A Câmara da Covilhã conhece esta terça-feira o preço pelo qual as empresas concorrentes pretendem comprar 49% da Águas da Covilhã, no processo de alienação daquela parcela da empresa municipal.
As propostas de plano estratégico e preço de aquisição vão ser abertas durante uma reunião extraordinária do executivo municipal, marcada para as 10:00 .
São cinco os agrupamentos concorrentes: Geswater, Domingos da Silva Tei xeira e Alexandre Barbosa Borges; General des Eaux Portugal e Ambolma; AGS e Ide urbe; Aquapor e Redeteca; e ainda Indaqua, Suma e a Idealoft.
Depois de admitidas a concurso, a 23 de Outubro, a abertura de proposta s marcada para hoje é o segundo passo do processo a que se segue «a fase final d e negociação, proposta a proposta», já explicou Carlos Pinto, presidente da Câmara da Covilhã.
Segundo o autarca, o negócio vai «assegurar uma resposta cada vez melhor no domínio do abastecimento de água, em termos de tarifário, serviços e qualidade em geral».
Por outro lado, a operação financeira «permite à Câmara da Covilhã encarar com tranquilidade os próximos 10 anos, mesmo que o Governo corte as pernas aos municípios», referiu o autarca nos últimos meses, sublinhando que o Município «vai poder aproveitar todas as oportunidades de apoios comunitários até 2013» .
A empresa municipal AdC foi criada em Abril, a partir da transformação dos Serviços Municipalizados da Água e Saneamento (SMAS) da Covilhã e emprega actualmente cerca de 200 trabalhadores.
Para além dos serviços de água e saneamento, a Águas da Covilhã trata d a recolha de resíduos sólidos, limpeza, parques e jardins.
A oposição socialista na Câmara da Covilhã contesta a alienação, que considera ser prova da «gestão financeira desastrosa da maioria PSD».
«Somos manifestamente contra a privatização do único e valioso património que ainda existe no Concelho», sublinha José Serra dos Reis, vereador do PS.
As propostas de plano estratégico e preço de aquisição vão ser abertas durante uma reunião extraordinária do executivo municipal, marcada para as 10:00 .
São cinco os agrupamentos concorrentes: Geswater, Domingos da Silva Tei xeira e Alexandre Barbosa Borges; General des Eaux Portugal e Ambolma; AGS e Ide urbe; Aquapor e Redeteca; e ainda Indaqua, Suma e a Idealoft.
Depois de admitidas a concurso, a 23 de Outubro, a abertura de proposta s marcada para hoje é o segundo passo do processo a que se segue «a fase final d e negociação, proposta a proposta», já explicou Carlos Pinto, presidente da Câmara da Covilhã.
Segundo o autarca, o negócio vai «assegurar uma resposta cada vez melhor no domínio do abastecimento de água, em termos de tarifário, serviços e qualidade em geral».
Por outro lado, a operação financeira «permite à Câmara da Covilhã encarar com tranquilidade os próximos 10 anos, mesmo que o Governo corte as pernas aos municípios», referiu o autarca nos últimos meses, sublinhando que o Município «vai poder aproveitar todas as oportunidades de apoios comunitários até 2013» .
A empresa municipal AdC foi criada em Abril, a partir da transformação dos Serviços Municipalizados da Água e Saneamento (SMAS) da Covilhã e emprega actualmente cerca de 200 trabalhadores.
Para além dos serviços de água e saneamento, a Águas da Covilhã trata d a recolha de resíduos sólidos, limpeza, parques e jardins.
A oposição socialista na Câmara da Covilhã contesta a alienação, que considera ser prova da «gestão financeira desastrosa da maioria PSD».
«Somos manifestamente contra a privatização do único e valioso património que ainda existe no Concelho», sublinha José Serra dos Reis, vereador do PS.
Dinheiro Digital
IGAT quer esclarecimentos da Câmara
Entretanto, o Bloco de Esquerda recebeu uma resposta da Inspecção Geral de Administração do Território (IGAT), depois de se ter queixado de alegadas irregularidades na alienação da AdC. Segundo Bruno Pereira, dirigente do BE, “a Câmara não tem competência para alienar capital de uma empresa pública”. Aquele responsável invoca a lei que rege as empresas municipais, para justificar o envio da exposição para a IGAT.
Num oficio datado de 24 de Novembro, a IGAT refere que abriu um inquérito e pediu explicações à Câmara da Covilhã sobre o processo de venda de 49 por cento da AdC.
Bruno Pereira diz estar “satisfeito” com a abertura do inquérito, que espera seja “célere”. O membro do BE não exclui a possibilidade de recorrem aos tribunais se a resposta da IGAT se prolongar por muito tempo. Bruno Pereira diz mesmo que, “face à abertura de inquérito, a Câmara deveria suspender o processo”. “Se eventualmente for decidida a atribuição de 49 por cento da empresa a privados, isso constitui direitos reais reis sobre capital. Se alguma instância anular o processo, pode levar a Câmara a indemnizar esses privados”, conclui.
Num oficio datado de 24 de Novembro, a IGAT refere que abriu um inquérito e pediu explicações à Câmara da Covilhã sobre o processo de venda de 49 por cento da AdC.
Bruno Pereira diz estar “satisfeito” com a abertura do inquérito, que espera seja “célere”. O membro do BE não exclui a possibilidade de recorrem aos tribunais se a resposta da IGAT se prolongar por muito tempo. Bruno Pereira diz mesmo que, “face à abertura de inquérito, a Câmara deveria suspender o processo”. “Se eventualmente for decidida a atribuição de 49 por cento da empresa a privados, isso constitui direitos reais reis sobre capital. Se alguma instância anular o processo, pode levar a Câmara a indemnizar esses privados”, conclui.
Diário XXI
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