São estas as contas efectuadas pela bancada do PS depois de conhecidos os resultados da autoria externa ao perimetro de consolidação orçamental efectuado à autarquia pela empresa “Grant Thornton e Associados”
Na última reunião pública da autarquia, os socialistas ainda solicitaram o agendamento posterior do tema uma vez que, alegam, não tiveram tempo para analisar os documentos. Argumento que o presidente em exercício da autarquia não aceitou. Pedro Silva refere que "os docuimentos estavam disponiveis para consulta mais de uma semana antes da reunião e portanto houve tempo mais que suficiente para a sua consulta; por outro lado há aqui uma questão legal que obriga à sua aprovação antes do final do mês e não está prevista a realização duma nova reunião da câmara em Junho".
Para o líder da bancada socialista "apesar da falta de tempo para a análise deste docuimento o relatório é bem claro; o passivo da câmara da Covilhã ultrapassa os 135 milhões de euros". Vítor Pereira considera que estes números "vem comprovar todas as reservas e preocupações que sempre manifestámos em relação à situação financeira da autarquia que ficam confirmadas desta forma".
Preocupações que o vereador com o pelouro das finanças na autarquia desvaloriza. Luís Barreiros considera que "o PS está a fazer mal as contas uma vez que está a somar parcelas e a contabilizar deferimentos e não é dessa forma que se apura o passivo que é aquilo que o PS quer analisar". O autarca sublinha que o passivo da câmara "tem actualmente os mesmo valores que foram apresentados na última assembleia municipal; 93 milhões de euros, menos 40 milhões do que as contas que a oposição está a fazer".
Rádio Cova da Beira
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