E o Passarico logo surgiu, à primeira fisgada... E como o passarico também gosta de poesia, encontrei esta numa outra blogoesfera e que agora lhe dedico...
Enquanto o pássaro cantava
por entre a multidão de adeptos
triste esvoaçava
ao som de mentes decrépitas.
Azedume mal contido
nas figuras que ali estavam
que atirando pedras ao pássaro
choravam de raiva e nostalgia
por presença que não queriam
na sua Pradaria.
- Não voes baixo
passarinho
esse não é o teu ninho.
Mas o pássaro voa
voo rasante na pradaria distante
E já a desdita o persegue.
Pedras
São pedras o que o atinge
Ferido...
Sangrando...
Continua o voo rasante
cada vez mais próximo
d’uma luz da pradaria
Que distinguia
Que o cegava
Que procurava.
De tanto querer a luz
não viu.
Não fugiu a tempo
das pedras que o atacavam.
Caiu ferido
Junto à luz vislumbrada
Objecto do seu sonho...
O procurado
Junto dela caiu
Extenuado
E, a luz não viu
Continuou a deslocar-se
vertiginosamente
pela Pradaria/Pedreira
alumiando pedras
como se fossem preciosas
E... seriam...
Pedras coloridas
Que magoavam.
Tão pouca sorte
Para ave tão pequena
Que não era pedra
Nem preciosa.
Levanta voo
Triste
Devagar
A chorar
Serenamente
Não para sempre
Sangrando
de uma asa partida
dorida
Deixava as gotas
caírem soltas
na Pradaria
distante
Na esperança
De transformar as pedras
em pétalas
P'ra poder voar livremente
um dia
Junto da luz
Na luz
E com a luz.
Olhava a luz
que estava por todo o lado
A luz
que não o viu
Não o sentiu
Não o reconheceu.
Morreu
morreu sem morte
este pássaro
de pouca sorte.
Pela Pradaria
Dos amores e desamores
E de todos os rancores
Nenhum pássaro por lá passava
Sem que as fundas
dos manhosos
não tentassem faze-lo aterrar ou esvoaçar.
O pássaro triste
olhava lá em baixo
Lá ao longe...
num perto longe que seus olhos de ave
permitiam
Olhava...
Tão mau viver da pradaria
e interrogava-se.
O que fazer.
Atrás de uma pedra outra pedra se lhe seguia
Mas o espaço por onde voava calmo
Suspenso pelo éter
Amigo terno e eterno
Tranquilizava o pássaro ferido.
Um dia ia voltar
Queria ver a luz
De perto
E queria
Que a luz
O visse.
- Volta passarinho
volta para o teu ninho.
por entre a multidão de adeptos
triste esvoaçava
ao som de mentes decrépitas.
Azedume mal contido
nas figuras que ali estavam
que atirando pedras ao pássaro
choravam de raiva e nostalgia
por presença que não queriam
na sua Pradaria.
- Não voes baixo
passarinho
esse não é o teu ninho.
Mas o pássaro voa
voo rasante na pradaria distante
E já a desdita o persegue.
Pedras
São pedras o que o atinge
Ferido...
Sangrando...
Continua o voo rasante
cada vez mais próximo
d’uma luz da pradaria
Que distinguia
Que o cegava
Que procurava.
De tanto querer a luz
não viu.
Não fugiu a tempo
das pedras que o atacavam.
Caiu ferido
Junto à luz vislumbrada
Objecto do seu sonho...
O procurado
Junto dela caiu
Extenuado
E, a luz não viu
Continuou a deslocar-se
vertiginosamente
pela Pradaria/Pedreira
alumiando pedras
como se fossem preciosas
E... seriam...
Pedras coloridas
Que magoavam.
Tão pouca sorte
Para ave tão pequena
Que não era pedra
Nem preciosa.
Levanta voo
Triste
Devagar
A chorar
Serenamente
Não para sempre
Sangrando
de uma asa partida
dorida
Deixava as gotas
caírem soltas
na Pradaria
distante
Na esperança
De transformar as pedras
em pétalas
P'ra poder voar livremente
um dia
Junto da luz
Na luz
E com a luz.
Olhava a luz
que estava por todo o lado
A luz
que não o viu
Não o sentiu
Não o reconheceu.
Morreu
morreu sem morte
este pássaro
de pouca sorte.
Pela Pradaria
Dos amores e desamores
E de todos os rancores
Nenhum pássaro por lá passava
Sem que as fundas
dos manhosos
não tentassem faze-lo aterrar ou esvoaçar.
O pássaro triste
olhava lá em baixo
Lá ao longe...
num perto longe que seus olhos de ave
permitiam
Olhava...
Tão mau viver da pradaria
e interrogava-se.
O que fazer.
Atrás de uma pedra outra pedra se lhe seguia
Mas o espaço por onde voava calmo
Suspenso pelo éter
Amigo terno e eterno
Tranquilizava o pássaro ferido.
Um dia ia voltar
Queria ver a luz
De perto
E queria
Que a luz
O visse.
- Volta passarinho
volta para o teu ninho.
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