Cosmógrafo covilhanense, profundo conhecedor de astronomia, cartografia e astrologia, nascido em finais do século XV, foi o principal organizador científico da viagem de circum-navegação de Fernão de Magalhães em Sevilha.O conhecimento da longitude no mar era fundamental pois completava os métodos já conhecidos para determinar a latitude e permitir a localização das naus na superfície dos mares. Rui Faleiro foi o grande artífice da avaliação da longitude a partir do lugar de observador.
Sócio e mestre de Fernão de Magalhães, Rui Faleiro foi o responsável da parte organizativa e científica da viagem em que se propunham atingir as Ilhas das Molucas, centro do cravo e da noz. Esta viagem resultou na primeira circum-navegação à volta da Terra. Apesar de nunca se ter apurado qual o responsável pela ideia, sabe-se que tanto Fernão de Magalhães como Rui Faleiro e o irmão deste (Francisco Faleiro), se foram colocar ao serviço do Rei espanhol. Esta situação demonstra como os avanços marítimos espanhóis se basearam nas técnicas e ciência portuguesas. Rui Faleiro foi o primeiro que defeniu o método mais rigoroso de determinar a latitude e a longitude no mar, servia os reis D. João II e D. Manuel e, abusando da confiança dos monarcas portugueses acompanhou Fernão de Magalhães na sua fuga para Castela, levando consigo os segredos náuticos que a sua profissão lhe colocara ao alcance.[Continuar a ler]
Sócio e mestre de Fernão de Magalhães, Rui Faleiro foi o responsável da parte organizativa e científica da viagem em que se propunham atingir as Ilhas das Molucas, centro do cravo e da noz. Esta viagem resultou na primeira circum-navegação à volta da Terra. Apesar de nunca se ter apurado qual o responsável pela ideia, sabe-se que tanto Fernão de Magalhães como Rui Faleiro e o irmão deste (Francisco Faleiro), se foram colocar ao serviço do Rei espanhol. Esta situação demonstra como os avanços marítimos espanhóis se basearam nas técnicas e ciência portuguesas. Rui Faleiro foi o primeiro que defeniu o método mais rigoroso de determinar a latitude e a longitude no mar, servia os reis D. João II e D. Manuel e, abusando da confiança dos monarcas portugueses acompanhou Fernão de Magalhães na sua fuga para Castela, levando consigo os segredos náuticos que a sua profissão lhe colocara ao alcance.[Continuar a ler]
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