quarta-feira, dezembro 17, 2008

«Os sobreiros do Tortosendo - Artigo de opinião no "Diário XXI" »

(...)Assim sendo, surgem algumas questões:

- Como duvido que existe um único projecto industrial que necessite de uma área de 84 hectares, de quantas intenções de investimento estamos a falar? São investimentos garantidos ou meras intenções de possíveis investimentos futuros?

- Qual o motivo pelo qual não se utilizam os terrenos que o actual Plano Director Municipal do Concelho define como de “uso industrial”, precavendo uma possível ampliação da ZIT?

- Foram estudadas outras alternativas de localização para estes investimentos, nomeadamente para o referido projecto PIN? Se sim, está a CMC em condições de tornar públicos esses estudos?

- E, por último, está a CMC em condições de provar a falsidade da notícia do “Diário XXI” de 13 de Outubro último, que referia ter a CMC solicitado ao Núcleo Florestal de Castelo Branco a autorização para cortar estes sobreiros?

- E, para finalizar, sendo verdade o referido no “Diário XXI” de 13 de Outubro último, qual foi a sustentação jurídica da CMC para pedir o abate de sobreiros num terreno que não é de sua propriedade?

Atente-se que, em nenhum ponto deste texto, dirijo qualquer acusação à CMC ou ao seu Presidente. Limito-me a colocar várias questões, como cidadão eleitor deste concelho, as quais considero de particular importância para o futuro da Covilhã".

Pedro Nuno Teixeira Santos
http://sombra-verde.blogspot.com/

4 comentários:

Anónimo disse...

e que tal este Pedro Nuno Teixeira Santos vir ao Bairro do Cabeço e pedir explicações ao povo aqui no nosso bairro!

Parabéns Sr. Carlos Pinto e Sr. Dr. Carlos Abreu pela grande obra que está a nascer aqui no cabeço.

esta semana até ouvi um lanudo mal lavado a dizer na televisão que a produção de cortiça estava em risco.

pobreza fransciscana.

Anónimo disse...

ENTREVISTA DIRECTA COM O ACTUAL PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DO TORTOSENDO, DR. CARLOS ABREU





Como não poderia deixar de ser, os SurrealHumanity, representando a Vila do Tortosendo, tudo fizeram ao seu alcance para assegurar uma entrevista com a principal figura local : o Presidente da Junta de Freguesia, Dr. Carlos Abreu.

Depois de um cordial e amistoso acolhimento, prontamente, se dispôs a conceder algum do seu precioso tempo, com a intenção clara de nos proporcionar mais algumas informações úteis, sobretudo, as referentes às últimas conquistas da sua actividade governativa.

Convém sublinhar, desde logo, que a figura de proa da instância autárquica tortosendense, goza de uma grande simpatia junto dos eleitores residentes, tanto mais que detém a tutela desde Janeiro de 1994 – já lá vão, qualquer coisa como 13 anos.



Fiquem, pois, com a nossa entrevista …



P: Há quantos anos é que se encontra á frente dos destinos da Junta de Freguesia do Tortosendo, na qualidade de seu Presidente?

R: “Tomei posse como Presidente da Junta de Freguesia de Tortosendo, em 13 de Janeiro de 1994.”

P: Quais os motivos que o levaram a candidatar-se a Presidente da Junta de Freguesia do Tortosendo?

R: “Candidatei-me porque julgava necessário realizar um conjunto de obras e iniciativas, capazes de modernizar o Tortosendo, respondendo, assim, aos inúmeros apelos que os tortosendenses me fizeram nesse sentido.”



P: Das obras que já realizou, indique duas ou três que considera de maior relevo para a Freguesia?

R: “Sem dúvida, o Parque Industrial do Tortosendo e o PARKURBIS. São as grandes obras implantadas na freguesia, não só pela sua dimensão, mas principalmente, pelas perspectivas que abrem ao desenvolvimento local, concelhio e mesmo regional.



A construção dos fogos de habitação social e a erradicação total das barracas existentes na freguesia, a construção e entrada em funcionamento do novo infantário do Tortosendo, a entrada em funcionamento do Centro de Saúde, a abertura do eixo TCT e o seu prolongamento à estrada do Dominguiso ,- incluindo o acesso ao bairro dos Pinhos Mansos- a construção da rotunda e fonte luminosa, a construção do monumento aos ex-combatentes, a requalificação da Fonte da Cale, a requalificação da zona envolvente ao mercado municipal do Tortosendo, a iluminação da igreja, capelas e fontanários, a conservação das escolas básicas do 1º ciclo, a construção de um pavilhão multiusos na escola Montes Herminios, a abertura do Jardim-de-infância Ovo Magico no Bairro do Cabeço, a construção da piscina de Tortosendo, a requalificação do Largo da Feira, com a construção de uma esplanada com a dignidade que o local merece, o Parque de Campismo Carlos Pinto, a requalificação do Bairro das Machetes e Praça da Liberdade, a requalificação do Jardim Público e a implantação de parques infantis no Bairro do Cabeço, Pinhos Mansos, zona do Mercado, Largo da Feira, o reforço da iluminação pública em toda a freguesia, o alcatroamento de diversos caminhos rurais estruturantes, a recarga no pavimento nas ruas da malha interior da Vila, o arranjo da Avenida Viriato incluindo os passeios, o arranjo do largo e acessos ao Santuário de Nossa Senhora dos Remédios, a abertura de novo acesso ao Casal da Serra, a requalificação do parque de merendas e circuito de manutenção, a construção de bancadas no polidesportivo dos Pinhos Mansos, o apoio na reparação do pavilhão do Unidos do Tortosendo, o apoio às colectividades e instituições do Tortosendo, são diversas realizações importantes na freguesia que vieram melhorar, substancialmente, a qualidade de vida dos nossos concidadãos.”



P: Quais as obras que não realizou por certos motivos e que gostava de realizar?

R: “Existem projectos importantes que gostaria de ver concretizados (sem ordem de grandeza, ou importância):

- A construção do Parque S. Miguel;

- A construção de uma casa mortuária;

- A construção/implementação da casa da cultura do Tortosendo;

- A ampliação da sede do CPT Pinhos Mansos e requalificação da zona envolvente;

- A construção de um pavilhão multiusos no Casal da Serra;

- A construção de um pavilhão multiusos na Escola da Feira;

- A construção de um edifício para actividades culturais e recreativas no Bairro do Cabeço;

- A requalificação da Avenida Montes Hermínios e Avenida de Santiago;

- A requalificação do Bairro dos Escabelos;

- A ampliação do Jardim-de-infância Ovo Mágico;

- A construção de espaço para desportos radicais;

- A construção de uma piscina no Parque de Campismo.”



P: Em que medidas é que o Parque Industrial do Tortosendo veio contribuir para o desenvolvimento da Freguesia?

R: “Em boa hora, a Câmara Municipal da Covilhã, confrontada com o enorme sucesso da Zona Industrial do Canhoso e com a procura crescente por parte dos agentes económicos endógenos e exógenos por solo industrial, e para requalificar, arquitectónica e ambientalmente, a malha urbana do Concelho, teve a visão de lançar as bases para a criação de uma Zona Industrial. E escolheu, muito bem, escolheu o Tortosendo. Esta vila de ancestrais tradições industriais viu ser implantado, nos seus terrenos, um dos mais modernos parques industriais.

A Zona Industrial do Tortosendo com uma área de 810.000 m2, localiza-se no sítio do Garrocheiro, a menos de 1km da Vila do Tortosendo, a cerca de 5km da Covilhã, e os acessos rodoviários fazem-se com recurso à EN 18 e possui acesso directo à A23. Nas suas imediações, está projectado o acesso Itinerário Complementar 6 (IC6), que permitirá uma ligação privilegiada a Coimbra e, por conseguinte, aos portos marítimos.

Em termos de outras acessibilidades, a Zona Industrial do Tortosendo encontra-se localizada a 500 metros da Estação dos Caminhos-de-Ferro, que pode, também, vir a assumir características de terminal de mercadorias, e a 2km do Aeródromo Municipal da Covilhã.

A evolução da área da Zona Industrial do Tortosendo deu-se mediante duas fases, perspectivando-se, actualmente, a necessidade de uma nova expansão. A inauguração da 1.ª fase ocorreu no dia 9 de Setembro de 2000 e a da 2.ª fase, no dia 17 de Setembro de 2005.

Hoje em dia, encontram-se atribuídos 133 lotes a empresas, que se dedicam a uma diversidade de actividades, entre as quais, os lanifícios, o vestuário, a metalomecânica, a construção civil…

Em termos de infra-estruturas, esta zona industrial encontra-se dotada das mais modernos apetrechos: rede de água para consumo industrial; saneamento Básico; iluminação pública; rede de telecomunicações; rede de gás natural; ruas interiores devidamente pavimentadas; elevado número de zonas verdes e passeios pedonais.”



P: O Tortosendo tem alguns parques habitacionais envelhecidos. O que esta proposto ou pensado para os renovar?

R: “Relativamente às casas degradadas, temos vindo, em conjunto com a Câmara Municipal, a proceder ao levantamento das necessidades, demolindo as que ameaçam a integridade física dos cidadãos e a procurando recuperar as outras. Apesar de, no miolo central da Vila, existirem muitas casas degradadas, o Tortosendo é, sem dúvida, uma das freguesias onde mais se tem construído, não só ao nível dos particulares, mas também, no campo da habitação social.”



P: Acha que as estruturas de apoio aos idosos e as crianças, já satisfazem as necessidades da população local?

R: “Com a construção de novo Infantário, onde está instalado o Centro de Assistência Social, colmatou-se uma grave lacuna, neste âmbito particular.

Relativamente ao apoio aos idosos, sem dúvida, continuam a faltar estruturas. Seria, por isso, talvez necessário a construção ou ampliação do Lar de Idosos, uma vez que, como sabemos, a esperança de vida tem vindo a aumentar substancialmente e o Tortosendo é uma freguesia de dimensão considerável (a maior fora da cidade da Covilhã).”

Pedro Nuno Teixeira Santos disse...

"Este" Pedro Nuno Teixeira Santos assina com nome próprio. Bonito, bonito, era toda a gente ter a coragem cívica de defender as suas ideias com o seu nome de baptismo.


Claro que é mais fácil, a coberto do anonimato, vir à "blogosfera" chamar aos outros "lanudo mal lavado". O insulto é a arma de quem não tem mais argumentos.
Desconheço quem seja o dito "lanudo" mas, tendo falado bem ou mal, deu a cara por aquilo que pensa.


Este tipo de comentários aceitava-os de um dos meus alunos, mas estamos a falar de crianças de 10 a 13 anos.
De um adulto, e para haver troca civilizada de opiniões, espera-se que dê a cara e o nome pelo que pensa e escreve. Esse é outro tipo de pobreza, embora não franciscana, a pobreza de não ter coragem para assumir as convicções pessoais.

Outro tipo de pobreza é a de se agradecer aos políticos portugueses que, apesam dos milhões da UE que entram todos os dias no nosso país, continuam a fazer deste o mais pobre e atrasado da Europa Ocidental e onde há mais miséria, mais desigualdades entre ricos e pobres e mais corrupção.
Mas claro que a culpa é dos sobreiros e dos seus amigos, isto apesar do sobreiro estar por detrás do pouco "desenvolvimento a sério" que há neste país, daquele que gera milhares de empregos para muitos portugueses.
Mas, se calhar, é preferível este tipo de "desenvolvimento" de obras de fachada que não gera empregos e dá apenas de "comer" ao lóbi da construção civil. Ele há muito tipo de pobreza...

P.S. - Em relação às "explicações", pode começar por responder, ou pedir ao Sr. Pinto ou ao Sr. Abreu que o façam, às perguntas que fiz no artigo que escrevi para o "DiárioXXI".
Aliás, porque é que não começa precisamente por aí: escreva também um artigo para o jornal! Ou só sabe dar opiniões sem assinar?

Anónimo disse...

muito bem pedrito das árvores,

é assim mesmo. eu até dizia mais. entrava em contacto com a junta e ia para lá trabalhar limpar as matas.

o que dizes?

és um fofo (casado?)

beijocas