segunda-feira, junho 20, 2011

"Os inqueritos na UBI"...e a avaliação dos seus docentes!!!

«Já sabem da última que corre a UBI?»

"Julgamos que já terão uma ideia de um processo de avaliação dos professores com base em inquéritos feitos à mão. É inacreditável como, no sec. XXI, ainda se põe em prática processos tão arcaicos e que podem, até, levar os alunos e professores a pensar que é pouco transparente. O processo de avaliação Lince, que está implementado na UBI há mais de 10 anos, apesar de ter as suas desvantagens, era muito mais “limpo” que o actual. Este novo tipo de avaliação é mau, da idade da pedra. Os alunos estão contra este método, e a maioria dos professores nem se fala.

Há alunos que não fizeram qualquer inquérito, no entanto, a disciplina foi avaliada (como?). Há alunos que relataram que o delegado de curso preencheu parte ou a totalidade dos inquéritos porque não conseguia reunir os alunos e estava a ser pressionado por uma secretaria da Faculdade para os encontrar. Há delegados que levaram os inquéritos para casa durante vários dias para fazerem a estatística e outros que os partilhavam com os colegas no café para “gozar” com a avaliação do Professor. Duas bejecas e vamos "lixar" este gajo que chumbava mtos alunos. Os alunos de Arquitectura revelaram que o Director de Curso ia á sala de aula ameaçá-los para não darem nota negativa aos professores faltosos (sim, há lá 2 professores que não dão aulas e passam toda a gente), porque isso iria prejudicar a acreditação do Mestrado Integrado na AE3S. Eh eh eh... tão a ver né?

Antes do Lince, os inquéritos era feitos à mão, mas depois o envelope era fechado e assinado pelo delegado e professor. O aluno ia imediatamente entregar os inquéritos aos Académicos.

Alguns alunos sentiram-se constrangidos pelo Professor durante o preenchimento dos inquéritos. Também houve alunos que “ameaçaram” os professores durante o inquérito com frases do tipo “agora é a nossa vez de fazer um exame difícil”.

Em suma:

- É um processo antiquado, vulnerável a adulteração de resultados, não controlado e muito relaxado;- É mais dispendioso em papel, canetas e tempo que os alunos têm de andar a fazê-los?

- Interfere com as aulas e actividades lectivas.

- Condiciona os alunos e deixa os professores vulneráveis à frente dos alunos.

- A estatística é feita pelos alunos e alguém dos secretariados vai ter de carregar os dados. Ou seja, o risco de ocorrerem riscos aumenta.

- Tem menos participação que o inquérito on-line.


A Universidade tem meios de colocar um inquérito on-line que faz o tratamento estatístico automático, como no E-Conteudos. Os alunos podem ser “obrigados” a preenche-lo antes da matricula ou antes de receber um certificado. Ou, então, o delegado pode pressioná-los durante um semana para irem ao E-Conteudos preencher o inquérito. O aluno vai lá sozinho, dentro da sua área, e fá-lo de consiencia tranquila sem ter ninguém a pressioná-lo. Muito mais limpo. É o comment do momento na comunidade ubiana."


Saudações Ubianas.

Alunos da Academia

3 comentários:

Anónimo disse...

Eu fui delegado de ano e ao contrário do que foi aqui relatado acho o processo muito melhor do que quando os inquéritos eram feitos no Lince não concordo com alguns pontos (altura em que são feitos, nalguns casos no dia em que supostamente devia ter entregue os inquéritos os alunos estavam a ter frequências etc etc) mas de um modo geral acho mais prático do que o Lince e os alunos a quem entreguei inquéritos...também! Antes apenas preenchiamos os inquéritos para termos acesso ao balcão virtual e os inquéritos eram feitos a despachar...tudo positivo ou tudo negativo...sempre a andar! Assim não...os professores estão fora da sala ficando apenas o delegado e os alunos. Em relação a esse caso de Arquitectura era muito simples, fazer uma exposição ao reitor e ao gabinete de avaliação a explicar o caso porque isso sim é uma tristeza/vergonha!

UbiCvl disse...

1º-esses inquéritos serviam, servem e servirão sempre para o mesmo, que é para limpar o cu no formato de papel reciclado. Podem ser no chato do lince, como podem ser em papel ou do modo que queiram.

Tenho a certeza de anos em que as avaliações de um dado professor FORAM PÉSSIMAS, e mesmo assim nunca nada mudou.
-Dualidade de critérios
-Incapacidade de ensinar
-Incapacidade de interacção
-Inexistência de material didáctico
-Atrasos em todos os momentos pertinentes para os alunos
-Avaliação incompatível com nível de ensino.
-Alteração de critérios a meio ou no fim do semestre.

Houve quem tenha junto estes defeitos todos e sempre continuou feliz e contente.

Os inqueritos sao para Ingles ver, uma formalidade, algo que tem de ser feito, na pratica nao servem para nada.

2º-Chamou-me a atençao do que ai disseram de arq.
Duvido que o director do curso de arquitectura se prestasse a esse papel, pela pessoa que penso que é e por ter consciência que tem uns imigrantes a dar aulas que não valem "Una mierda", e só cá estão a ganhar o deles, porque ensinar ou fazer algo de útil, é demais para as suas competências.

Anónimo disse...

escreveste muito....mas a tua solução não é viável!!!Como garantes a confidencialidade dos dados se os alunos os submetem pelo e-conteúdos????Qualquer que seja a modalidade on-line, nunca conseguirás garantir, pois será necessário sempre um login para identificar o aluno....E já algumas vês viste os resultados do inqueritos "lince"?E que nunca existiram resultados, pois aquele apenas fornece uma grelha de 0 e 1 que ninguém percebe..
Qto às situações anómalas, penso que se deveria apresentar uma queixa formal endereçada ao Reitor por parte de todos os alunos que se sintam lesados...

Abraços
The Master