O «número um» da máfia italiana, Bernardo Provenzano, de 73 anos foi detido hoje na Sicília, na região de Corleone, próxima de Palermo, noticiou a agência italiana Ansa. A informação já foi confirmada pelo Ministério do Interior de Itália.
Em fuga há 42 anos e actualmente o homem mais procurado de Itália, Bernardo Provenzano assumiu o controlo da Máfia siciliana, a «Cosa Nostra», depois da detenção de Salvatore «Totó» Riina, em 1993, em Palermo, responsável pelos assassínios dos juízes Giovanni Falcone e Paolo Borsellino.
Segundo a agência italiana Ansa, Provenzano foi detido numa casa de campo próxima de Corleone e não ofereceu resistência.
Nascido em Corleone a 31 de Janeiro de 1933, Bernardo Provenzano passou à clandestinidade em 1963 e sobre ele impendem seis condenação a prisão perpétua, ditadas à revelia, pela autoria de vários homicídios.
Nos últimos anos, a sua figura de permanente fugitivo deu origem a uma «lenda», alimentada pelo facto de ser tido como um homem sem rosto, do qual só se conheciam fotografias antigas, de quando tinha 30 anos, e retratos-robot elaborados a partir de descrições de «arrependidos».
Há cerca de um mês, o seu antigo advogado disse à imprensa que Provenzano devia estar morto. «Penso que está morto, que morreu há vários anos», disse o advogado, Salvatore Traina, ao diário La Repubblica. «Procuraram-no em todo o lado, procuraram-no intensamente durante anos, mas não o encontraram. Isto deve querer dizer alguma coisa», acrescentou.
in Portugal Diário
Em fuga há 42 anos e actualmente o homem mais procurado de Itália, Bernardo Provenzano assumiu o controlo da Máfia siciliana, a «Cosa Nostra», depois da detenção de Salvatore «Totó» Riina, em 1993, em Palermo, responsável pelos assassínios dos juízes Giovanni Falcone e Paolo Borsellino.
Segundo a agência italiana Ansa, Provenzano foi detido numa casa de campo próxima de Corleone e não ofereceu resistência.
Nascido em Corleone a 31 de Janeiro de 1933, Bernardo Provenzano passou à clandestinidade em 1963 e sobre ele impendem seis condenação a prisão perpétua, ditadas à revelia, pela autoria de vários homicídios.
Nos últimos anos, a sua figura de permanente fugitivo deu origem a uma «lenda», alimentada pelo facto de ser tido como um homem sem rosto, do qual só se conheciam fotografias antigas, de quando tinha 30 anos, e retratos-robot elaborados a partir de descrições de «arrependidos».
Há cerca de um mês, o seu antigo advogado disse à imprensa que Provenzano devia estar morto. «Penso que está morto, que morreu há vários anos», disse o advogado, Salvatore Traina, ao diário La Repubblica. «Procuraram-no em todo o lado, procuraram-no intensamente durante anos, mas não o encontraram. Isto deve querer dizer alguma coisa», acrescentou.
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