sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Queixa contra têxteis chineses

Federação do sector pede vigilância à ASAE
A Federação da Industria Têxtil e do Vestuário de Portugal apresentou uma queixa contra importadores de têxteis chineses junto da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), informa o presidente daquele organismo, José Robalo, que também lidera a Associação Nacional de Industriais de Lanifícios (ANIL)

Conforme explica aquele responsável, a Federação foi alertada por associados de vários pontos do País para "uma série de produtos chineses", entre os quais fios para tricot e vestuário, "que estão à venda e que não correspondem minimamente ao que vem no rótulo ou não cumprem as normas de etiquetagem".

José Robalo dá como exemplo fios para tricot chineses vendidos como fio de lã, garantindo que, depois de uma análise feita pelos seus laboratórios, se concluiu "não terem sequer uma grama de lã na sua composição".
Noutros casos, o rótulo indica que o produto é feito de lã, "mas depois tem letras pequenas onde se lê 100 por cento acrílico", acrescenta. Segundo o líder da ANIL, "a matéria-prima em acrílico custa dois euros o quilo, enquanto a lã não custa menos de quatro".(...)
Kaminhos

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