A Reitoria da Universidade Independente anunciou hoje que vai apurar responsabilidades quanto à existência de vários certificados de habilitações de José Sócrates passados pela instituição, considerando que a existirem documentos díspares "alguns poderão ser forjados".
"Em prol da verdade e transparência, afirma-se que a haver documentos díspares, alguns poderão ser forjados e por isso vamos apurar responsabilidades", indicou a reitoria em comunicado.
A nota do gabinete de imprensa da Universidade Independente (UnI) surge um dia depois do PÚBLICO ter divulgado um certificado de habilitações de Sócrates, datado de Agosto de 1996, que inclui um número telefónico da universidade que só poderia ser posterior a 1999, aquando da mudança nacional dos números levada a cabo pela ANACOM.
Esse certificado de habilitações foi enviado à Câmara da Covilhã e teve como objectivo a reclassificação de José Sócrates enquanto funcionário do quadro daquela autarquia.
Contactado hoje pela Agência Lusa, fonte do gabinete do primeiro-ministro disse que o certificado foi solicitado por José Sócrates em 2000 e enviado à Câmara da Covilhã no mesmo ano, remetendo para a UnI explicações sobre o facto de existir uma data de 1996 num documento passado em 2000.
Presidente da câmara diz que "se houve erro foi da universidade"
Também o presidente da Câmara da Covilhã, que já o era em 2000, Carlos Pinto (PSD), confirmou que a Câmara recebeu um certificado de habilitações de José Sócrates em Setembro de 2000.
No entanto, afirmou Carlos Pinto, "o certificado tinha um erro, tinha menos um algarismo no ano", ou seja, em vez de ter "08/08/96" tinha como data de conclusão de curso "08/08/9".
Uma vez detectado o erro, declarou Carlos Pinto, "a Câmara pediu a José Sócrates, através de um ofício, que enviasse novo certificado com os números todos".
Segundo o autarca, "no espaço de dias [e ainda em Setembro] a Câmara recebeu outro certificado", já completo - com data de conclusão do curso de 08/08/96 - mas num papel timbrado com os dados de morada, código postal e números de telefone actualizados da UnI.
Carlos Pinto considera que se está perante "um falso problema". "Se houve erro foi da universidade", uma vez que "o comportamento de José Sócrates para com a Câmara foi irrepreensível", sublinhou.
"Em prol da verdade e transparência, afirma-se que a haver documentos díspares, alguns poderão ser forjados e por isso vamos apurar responsabilidades", indicou a reitoria em comunicado.
A nota do gabinete de imprensa da Universidade Independente (UnI) surge um dia depois do PÚBLICO ter divulgado um certificado de habilitações de Sócrates, datado de Agosto de 1996, que inclui um número telefónico da universidade que só poderia ser posterior a 1999, aquando da mudança nacional dos números levada a cabo pela ANACOM.
Esse certificado de habilitações foi enviado à Câmara da Covilhã e teve como objectivo a reclassificação de José Sócrates enquanto funcionário do quadro daquela autarquia.
Contactado hoje pela Agência Lusa, fonte do gabinete do primeiro-ministro disse que o certificado foi solicitado por José Sócrates em 2000 e enviado à Câmara da Covilhã no mesmo ano, remetendo para a UnI explicações sobre o facto de existir uma data de 1996 num documento passado em 2000.
Presidente da câmara diz que "se houve erro foi da universidade"
Também o presidente da Câmara da Covilhã, que já o era em 2000, Carlos Pinto (PSD), confirmou que a Câmara recebeu um certificado de habilitações de José Sócrates em Setembro de 2000.
No entanto, afirmou Carlos Pinto, "o certificado tinha um erro, tinha menos um algarismo no ano", ou seja, em vez de ter "08/08/96" tinha como data de conclusão de curso "08/08/9".
Uma vez detectado o erro, declarou Carlos Pinto, "a Câmara pediu a José Sócrates, através de um ofício, que enviasse novo certificado com os números todos".
Segundo o autarca, "no espaço de dias [e ainda em Setembro] a Câmara recebeu outro certificado", já completo - com data de conclusão do curso de 08/08/96 - mas num papel timbrado com os dados de morada, código postal e números de telefone actualizados da UnI.
Carlos Pinto considera que se está perante "um falso problema". "Se houve erro foi da universidade", uma vez que "o comportamento de José Sócrates para com a Câmara foi irrepreensível", sublinhou.
Público
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