O papa Bento XVI está rendido ao «marketing», segundo a edição online de esta terça-feira do diário Wall Street Journal. Desde a sua eleição, o papa já foi visto a usar óculos escuros da marca Serengeti e sapatos oferecidos pela Geox. Bento XVI tem um iPod branco (da Apple) personalizado e fez muito furor ao calçar um par de sapatos da marca Prada, ou do estilo Prada.
Este fenómeno, segundo o Wall Street Journal está a entusiasmar os directores de marketing em todo o mundo e a suscitar alguma polémica: é legítimo utilizar a religião para vender produtos?
Bento XVI, em contraste com o seu antecessor, não está a fechar as portas ao marketing. John Allert, da Interbrand, empresa de consultadoria especialista em marcas, defende, em declarações ao Wall Street Journal, que é 100 vezes mais valioso um produto estar associado ao papa do que a qualquer celebridade de primeira. A questão é que o papa, líder espiritual de milhões de pessoas, não vai exactamente patrocinar produtos. Ou seja, as empresas só podem ficar à espera que o papa use o produto que ofereceram e que se deixe fotografar com os sapatos, óculos escuros ou qualquer outro acessório. Especialistas contactados pelo Wall Street Journal insistem que a menção do produto tem de ser sempre «discreta» e «de bom gosto».
Uma fonte próxima do papa, que quis manter o anonimato disse ao Wall Street Journal que a escolha de acessórios pessoais de Bento XVI é «totalmente arbitrária».
«Ele [o papa] está a par do furor à volta de esta questão, mas ri-se do assunto, porque é tão ridículo. Os óculos escuros que usa são os mesmos que usava quando era cardeal».
Este fenómeno, segundo o Wall Street Journal está a entusiasmar os directores de marketing em todo o mundo e a suscitar alguma polémica: é legítimo utilizar a religião para vender produtos?
Bento XVI, em contraste com o seu antecessor, não está a fechar as portas ao marketing. John Allert, da Interbrand, empresa de consultadoria especialista em marcas, defende, em declarações ao Wall Street Journal, que é 100 vezes mais valioso um produto estar associado ao papa do que a qualquer celebridade de primeira. A questão é que o papa, líder espiritual de milhões de pessoas, não vai exactamente patrocinar produtos. Ou seja, as empresas só podem ficar à espera que o papa use o produto que ofereceram e que se deixe fotografar com os sapatos, óculos escuros ou qualquer outro acessório. Especialistas contactados pelo Wall Street Journal insistem que a menção do produto tem de ser sempre «discreta» e «de bom gosto».
Uma fonte próxima do papa, que quis manter o anonimato disse ao Wall Street Journal que a escolha de acessórios pessoais de Bento XVI é «totalmente arbitrária».
«Ele [o papa] está a par do furor à volta de esta questão, mas ri-se do assunto, porque é tão ridículo. Os óculos escuros que usa são os mesmos que usava quando era cardeal».
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