Existem questões de disputa e de hegemonia de ideias. Questões que vão ao cerne da política partidária e que arrastam com elas intensas discussões, jogos políticos, interesses. Questões que nos opõem quanto à forma como vemos a cidade e quanto à forma de desenvolvimento que queremos para ela. Mas também existem outras questões, que não deviam estar reféns dos interesses partidários e que deveriam mobilizar todos e todas. Questões que não podem de modo algum servir de pretexto para a afirmação de egos, para egoísmos natos.
É por isso que é diferente discutir uma localização e o modo de funcionamento de um hospital, e discutir a necessidade de um serviço público de saúde que responda às pessoas. Os partidos percebem isso e foi por isso que na Assembleia Municipal da Covilhã todos, sem excepção, aprovaram por unanimidade uma moção em defesa da constituição de um Hospital Central na Covilhã. Mesmo o administrador do CHCB João Casteleiro mostrou-se satisfeito com a exigência. Ou seja, existe um consenso político e profissional quanto à necessidade de ser criado um Hospital Central na Covilhã.
Aliás, esta questão enquadra-se como uma luva na defesa dos serviços públicos no Interior e na defesa da coesão territorial em Portugal. A necessidade crescente de trazer mais pessoas para o Interior só pode ser concretizada caso existam serviços públicos de qualidade que garantam bem-estar social. E nesses serviços públicos, o de saúde é uma pedra-basilar. É por isso que a constituição de um Hospital Central na Covilhã é uma lufada de ar fresco na luta pela fixação de população no Interior em particular na Beira Interior.
E porque na Covilhã e não na Guarda ou em Castelo Branco? A Guarda e Castelo Branco têm de ter consciência que por serem sedes de distrito têm fundos e apoios financeiros e políticos diferentes dos que têm os concelhos desses distritos. Existem dados sobre isso inclusive. Mas apesar disso se há cidade que neste momento apresenta mais dinamismo sócio-econonómico à escala regional essa cidade é a Covilhã, que nem sede de distrito é. A Covilhã tem uma Faculdade de Ciências da Saúde, que está a formar médicos especializados e a constituição de um Hospital Central na Covilhã é duplamente positivo porque absorve mão-de-obra qualificada e promove parcerias com a Faculdade. Por outro lado é reconhecida internacionalmente a competência e o rigor do CHCV (http://www.urbi.ubi.pt/_urbi/pag.php?p=7761).
E para quem considerar que estes não são argumentos pertinentes ninguém pode ficar indiferente ao facto de milhares de pessoas na zona da Beira Interior terem de ir até Coimbra – duas horas de viagem! -, por não terem determinados serviços médicos na sua zona. Existe um Hospital Central em Viseu inclusive – hora e meia de viagem -, mas que abrange sobretudo a Beira Alta.
Ora se temos um Hospital Central em Coimbra que alberga toda a Beira Litoral e arredores, um Hospital Central em Viseu que alberga toda a zona da Beira Alta e arredores, porque não havemos de exigir um Hospital Central na Covilhã que abranja toda a Beira Interior – Covilhã, Fundão, Castelo Branco, Guarda etc?
E as pessoas sabem que este não é um golpe do PSD de Carlos Pinto ao qual todos os partidos da oposição caíram. Esta é uma exigência da Covilhã, sim, porque a Covilhã tem capacidade e dinâmica para ter Hospital Central, mas é sobretudo uma exigência da Beira Interior que por uma questão de justiça merece serviços públicos de qualidade capazes de fixar pessoas e de criar emprego.
É por isso que é diferente discutir uma localização e o modo de funcionamento de um hospital, e discutir a necessidade de um serviço público de saúde que responda às pessoas. Os partidos percebem isso e foi por isso que na Assembleia Municipal da Covilhã todos, sem excepção, aprovaram por unanimidade uma moção em defesa da constituição de um Hospital Central na Covilhã. Mesmo o administrador do CHCB João Casteleiro mostrou-se satisfeito com a exigência. Ou seja, existe um consenso político e profissional quanto à necessidade de ser criado um Hospital Central na Covilhã.
Aliás, esta questão enquadra-se como uma luva na defesa dos serviços públicos no Interior e na defesa da coesão territorial em Portugal. A necessidade crescente de trazer mais pessoas para o Interior só pode ser concretizada caso existam serviços públicos de qualidade que garantam bem-estar social. E nesses serviços públicos, o de saúde é uma pedra-basilar. É por isso que a constituição de um Hospital Central na Covilhã é uma lufada de ar fresco na luta pela fixação de população no Interior em particular na Beira Interior.
E porque na Covilhã e não na Guarda ou em Castelo Branco? A Guarda e Castelo Branco têm de ter consciência que por serem sedes de distrito têm fundos e apoios financeiros e políticos diferentes dos que têm os concelhos desses distritos. Existem dados sobre isso inclusive. Mas apesar disso se há cidade que neste momento apresenta mais dinamismo sócio-econonómico à escala regional essa cidade é a Covilhã, que nem sede de distrito é. A Covilhã tem uma Faculdade de Ciências da Saúde, que está a formar médicos especializados e a constituição de um Hospital Central na Covilhã é duplamente positivo porque absorve mão-de-obra qualificada e promove parcerias com a Faculdade. Por outro lado é reconhecida internacionalmente a competência e o rigor do CHCV (http://www.urbi.ubi.pt/_urbi/pag.php?p=7761).
E para quem considerar que estes não são argumentos pertinentes ninguém pode ficar indiferente ao facto de milhares de pessoas na zona da Beira Interior terem de ir até Coimbra – duas horas de viagem! -, por não terem determinados serviços médicos na sua zona. Existe um Hospital Central em Viseu inclusive – hora e meia de viagem -, mas que abrange sobretudo a Beira Alta.
Ora se temos um Hospital Central em Coimbra que alberga toda a Beira Litoral e arredores, um Hospital Central em Viseu que alberga toda a zona da Beira Alta e arredores, porque não havemos de exigir um Hospital Central na Covilhã que abranja toda a Beira Interior – Covilhã, Fundão, Castelo Branco, Guarda etc?
É uma questão de futuro, de desenvolvimento e sobretudo de justiça!
E as pessoas sabem que este não é um golpe do PSD de Carlos Pinto ao qual todos os partidos da oposição caíram. Esta é uma exigência da Covilhã, sim, porque a Covilhã tem capacidade e dinâmica para ter Hospital Central, mas é sobretudo uma exigência da Beira Interior que por uma questão de justiça merece serviços públicos de qualidade capazes de fixar pessoas e de criar emprego.
É por isso que o Hospital Central é um combate para vencer!!
1 comentário:
Totalmente de acordo com a tua visão.
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