Muito me espantou a notícia da construção de “um colégio privado que responde às necessidades educativas da Beira Interior”. Mas que necessidades são essas?
Serão necessidades fisiológicas? Ou serão necessidades de encher mais os bolsos de meia dúzia de “visionários”?
Talvez seja a necessidade de transformar meninos mal criados que, não estão capacitados para jogar com as mesmas regras que os outros meninos, em meninos “autónomos, responsáveis, intervenientes e dotados de espírito crítico” (com dizem os seus promotores)?
A Covilhã tem neste momento em funcionamento mais de 7 escolas que respondem as necessidades educativas do 2º, 3º ciclos e secundário, não contando com as escolas profissionais. Algumas destas escolas foram consideradas terem um excelente desempenho (relembro que ainda há uns meses atrás a escola da Quinta das Palmeiras, antiga n.º 3) recebeu rasgados elogios da comissão de avaliação.
É um facto que grande parte dos alunos que passaram por estas escolas (nós por exemplo e muitos amigos e colegas que conhecemos) tem e tiveram excelentes desempenhos no ensino superior e são neste momento profissionais de topo nas suas áreas, sendo que existem amigos e colegas espalhados pelo mundo que integram projectos e equipas de relevância mundial, nas áreas que vão da física, química, biologia até à economia. Onde é que estudaram?
No Ciclo, na C+S do Teixoso, na Escola Frei Heitor Pinto (Liceu), na escola Campos Melo, na escola n.º 3… Estas eram e são as escolas que respondem as necessidades educativas da Beira Interior e de Portugal. Estas são as escolas de excelência, que com os poucos recursos que têm, cumprem a sua função de ensinar. Daqui saem os Homens autónomos, responsáveis, intervenientes, dotados com espírito crítico e que transformam o nosso país e o nosso mundo.
A excelência não se paga, a excelência advêm do trabalho e do esforço de cada um dos intervenientes no processo. Vem do trabalho e do esforço dos professores que mesmo sendo mal tratados, insultados e vilipendiados continuam a trabalhar para que os seus alunos superem as necessidades educativas e venham a ser Homens de excelência. Vem do trabalho dos auxiliares que apesar de estarem em condições precárias e do seu futuro incerto trabalham todos os dias para que a escola esteja em condições de funcionar. E dos alunos que estudam e trabalham aprendem e pouco a pouco suprem as necessidades educativas com que iniciam o seu percurso académico. A excelência não se compra! A excelência não se herda!
Boas Festas para os professores e alunos de excelência da Cova!
Até breve
El Touchê
Serão necessidades fisiológicas? Ou serão necessidades de encher mais os bolsos de meia dúzia de “visionários”?
Talvez seja a necessidade de transformar meninos mal criados que, não estão capacitados para jogar com as mesmas regras que os outros meninos, em meninos “autónomos, responsáveis, intervenientes e dotados de espírito crítico” (com dizem os seus promotores)?
A Covilhã tem neste momento em funcionamento mais de 7 escolas que respondem as necessidades educativas do 2º, 3º ciclos e secundário, não contando com as escolas profissionais. Algumas destas escolas foram consideradas terem um excelente desempenho (relembro que ainda há uns meses atrás a escola da Quinta das Palmeiras, antiga n.º 3) recebeu rasgados elogios da comissão de avaliação.
É um facto que grande parte dos alunos que passaram por estas escolas (nós por exemplo e muitos amigos e colegas que conhecemos) tem e tiveram excelentes desempenhos no ensino superior e são neste momento profissionais de topo nas suas áreas, sendo que existem amigos e colegas espalhados pelo mundo que integram projectos e equipas de relevância mundial, nas áreas que vão da física, química, biologia até à economia. Onde é que estudaram?
No Ciclo, na C+S do Teixoso, na Escola Frei Heitor Pinto (Liceu), na escola Campos Melo, na escola n.º 3… Estas eram e são as escolas que respondem as necessidades educativas da Beira Interior e de Portugal. Estas são as escolas de excelência, que com os poucos recursos que têm, cumprem a sua função de ensinar. Daqui saem os Homens autónomos, responsáveis, intervenientes, dotados com espírito crítico e que transformam o nosso país e o nosso mundo.
A excelência não se paga, a excelência advêm do trabalho e do esforço de cada um dos intervenientes no processo. Vem do trabalho e do esforço dos professores que mesmo sendo mal tratados, insultados e vilipendiados continuam a trabalhar para que os seus alunos superem as necessidades educativas e venham a ser Homens de excelência. Vem do trabalho dos auxiliares que apesar de estarem em condições precárias e do seu futuro incerto trabalham todos os dias para que a escola esteja em condições de funcionar. E dos alunos que estudam e trabalham aprendem e pouco a pouco suprem as necessidades educativas com que iniciam o seu percurso académico. A excelência não se compra! A excelência não se herda!
Boas Festas para os professores e alunos de excelência da Cova!
Até breve
El Touchê
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