disse...

ENTREVISTA DIRECTA COM O ACTUAL PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DO TORTOSENDO, DR. CARLOS ABREU

Como não poderia deixar de ser, os SurrealHumanity, representando a Vila do Tortosendo, tudo fizeram ao seu alcance para assegurar uma entrevista com a principal figura local : o Presidente da Junta de Freguesia, Dr. Carlos Abreu.

Depois de um cordial e amistoso acolhimento, prontamente, se dispôs a conceder algum do seu precioso tempo, com a intenção clara de nos proporcionar mais algumas informações úteis, sobretudo, as referentes às últimas conquistas da sua actividade governativa.

Convém sublinhar, desde logo, que a figura de proa da instância autárquica tortosendense, goza de uma grande simpatia junto dos eleitores residentes, tanto mais que detém a tutela desde Janeiro de 1994 – já lá vão, qualquer coisa como 13 anos.



Fiquem, pois, com a nossa entrevista …



P: Há quantos anos é que se encontra á frente dos destinos da Junta de Freguesia do Tortosendo, na qualidade de seu Presidente?

R: “Tomei posse como Presidente da Junta de Freguesia de Tortosendo, em 13 de Janeiro de 1994.”

P: Quais os motivos que o levaram a candidatar-se a Presidente da Junta de Freguesia do Tortosendo?

R: “Candidatei-me porque julgava necessário realizar um conjunto de obras e iniciativas, capazes de modernizar o Tortosendo, respondendo, assim, aos inúmeros apelos que os tortosendenses me fizeram nesse sentido.”



P: Das obras que já realizou, indique duas ou três que considera de maior relevo para a Freguesia?

R: “Sem dúvida, o Parque Industrial do Tortosendo e o PARKURBIS. São as grandes obras implantadas na freguesia, não só pela sua dimensão, mas principalmente, pelas perspectivas que abrem ao desenvolvimento local, concelhio e mesmo regional.



A construção dos fogos de habitação social e a erradicação total das barracas existentes na freguesia, a construção e entrada em funcionamento do novo infantário do Tortosendo, a entrada em funcionamento do Centro de Saúde, a abertura do eixo TCT e o seu prolongamento à estrada do Dominguiso ,- incluindo o acesso ao bairro dos Pinhos Mansos- a construção da rotunda e fonte luminosa, a construção do monumento aos ex-combatentes, a requalificação da Fonte da Cale, a requalificação da zona envolvente ao mercado municipal do Tortosendo, a iluminação da igreja, capelas e fontanários, a conservação das escolas básicas do 1º ciclo, a construção de um pavilhão multiusos na escola Montes Herminios, a abertura do Jardim-de-infância Ovo Magico no Bairro do Cabeço, a construção da piscina de Tortosendo, a requalificação do Largo da Feira, com a construção de uma esplanada com a dignidade que o local merece, o Parque de Campismo Carlos Pinto, a requalificação do Bairro das Machetes e Praça da Liberdade, a requalificação do Jardim Público e a implantação de parques infantis no Bairro do Cabeço, Pinhos Mansos, zona do Mercado, Largo da Feira, o reforço da iluminação pública em toda a freguesia, o alcatroamento de diversos caminhos rurais estruturantes, a recarga no pavimento nas ruas da malha interior da Vila, o arranjo da Avenida Viriato incluindo os passeios, o arranjo do largo e acessos ao Santuário de Nossa Senhora dos Remédios, a abertura de novo acesso ao Casal da Serra, a requalificação do parque de merendas e circuito de manutenção, a construção de bancadas no polidesportivo dos Pinhos Mansos, o apoio na reparação do pavilhão do Unidos do Tortosendo, o apoio às colectividades e instituições do Tortosendo, são diversas realizações importantes na freguesia que vieram melhorar, substancialmente, a qualidade de vida dos nossos concidadãos.”



P: Quais as obras que não realizou por certos motivos e que gostava de realizar?

R: “Existem projectos importantes que gostaria de ver concretizados (sem ordem de grandeza, ou importância):

- A construção do Parque S. Miguel;

- A construção de uma casa mortuária;

- A construção/implementação da casa da cultura do Tortosendo;

- A ampliação da sede do CPT Pinhos Mansos e requalificação da zona envolvente;

- A construção de um pavilhão multiusos no Casal da Serra;

- A construção de um pavilhão multiusos na Escola da Feira;

- A construção de um edifício para actividades culturais e recreativas no Bairro do Cabeço;

- A requalificação da Avenida Montes Hermínios e Avenida de Santiago;

- A requalificação do Bairro dos Escabelos;

- A ampliação do Jardim-de-infância Ovo Mágico;

- A construção de espaço para desportos radicais;

- A construção de uma piscina no Parque de Campismo.”



P: Em que medidas é que o Parque Industrial do Tortosendo veio contribuir para o desenvolvimento da Freguesia?

R: “Em boa hora, a Câmara Municipal da Covilhã, confrontada com o enorme sucesso da Zona Industrial do Canhoso e com a procura crescente por parte dos agentes económicos endógenos e exógenos por solo industrial, e para requalificar, arquitectónica e ambientalmente, a malha urbana do Concelho, teve a visão de lançar as bases para a criação de uma Zona Industrial. E escolheu, muito bem, escolheu o Tortosendo. Esta vila de ancestrais tradições industriais viu ser implantado, nos seus terrenos, um dos mais modernos parques industriais.

A Zona Industrial do Tortosendo com uma área de 810.000 m2, localiza-se no sítio do Garrocheiro, a menos de 1km da Vila do Tortosendo, a cerca de 5km da Covilhã, e os acessos rodoviários fazem-se com recurso à EN 18 e possui acesso directo à A23. Nas suas imediações, está projectado o acesso Itinerário Complementar 6 (IC6), que permitirá uma ligação privilegiada a Coimbra e, por conseguinte, aos portos marítimos.

Em termos de outras acessibilidades, a Zona Industrial do Tortosendo encontra-se localizada a 500 metros da Estação dos Caminhos-de-Ferro, que pode, também, vir a assumir características de terminal de mercadorias, e a 2km do Aeródromo Municipal da Covilhã.

A evolução da área da Zona Industrial do Tortosendo deu-se mediante duas fases, perspectivando-se, actualmente, a necessidade de uma nova expansão. A inauguração da 1.ª fase ocorreu no dia 9 de Setembro de 2000 e a da 2.ª fase, no dia 17 de Setembro de 2005.

Hoje em dia, encontram-se atribuídos 133 lotes a empresas, que se dedicam a uma diversidade de actividades, entre as quais, os lanifícios, o vestuário, a metalomecânica, a construção civil…

Em termos de infra-estruturas, esta zona industrial encontra-se dotada das mais modernos apetrechos: rede de água para consumo industrial; saneamento Básico; iluminação pública; rede de telecomunicações; rede de gás natural; ruas interiores devidamente pavimentadas; elevado número de zonas verdes e passeios pedonais.”



P: O Tortosendo tem alguns parques habitacionais envelhecidos. O que esta proposto ou pensado para os renovar?

R: “Relativamente às casas degradadas, temos vindo, em conjunto com a Câmara Municipal, a proceder ao levantamento das necessidades, demolindo as que ameaçam a integridade física dos cidadãos e a procurando recuperar as outras. Apesar de, no miolo central da Vila, existirem muitas casas degradadas, o Tortosendo é, sem dúvida, uma das freguesias onde mais se tem construído, não só ao nível dos particulares, mas também, no campo da habitação social.”



P: Acha que as estruturas de apoio aos idosos e as crianças, já satisfazem as necessidades da população local?

R: “Com a construção de novo Infantário, onde está instalado o Centro de Assistência Social, colmatou-se uma grave lacuna, neste âmbito particular.

Relativamente ao apoio aos idosos, sem dúvida, continuam a faltar estruturas. Seria, por isso, talvez necessário a construção ou ampliação do Lar de Idosos, uma vez que, como sabemos, a esperança de vida tem vindo a aumentar substancialmente e o Tortosendo é uma freguesia de dimensão considerável (a maior fora da cidade da Covilhã).”

Anónimo disse...

o que é que esta entrevista tem a ver para o caso???

não entendi

Anónimo disse...

A direcção de finanças devia era investigar e tributar os rendimentos dos treinadores que recebem cerca de 10000 euros época e nada pagam de impostos

chulos

Anónimo disse...

Em notícias hoje publicadas diz-se que o Unidos do Tortosendo cancelou a sua participação no campeonato nacional de seniores femininas.
Lamento a decisão enquanto sócio da colectividade mas olhando aos porquês da mesma devo dizer que se deverá efectivamente ponderar a participação em competições oficiais.
Veja-se o caso da Boidodra no futebol feminino, e o da ADE no futebol senior.
Abdica-se da participação da competição oficial em prol da formação.
Força Unidos!
nota: quanto às declarações do Sr. Pedro Farinha as mesmas deviam ser repensadas, pois não se deve esquecer que ele nunca deixou de receber a sua subvenção enquanto treinador da secção. Certamente que haverá amigos do Unidos dispostos a dar um pouco do seu tempo para abraçarem o basquetebol.

www.tortosendo2009.blogspot.com

Anónimo disse...

"mesma devo dizer que se deverá efectivamente ponderar a participação em competições oficiais.
Veja-se o caso da Boidodra no futebol feminino, e o da ADE no futebol senior."

diz www.tortosendo2009.blogspot.com

É triste ver-se quando temos alguma visibilidade desportiva nas camadas jovens, as Câmaras e as juntas de Freguesia não apoiarem e andem a pensar em Parques de São Migueis.

É uma pena as futbolistas da Boidobra não terem apoios, tendo entre a equipa jogadoras que chegaram a representar a Selecção Nacional.

Em relação à equipa sénior da ADE, relembro-lhe que acabou porque Carlos Pinto, disse ao SrRebordão que, "ou apoiava a Equipa Sénior ou acabava o Estádio perto do INATEL"...nem uma coisa nem outra, mais uma promessa em saco roto, como outras tantas.

Digo-lhe mais:

CDC na Covilhã onde fui atleta tantos anos, também acabou. Equipa Sénior então, provavelmente já não existe à mais de 6/7 anos.

Andebol da ADE, acabou tudo.

Voleibol, Estudantes penso que também já acabaram à muito tempo.

Camadas Jovens do Sporting da Covilhã, sãos pais dos miúdos que os levam ao fim de semana nas viaturas próprias.

Equipas de Ténis de Mesa, onde a Covilhã tinha grande tradição, deixaram de existir.

Atletismo na BASF, ou do CPT, onde é que já vão.

Desporto na Covilhã e nas Freguesias para os jovens já era...infelizmente!

Anónimo disse...

não sei se a junta de freguesia do tortosendo e camara municipal da covilhã tem apoiado o basket do unidos.

é uma resposta que só o unidos pode dar

também digo se sou contra a subsídio-depedência.

acabou-se a carolice acabou-se a actividade.

no meu tempo de jovem as coisas não eram assim.

eu comprava as chuteiras e ia a pé para os treinos.

agora todos querem ganhar dinheiro

Anónimo disse...

Como tortosendense e como sócio dos Unidos Futebol Club, esta notícia deixou-me perplexo e triste.

Se não apoiarmos o(a)s jovens - que por sinal dinificaram muito através do basket os Unidos e a região - quem vamos apoiar ?

Lamento que equipas de valor não sejam apoiadas pelas instituições do desporto e da reggião !
FG