Natural da Covilhã, distinguiu-se na defesa de Diu, onde se escreveu uma das páginas mais gloriosas da história de Portugal.
Com efeito, no primeiro cerco de Diu, a epopeia portuguesa tem aí um dos seus mais formidáveis rasgos de heroísmo. Foi tal a façanha, que Francisco I da França, assombrado, mandou colocar o retrato de António da Silveira, capitão-mor de Diu, na Casa da Fama, no Palácio de Fontainebleu.
No primeiro cerco de Diu, que começou em 6 de Junho de 1538, distingue-se, entre todos os heróis, um covilhanense a que se refere Lopo de Sousa Coutinho, na sua "História do Cerco de Diu".
Umas poucas centenas de portugueses lutavam contra 19.000 inimigos, comandados por Coge Sofar. O ataque foi brutal e feroz. Lutou-se de dia e noite, em terra e no mar. Os muros da fortaleza ruíram com as bombardas do inimigo, mas os portugueses estavam dispostos a dar cara a vida.
Fernão Penteado, um dos feridos que recolhera à enfermaria da fortaleza, voltava ao combate e era de novo atingido. Três vezes repetiu a façanha, até que novas feridas o impediram de prosseguir na luta. Dos 612 homens de armas que defenderam Diu, restaram apenas 40 em estado de combater. Os assaltantes acabaram por desistir do cerco, face ao arrojo indómito dos portugueses.
Fernão Penteado curou-se dos ferimentos mas veio a morrer de naufrágio, durante um temporal.
Com efeito, no primeiro cerco de Diu, a epopeia portuguesa tem aí um dos seus mais formidáveis rasgos de heroísmo. Foi tal a façanha, que Francisco I da França, assombrado, mandou colocar o retrato de António da Silveira, capitão-mor de Diu, na Casa da Fama, no Palácio de Fontainebleu.
No primeiro cerco de Diu, que começou em 6 de Junho de 1538, distingue-se, entre todos os heróis, um covilhanense a que se refere Lopo de Sousa Coutinho, na sua "História do Cerco de Diu".
Umas poucas centenas de portugueses lutavam contra 19.000 inimigos, comandados por Coge Sofar. O ataque foi brutal e feroz. Lutou-se de dia e noite, em terra e no mar. Os muros da fortaleza ruíram com as bombardas do inimigo, mas os portugueses estavam dispostos a dar cara a vida.
Fernão Penteado, um dos feridos que recolhera à enfermaria da fortaleza, voltava ao combate e era de novo atingido. Três vezes repetiu a façanha, até que novas feridas o impediram de prosseguir na luta. Dos 612 homens de armas que defenderam Diu, restaram apenas 40 em estado de combater. Os assaltantes acabaram por desistir do cerco, face ao arrojo indómito dos portugueses.
Fernão Penteado curou-se dos ferimentos mas veio a morrer de naufrágio, durante um temporal.
in História da Covilhã, José Aires da Silva
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