TINTURARIA - GALERIA DE EXPOSIÇÕES [Rossio do Rato] | Terça-feira a Domingo, 14h00 às 20h00De 06 a 28 nov | Maria Lígia - História Pintada 1914-2001, exposição de pintura de Maria Lígia.
Maria Lígia Carvalho Peixeiro, de seu nome completo, nasceu na Covilhã a 11 de Março de 1914.
Com a professora Clotilde Neto, aprende nas Escolas Centrais, as primeiras letras. Cedo se lhe reconhece especial sensibilidade. Como era costume na época, é pelo piano que, aos 9 anos de idade, com a professora Gonzaga Gomes, tem os primeiros contactos com as artes. Pouco tempo depois, pela mão da professora Maria Farias, inicia em paralelo com a música, os seus estudos de pintura.
Em piano é ainda aluna dos professores Vasconcelos e Hemínia Pina até que em 1925, de alguma maneira, por acção de seu pai, Joaquim Gonçalves de Carvalho, abre na Covilhã um colégio dirigido pelas irmãs Doroteias. Neste colégio, juntamente com as disciplinas liceais habituais, continua os seus estudos de piano, pintura, gravura e lavores.
Desde a sua adolescência, participa como pianista em saraus culturais e bailes de sociedade. Como pintora expõe em mostras colectivas até que, em 14 de Abril de 1938, casa. Profundamente crente, leva às últimas consequências as promessas de obediência feitas no altar e as obrigações de esposa e mãe.
A artista proibe-se.
O piano fechou-se.
Foi Graças a Deus, literalmente, que a caixa dos pincéis não se fechou. Durante alguns anos, ainda pinta algumas "naturezas mortas" que mostra em exposições colectivas no Clube União, mas são a pintura de objectos da Liturgia Católica e os temas religiosos que lhe autorizam o contacto com a sua principal forma de expressão artística. Com o 25 de Abril explode na Covilhã o interesse pelas actividades culturais. Forma-se o Núcleo Cultural da Covilhã onde Maria Lígia ensina pintura e outras formas de artes plásticas. Em 1980, casados os 8 filhos, a sua personalidade afirma-se, liberta-se definitivamente dos temas religiosos e pinta o que lhe apetece.
1982 é o ano em que, em sua casa monta o estúdio onde passa a ensinar a arte de pintar a centenas de jovens de todas as idades. A exposição anual dos trabalhos dos seus alunos, tornou-se obrigação na actividade cultural da Cidade.
Participa regularmente em exposições colectivas, com agrado geral do público e da crítica, mas recusa expôr individualmente.
Em 1983, no "I Salão de Pintura da Covilhã" foi premiada com uma mensão honrosa. Em Setembro de 93, no Hotel Praia Verde em Espinho, expõe com outros artistas covilhanenses. Em 1994, a família e a Câmara Municipal da Covilhã realizam a sua única exposição individual em comemoração dos seus 80 anos.
Nos últimos anos, a par da actividade didática dedica-se, principalmente, a pintar a Covilhã. Do piano, esquecidos Chopin e Beethoven, tinha nas mãos um tango; chamava-se Estrela. A sua sensibilidade mostrava-se quando, para os netos, o piano se abria e soava esta pequena peça.Arrepiava ouvi-la tocar.
Por João Nuno Saraiva.
Em piano é ainda aluna dos professores Vasconcelos e Hemínia Pina até que em 1925, de alguma maneira, por acção de seu pai, Joaquim Gonçalves de Carvalho, abre na Covilhã um colégio dirigido pelas irmãs Doroteias. Neste colégio, juntamente com as disciplinas liceais habituais, continua os seus estudos de piano, pintura, gravura e lavores.
Desde a sua adolescência, participa como pianista em saraus culturais e bailes de sociedade. Como pintora expõe em mostras colectivas até que, em 14 de Abril de 1938, casa. Profundamente crente, leva às últimas consequências as promessas de obediência feitas no altar e as obrigações de esposa e mãe.
A artista proibe-se.
O piano fechou-se.
Foi Graças a Deus, literalmente, que a caixa dos pincéis não se fechou. Durante alguns anos, ainda pinta algumas "naturezas mortas" que mostra em exposições colectivas no Clube União, mas são a pintura de objectos da Liturgia Católica e os temas religiosos que lhe autorizam o contacto com a sua principal forma de expressão artística. Com o 25 de Abril explode na Covilhã o interesse pelas actividades culturais. Forma-se o Núcleo Cultural da Covilhã onde Maria Lígia ensina pintura e outras formas de artes plásticas. Em 1980, casados os 8 filhos, a sua personalidade afirma-se, liberta-se definitivamente dos temas religiosos e pinta o que lhe apetece.
1982 é o ano em que, em sua casa monta o estúdio onde passa a ensinar a arte de pintar a centenas de jovens de todas as idades. A exposição anual dos trabalhos dos seus alunos, tornou-se obrigação na actividade cultural da Cidade.
Participa regularmente em exposições colectivas, com agrado geral do público e da crítica, mas recusa expôr individualmente.
Em 1983, no "I Salão de Pintura da Covilhã" foi premiada com uma mensão honrosa. Em Setembro de 93, no Hotel Praia Verde em Espinho, expõe com outros artistas covilhanenses. Em 1994, a família e a Câmara Municipal da Covilhã realizam a sua única exposição individual em comemoração dos seus 80 anos.
Nos últimos anos, a par da actividade didática dedica-se, principalmente, a pintar a Covilhã. Do piano, esquecidos Chopin e Beethoven, tinha nas mãos um tango; chamava-se Estrela. A sua sensibilidade mostrava-se quando, para os netos, o piano se abria e soava esta pequena peça.Arrepiava ouvi-la tocar.
Por João Nuno Saraiva.
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CASA DOS MAGISTRADOS [Rua Portas do Sol] |
Segunda a Quinta-feira, 09h00 às 12h30 e 13h45 às 18h00 e Sexta-feira, 09h00 às 13h00
De 02 a 30 nov | IMAGENS DE UM OLHAR, exposição de fotografia por MIGUEL TENENTE.
BIBLIOTECA MUNICIPAL [Rua Conde da Ericeira] | Dias úteis, das 10h00 às 18h30
De 15 a 26 nov | CENÁRIOS DE FUTURO - UMA QUESTÃO DE GÉNERO [marcação de visitas guiadas para as escolas]
Uma exposição com a parceria da OIKOS que pretende alertar a população para as questões de género e a sua relação com o desenvolvimento a nível global. Temas em destaque: migração, mulheres, género e conflito, pobreza, saúde e educação, desigualdade do género como factor de discriminação e enraizamento da pobreza, valor social do trabalho da mulher e a mulher e a política.
De 01 Nov. a 31 Dez. | OS GRANDES PINTORES E GRANDES MUSEUS, exposição quadrimestral de livros.
EXPOSIÇÕES TEMÁTICAS |
06_Dia Internacional para a Prevenção da Exploração do Ambiente em Guerra e Conflito Armado;
10_Dia Mundial da Ciência ao Serviço da Paz e do Desenvolvimento;
16_Dia Internacional da Tolerância;
20_Dia Universal da Criança e Dia da Filosofia;
21_Dia Mundial da Televisão;
25_Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres.
De 15 a 30 nov | ORIGENS, exposição de quadros com aplicações e esculturas por FERNANDO SANTOS.
SERRA SHOPPING [Avenida Europa] | Diariamente, das 09h00 às 00h00
De 13 a 28 nov | 140 ANOS 140 OBRAS, exposição municipal com ilustrações da Covilhã nos últimos 140 anos.
ESPAÇO DAS IDADES [Rua Diamantino Alves da Costa] | Diariamente das 08h30 às 19h00
De 02 a 30 nov | PINCELADAS, exposição de pintura pelos idosos do Espaço das Idades.
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