Guerra aberta!

Depois do embuste chamado Beira Interior, António Godinho Gil escreve mais uma pérola no seu blog e desta feita com um objectivo específico... entrar em guerra com a Máfia da Cova que rotula de "patuscos"...

Gosto mais do Tarantino

Uns patuscos covilhanenses não gostaram nada que aqui fosse dita a verdade acerca do que esconde a propalada designação "Beira Interior". Que tomaram como um ataque aos santinhos da paróquia. Portanto, as minhas advertências quanto a esta nova centralidade de facto, que a Covilhã quer impor à sua volta, têm toda a razão de ser. Eis um novo e inconfessado hinterland, que tem esta legião de patetas ao serviço, daqueles sempre prontos a achar que são o centro radioso do mundo. O que significa que, ofuscados por tal potentado, os demais se devem limitar a invejá-lo ou a denegri-lo. Chama-se a isto, no mínimo, provincianismo crónico. No máximo, patologia persecutória. Vai daí, abriram uma guerrazinha privada a quem ousou "desafiar" os seus totens. Já aqui denunciei vários fundamentalismos. Faltava mais este, aqui tão perto. Rapaziada, da minha parte levarão uma boa e sonora gargalhada e um agradecimento pelos encómios publicitários.

in Guarda Nocturna

Caro António Gil, realmente a Máfia gosta de uma boa patuscada e sentido de humor não nos falta, espero que o termo patuscos não tenha sido utilizado com o propósito de nos chamar ridículos. Aliás, ridículo foi aquilo que o Sr. escreveu no seu primeiro post ao deixar no ar a ideia de que a designação da Beira Interior é "uma divisão puramente artificial, que aproveita aos interesses expansionistas da Covilhã." Realmente não sei onde foi buscar essa ideia, mas pela qualidade que denotei na sua escrita, nota-se que é uma pessoa que gosta muito de filosofar, acho que filosofou foi demais. Bem, a criação do "jargão" (como lhe chama) da Beira Interior, nada tem a ver com os interesses expansionistas da Covilhã e muito menos com o presidente da nossa autarquia (este é culpado de muita coisa mas disto ainda não).
Recordo ao caro António Gil que o termo Região da Beira Interior foi instituído pelo Decreto Lei nº 19/98 e que poderá consultar aqui e como poderá comprovar está lá a Covilhã e também a Guarda e creio que as gentes da Covilhã não tiveram culpa nisso. Eu sei que se calhar gostava que a Guarda fosse Beira Litoral ou até da Extremadura Espanhola, mas não, a Guarda como a Covilhã é uma cidade do INTERIOR de Portugal, por muito que lhe custe. Por isso, a Guarda deveria arranjar era estratégias para se desenvolver e afirmar como uma grande cidade do interior e assim combater o jargão que é o "Interior" com que nos rotulam os que são do litoral. Se até agora a Guarda não encontrou essas estratégias, a culpa é dos responsáveis/decisores locais e não da cidade a 40 km de distância. Relembro-lhe que a Guarda sempre foi priveligiada em matéria de investimentos por parte do governo. Lembro-lhe por exemplo, o IP5 que aproximou a Guarda de Salamanca e de Coimbra enquanto que a Covilhã esperou muitos anos para ter acessos em condições. Lembro-lhe também que a linha da Beira Alta está toda electrificada até à Guarda há já alguns anos, aqui nem por isso. Como vê foram dadas condições à Guarda para se desenvolver muito antes de terem sido dadas as mesmas condições à Covilhã, se não as aproveitaram a culpa não foi nossa de certeza! Mais, se as pessoas da Guarda pensarem todas como o senhor...então qualquer dia é que a Guarda não passa de uma aldeia de província ou melhor de uma Hinterland (a de origem Germânica!)

Ah, eu sei que a Máfia da Cova é o grande Blog da Beira Interior, mas não precisa de agradecer os encómios publicitários.