Jovem português, de 17 anos, foi abordado há mais de três anos por dois estranhos que o sequestraram e obrigaram a trabalhar numa quinta isolada em Iscar, na região de Valladolid, em Espanha. Ricardo Pereira dos Santos conseguiu fugir e denunciar o caso à GNR e à Polícia Judiciária.
O jovem contou ontem que foi obrigado a trabalhar sem receber dinheiro, mal alimentado, agredido e forçado a dormir numa cave sem quaisquer condições. Na quinta havia dez portugueses, com idades entre os 15 e os 46 anos, todos oriundos do distrito de Castelo Branco.
Ricardo Pereira dos Santos tentou, com os companheiros, várias fugas. Quando o filho do casal – aquele que mais os ameaçava e guardava – foi preso, sentiram alguma liberdade e cinco portugueses conseguiram escapar e pedir ajuda à polícia espanhola.
O jovem fugiu da quinta no dia 2 deste mês e regressou ao Fundão à boleia, pondo fim a um sequestro que começara a 17 de Outubro de 2003.
“Éramos mal tratados e mal alimentados. Por isso, não tínhamos grandes forças, mas, se não trabalhássemos como eles [os donos da quinta] queriam, não tinham problemas em nos bater. E dinheiro, nem vê-lo”, explicou o jovem. A sua mãe chegou a pensar que estaria morto e comunicou o desaparecimento à polícia.
Os portugueses sequestrados são do distrito de Castelo Branco: Fundão, Valverde, Donas, Aldeia Nova do Cabo, Póvoa de Atalaia; Teixoso (Covilhã) e Aldeia de Santa Margarida (Idanha-a-Nova).
Correio da Manhã
O jovem contou ontem que foi obrigado a trabalhar sem receber dinheiro, mal alimentado, agredido e forçado a dormir numa cave sem quaisquer condições. Na quinta havia dez portugueses, com idades entre os 15 e os 46 anos, todos oriundos do distrito de Castelo Branco.
Ricardo Pereira dos Santos tentou, com os companheiros, várias fugas. Quando o filho do casal – aquele que mais os ameaçava e guardava – foi preso, sentiram alguma liberdade e cinco portugueses conseguiram escapar e pedir ajuda à polícia espanhola.
O jovem fugiu da quinta no dia 2 deste mês e regressou ao Fundão à boleia, pondo fim a um sequestro que começara a 17 de Outubro de 2003.
“Éramos mal tratados e mal alimentados. Por isso, não tínhamos grandes forças, mas, se não trabalhássemos como eles [os donos da quinta] queriam, não tinham problemas em nos bater. E dinheiro, nem vê-lo”, explicou o jovem. A sua mãe chegou a pensar que estaria morto e comunicou o desaparecimento à polícia.
Os portugueses sequestrados são do distrito de Castelo Branco: Fundão, Valverde, Donas, Aldeia Nova do Cabo, Póvoa de Atalaia; Teixoso (Covilhã) e Aldeia de Santa Margarida (Idanha-a-Nova).
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