"Covilhã Urbe 2030"
Metrópole para o século XXI
POR RODOLFO PINTO SILVA*
A autarquia covilhanense está a planear a cidade para os próximos 30 anos. Complexo Desportivo, Centro de Artes e aumento do TCT são as primeiras etapas. Obras que custam entre 10 e 15 milhões de contos.
No futuro, a cidade serrana vai estender-se desde o Teixoso ao Tortosendo, que depois prosseguirá até à aldeia de São Francisco pelo TCT. Ao longo deste eixo, os habitantes do futuro terão ao seu dispor um conjunto de pólos de habitação, emprego, equipamentos de lazer, desportivos e saúde, envolvidos em zonas verdes, com estruturas de acessibilidades ferroviárias eficientes. O Plano Estratégico "Covilhã 2030" antevê a Covilhã como uma cidade "moderna e ordenada".
O documento, apresentado na segunda-feira, 13, define a estratégia global daquilo que se pretende para a cidade a nível de urbanismo, serviços de apoio social e acessibilidades. O Plano foi elaborado por uma equipa da CPU - Consultores de Planeamento Urbanístico, liderada pelo arquitecto Duarte Castel-Branco, e, nas palavras de Carlos Pinto, presidente da Câmara Municipal da Covilhã, "vem com 10 anos de atraso". Esta proposta para o futuro da Covilhã, vai ser aprovada pela Câmara e submetida à Assembleia Municipal, mas Pinto apela aos contributos de todos, uma vez que "o documento não está fechado".
"Cidade multi-polar"
A "cidade multi-polar", como lhe chama o autarca covilhanse, vai acabar com a falta de alternativas à construção que no passado criou zonas desordenadas como a Calçada Alta ou as ruas Mateus Fernandes e Saudade. Segundo Carlos Pinto, o objectivo é "a cidade crescer para o vale, na zona envolvente ao TCT e IP2 que, quando passar a estrada municipal, vai ser uma grande avenida urbana".
A indústria, comércio e serviços vão ter uma localização própria, no Tortosendo e Canhoso, onde a Câmara já é proprietária de terrenos que vão aumentar a capacidade para receber mais empresas. O Parque Desportivo já tem os primeiros equipamento em fase de concurso. Vai nascer na zona de expansão sul, no lado oposto ao Hospital, uma piscina, nave desportiva, estádio, campo de treinos e pista de atletismo.
A cultura é outra das áreas privilegiadas com o Centro de Artes, para o qual a Câmara tem um espaço adquirido, de 100 metros quadrados, na antiga Central Eléctrica. A UBI vai consolidar-se junto ao Centro Hospitalar, onde "terá a Faculdade de Medicina com todos os equipamentos, tal como foi acordado", revela Caros Pinto. Projectos que assentam em espaços verdes na procura de um quadro ambiental que envolva todas as zonas polares referidas. Destaque ainda para o Jardim do Lago e reflorestação da encosta da Serra.
A aposta nas acessibilidades
Como uma cidade só vive se houver vias de comunicação eficientes que permitam a deslocação de pessoas e produtos entre os vários pólos, o papel atribuído à Auto-Estrada da Beira Interior é preponderante para a edilidade da Covilhã. No entanto, Carlos Pinto avisa que "é necessário definir os acessos à Covilhã, Teixoso e Tortosendo", uma vez que "esse acesso, a prazo, pode condicionar outros elementos estruturantes".
Para aproximar todas as localidades covilhanenses está, neste momento, em projecto uma periférica à Covilhã, que vai retirar o trânsito do centro da cidade. "Visa, ainda, abarcar as margens da cidade desde Cantar Galo até à zona da encosta do Tortosendo", anuncia Pinto. O TCT vai ser prolongado para além do Barco ao Ourondo, para aproximar as localidades mais rurais do concelho.
A autarquia vai, agora, apresentar o Plano a José Sócrates, ministro do Ambiente e Ordenamento do Território, nas palavras de Carlos Pinto, "para o Governo saber que temos objectivos para a Covilhã de muitos milhões de contos e que precisamos deles. Não é por falta de trabalho de casa que o Governo não investe aqui dinheiro".
http://www.urbi.ubi.pt/001121/edicao/42cov_plestrat.html
A autarquia covilhanense está a planear a cidade para os próximos 30 anos. Complexo Desportivo, Centro de Artes e aumento do TCT são as primeiras etapas. Obras que custam entre 10 e 15 milhões de contos.
No futuro, a cidade serrana vai estender-se desde o Teixoso ao Tortosendo, que depois prosseguirá até à aldeia de São Francisco pelo TCT. Ao longo deste eixo, os habitantes do futuro terão ao seu dispor um conjunto de pólos de habitação, emprego, equipamentos de lazer, desportivos e saúde, envolvidos em zonas verdes, com estruturas de acessibilidades ferroviárias eficientes. O Plano Estratégico "Covilhã 2030" antevê a Covilhã como uma cidade "moderna e ordenada".
O documento, apresentado na segunda-feira, 13, define a estratégia global daquilo que se pretende para a cidade a nível de urbanismo, serviços de apoio social e acessibilidades. O Plano foi elaborado por uma equipa da CPU - Consultores de Planeamento Urbanístico, liderada pelo arquitecto Duarte Castel-Branco, e, nas palavras de Carlos Pinto, presidente da Câmara Municipal da Covilhã, "vem com 10 anos de atraso". Esta proposta para o futuro da Covilhã, vai ser aprovada pela Câmara e submetida à Assembleia Municipal, mas Pinto apela aos contributos de todos, uma vez que "o documento não está fechado".
"Cidade multi-polar"
A "cidade multi-polar", como lhe chama o autarca covilhanse, vai acabar com a falta de alternativas à construção que no passado criou zonas desordenadas como a Calçada Alta ou as ruas Mateus Fernandes e Saudade. Segundo Carlos Pinto, o objectivo é "a cidade crescer para o vale, na zona envolvente ao TCT e IP2 que, quando passar a estrada municipal, vai ser uma grande avenida urbana".
A indústria, comércio e serviços vão ter uma localização própria, no Tortosendo e Canhoso, onde a Câmara já é proprietária de terrenos que vão aumentar a capacidade para receber mais empresas. O Parque Desportivo já tem os primeiros equipamento em fase de concurso. Vai nascer na zona de expansão sul, no lado oposto ao Hospital, uma piscina, nave desportiva, estádio, campo de treinos e pista de atletismo.
A cultura é outra das áreas privilegiadas com o Centro de Artes, para o qual a Câmara tem um espaço adquirido, de 100 metros quadrados, na antiga Central Eléctrica. A UBI vai consolidar-se junto ao Centro Hospitalar, onde "terá a Faculdade de Medicina com todos os equipamentos, tal como foi acordado", revela Caros Pinto. Projectos que assentam em espaços verdes na procura de um quadro ambiental que envolva todas as zonas polares referidas. Destaque ainda para o Jardim do Lago e reflorestação da encosta da Serra.
A aposta nas acessibilidades
Como uma cidade só vive se houver vias de comunicação eficientes que permitam a deslocação de pessoas e produtos entre os vários pólos, o papel atribuído à Auto-Estrada da Beira Interior é preponderante para a edilidade da Covilhã. No entanto, Carlos Pinto avisa que "é necessário definir os acessos à Covilhã, Teixoso e Tortosendo", uma vez que "esse acesso, a prazo, pode condicionar outros elementos estruturantes".
Para aproximar todas as localidades covilhanenses está, neste momento, em projecto uma periférica à Covilhã, que vai retirar o trânsito do centro da cidade. "Visa, ainda, abarcar as margens da cidade desde Cantar Galo até à zona da encosta do Tortosendo", anuncia Pinto. O TCT vai ser prolongado para além do Barco ao Ourondo, para aproximar as localidades mais rurais do concelho.
A autarquia vai, agora, apresentar o Plano a José Sócrates, ministro do Ambiente e Ordenamento do Território, nas palavras de Carlos Pinto, "para o Governo saber que temos objectivos para a Covilhã de muitos milhões de contos e que precisamos deles. Não é por falta de trabalho de casa que o Governo não investe aqui dinheiro".
http://www.urbi.ubi.pt/001121/edicao/42cov_plestrat.html
Tantas promessas e ao fim de 7 anos, temos um bocadinho de Complexo Desportivo, temos uma Rua Centro de Artes, mas Centro de Artes nem vê-lo, temos a Zona de expansão da ANIL que me parece tão desordenada ou mais que a Mateus Fernandes ou a Calçada, temos o eixo TCT que devia ter sido pensado logo com duas vias e que agora se mostra insuficiente e a Periférica deve ser tão periférica que nunca a vi também. É certo que há responsabilidades também do Governo, mas quem faz promessas ao menos que tenha a certeza de que as pode cumprir.
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