Os comunistas dizem que as obras de requalificação da zona histórica se restringem à zona onde passam os turistasLuís FonsecaO Partido Comunista reivindica “um Plano de Pormenor de Salvaguarda e Reabilitação” para o centro histórico da Covilhã, na sequência do desabamento de um velho prédio de habitação. Uma das paredes de um imóvel de dois andares da zona histórica da Covilhã abateu-se sobre a via público na noite do último sábado, sem provocar danos pessoais. O imóvel situava-se num dos extremos da Rua do Cotovelo. “O imóvel estava desabitado, mas a parede caiu em frente a uma casa onde mora uma família”, descreve Jorge Fael, da concelhia do PCP da Covilhã. Segundo refere, o documento de salvaguarda e reabilitação está previsto no Plano Director Municipal (PDM), tendo em conta a existência de imóveis classificados na zona histórica.“O plano devia conjugar esforços públicos, privados e envolver a população na recuperação da área”, alerta. “Foi feito um diagnóstico e constituída uma Sociedade de Reabilitação Urbana, mas, para além disso, só tem havido intervenções pontuais: arranjo de arruamentos e colocação de sinais de trânsito ao quilo, que não resolvem os problemas”, sublinha.Segundo aquele membro da bancada da CDU na Assembleia Municipal da Covilhã, “basta olhar para os planos e orçamentos da câmara para concluir que esta não é uma prioridade. E a cada Inverno, ameaçam ruir mais edifícios”, (..)
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